Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://104.156.251.59:8080/jspui/handle/123456730/171
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSantos, Leila Rocha Medrado-
dc.date.accessioned2016-11-22T21:16:39Z-
dc.date.available2016-11-22T21:16:39Z-
dc.date.issued2016-07-04-
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/123456730/171-
dc.description.abstractThis paper follows the “state, society and social policies” research line within the Interdisciplinary Graduate Program in Social Policy and Citizenship, and it is a contribution to the critique of the Brazilian civil-military dictatorship (1964/1985) and the movements arising from it, its consequences in the social policies development in the construction of the historical memory of individuals - with respect to the socio-metabolic mutation of historical subjects into goods predicates - and the possibility of forgiveness beyond the Amnesty Law (Law No. 6.683/79). This is because it is clear that this transition period in the organization of political power has not yet been overcome and understood in its entirety, even after more than 50 years of the authoritarian regime outbreak in Brazil, considering the recent antagonistic judgments handed down by the Supreme Court and the Inter-American Court of Human Rights. To encompass the key proposition in the thoughts of Hannah Arendt - that opposes power and violence, revealing the banality of evil - and the ideas of Walter Benjamin - with emphasis on theories that underlie “the concept of history”, therefore, the dialectical relationship between time and space - our intention is to elucidate the perverse logic that has trapped us in a constant present. The goal is to achieve the primary of all knowledge, that is, the understanding of this period through historical research (primary and secondary sources) and seizure of the key categories of / to conceptual analysis of the dictatorship, forgiveness and memory in reference to the three fronts: the first one deals with the culture of impunity and oblivion still engendered under the aegis of the authoritarian regime (1964-1985) and based on the amnesty law as an obstacle to criminal prosecution; the second seeks to understand the (im)possibility of generalization of forgiveness and domination without a subject; and, finally, this work will be treated from the danger of building a memory based on narratives, experiences, the playback of testimonies and files without all these going through the test of reason and public debate. Therefore, we will make use of the inductive and dialectical approach methods, which will be developed in an interdisciplinary way, since the theme interface wealth so requires. The methodology is guided by qualitative connections from historiographical review, i.e. the use of written records of historical subjects and interviews with women who have lived and narrated their experiences. They were defined from the applied content analysis through narratives and texts made by women activists who lived through the dictatorship period - key categories and numerical evaluation of the occurrence frequency of certain terms, expressions, buildings and categorized references. Senses, meanings and memories, their lines overflow time and space and provide the ability to understand the country history through individual and collective memories.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Catolica de Salvadorpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstadopt_BR
dc.subjectStatept_BR
dc.subjectAnistiapt_BR
dc.subjectAmnestypt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectMemorypt_BR
dc.subjectJustiçapt_BR
dc.subjectJusticept_BR
dc.subjectDitadurapt_BR
dc.subjectDictatorshippt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectBrazilpt_BR
dc.titleA aporia do perdão: memória, avanços e retrocesso na realidade brasileira.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7604056430663697pt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Antônio Carlos da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2735855153608701pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Maria Manuela Magalhães-
dc.contributor.referee2Campina, Ana Cláudia-
dc.contributor.referee3Rocha, Sheila Marta Carregosa-
dc.description.resumoErigida na linha de pesquisa “Estado, sociedade e políticas sociais” do programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Políticas Sociais e Cidadania, esta dissertação é uma contribuição à crítica da Ditadura civil-militar brasileira (1964/1985) e os movimentos dela resultantes, suas consequências na elaboração de políticas sociais, na construção da memória histórica dos indivíduos – com relação à mutação sociometabólica de sujeitos históricos para predicados mercadoria – e a possibilidade de perdão para além da Lei da Anistia (Lei nº 6.683/79). Isto porque, após mais de 50 anos do deflagrar do regime autoritário no Brasil, considerando as recentes decisões antagônicas proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, percebe-se que esse período de transição na organização do poder político ainda não foi superado e compreendido na sua totalidade. Ao abarcar as proposições-chave nos pensamentos de Hannah Arendt – que opõe poder a violência e desvela a banalidade do mal – e de Walter Benjamin – com ênfase nas teses que fundamentam “Sobre o conceito de história”, por conseguinte, a relação dialética entre o tempo e o espaço – nossa pretensão é elucidar a lógica perversa que tem nos aprisionado num presente constante. O objetivo é alcançar a preliminar de todo conhecimento, ou seja, a compreensão desse período por meio de pesquisa histórica (fontes primárias e secundárias) e apreensão das categorias-chave de/para análise conceitual da ditadura, perdão e memória em alusão às três frentes: a primeira trata da cultura da impunidade e do esquecimento engendrada ainda sob a égide do regime autoritário (1964-1985) e consubstanciada na Lei da Anistia como óbice à persecução penal; a segunda busca compreender a (im)possibilidade da generalização do perdão e a dominação sem sujeito; e, por fim, trata-se do perigo da construção de uma memória baseada em narrativas, vivências, reprodução de testemunhos e de arquivos sem passarem pelo crivo da razão e do debate público. Para tanto, foram utilizados os métodos de abordagem indutivo e dialético desenvolvidos interdisciplinarmente, uma vez que a riqueza de interface do tema assim o exige. A metodologia está pautada em conexões qualitativas a partir de revisão historiográfica, uso de registros escritos de sujeitos históricos e entrevistas com mulheres que viveram e narraram suas experiências. Foram delimitadas, a partir da análise de conteúdo aplicado através de narrativas e textos de mulheres militantes que viveram o período ditatorial – categorias-chave e avaliação numérica da frequência de ocorrência de determinados termos, expressões, construções e referências categorizadas.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduaçãopt_BR
dc.publisher.programPolíticas Sociais e Cidadaniapt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
SANTOS, LRM-2016.pdf1.6 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.