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dc.creatorNunes, Cláudio Pinto-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-09-24T11:37:55Z-
dc.date.available2020-09-24-
dc.date.available2020-09-24T11:37:55Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1699-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducação escolarpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleSentidos da educação escolar na perspectiva do estudante / trabalhadorpt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA partir de minha experiência como estudante de escola pública durante toda minha trajetória de formação acadêmica, em que tive de dividir o tempo de estudo com o trabalho, foi-se desenvolvendo em mim uma necessidade de compreender não apenas os motivos, mas, sobretudo, os sentidos da educação escolar na perspectiva do estudante / trabalhador. É por conta disso que o presente trabalho objetiva identificar e analisar os sentidos da educação escolar na perspectiva do estudante / trabalhador. Isto é, busca compreender por que jovens trabalhadores que já garantem o seu sustento com o esforço de seu trabalho continuam ou retomam, apesar das dificuldades, os estudos no turno noturno. Diante desse contexto a escola tem se posicionado indiferentemente – isto é, na maioria das vezes, não percebeu que o estudante / trabalhador trava, cotidianamente, uma verdadeira luta no sentido de sobreviver em sua dupla função. Por um lado, ele auspiciosamente busca somar uma bagagem teórico-prática advinda da escola, que lhe garanta um futuro mais promissor no campo profissional dos “letrados”. Por outro, ele se depara com as situações reais e inadiáveis que o impelem a dividir o tempo de estudo com o trabalho, na busca de garantir o seu sustento e ajudar o da família, na instância de defender a sua sobrevivência e existência imediatas. Assim, o universo significativo do aluno e a proposta pedagógica da escola são, de fato, irreconciliáveis, evidenciando uma situação de impessoalidade, dilemática para o aluno. A escola não tem se interessado, muitas vezes, pelo aspecto humano da questão. Para ela não tem tido relevância o conhecimento da história de vida dos educandos, suas expectativas, seu percurso escolar, profissional e familiar. Desse modo, a instituição não sabe quem são, o que sabem e o que querem aprender. Sabe-se apenas o que a ótica capitalista autoritária pretende que eles aprendam em função de seus objetivos economicistas. Não se conhece, outrossim, o que o estudante /trabalhador (trabalho formal e/ou informal) pensa acerca da escola e da educação como um todo. Quais seriam seus ideais, seus interesses e seus desejos em relação à escolarização. Ou, em outras palavras, quais seriam as razões pelas quais o trabalhador freqüenta uma escola. Qual a importância da escola para ele, que muito cedo se percebeu no meio de situações sócio-econômicas que lhe exigiram recursos financeiros que o obrigam a se afirmar profissionalmente muito antes de se tornar profissional escolarizado. Desse modo, a escola pode perder um pouco seu significado para ele, pois já é trabalhador ou pelo menos já se encaminhou para um ramo profissional independentemente de sua formação escolar. No entanto, não cabe aqui entrar no debate sociológico sob a égide da defesa da educação escolar para o trabalhador, sem levantar maiores considerações sobre a importância dessa escolarização na perspectiva do estudante que, em seu labor cotidiano, já encontrou um campo de trabalho profissional – formal ou informal – Independentemente da formação advinda da escola. O trabalho lhe propicia a obtenção de recursos financeiros que, mesmo com baixo nível de escolaridade, lhe possibilita garantir o provimento de suas necessidades básicas diárias e/ou as de sua família. É neste contexto que impera a necessidade de se compreender a escolarização sob a ótica das condições gerais de existência do estudante / trabalhador, mesmo ancorada na luta de classe intrínseca e permanente do homem sobre o homem, que se legitima, seguindo uma linha de raciocínio marxista, na exploração histórica do homem pelo homem.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinar-
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