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Campo DCValorIdioma
dc.creatorTorres, Daniela Souza-
dc.creatorBritto, Júlia Rosa Castro de-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-09-30T13:11:51Z-
dc.date.available2020-09-30-
dc.date.available2020-09-30T13:11:51Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1784-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Elaboração e aplicação da ficha de ‘Diagnóstico Preliminar e Proposta de Tratamento’, na série irmandades do arquivo da cúria Metropolitana de Salvadorpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDiagnóstico Preliminarpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.subjectCúria Metropolitana de Salvadorpt_BR
dc.titleElaboração e aplicação da ficha de ‘Diagnóstico Preliminar e Proposta de Tratamento’, na série irmandades do arquivo da cúria Metropolitana de Salvadorpt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem por objetivo apresentar relatos da experiência na aplicação da ficha diagnóstico na documentação de Irmandades. Seu objeto de estudo é a ficha “diagnóstico preliminar e proposta de tratamento”, tendo como cerne da questão a preocupação dos objetivos do relato de elaboração da ficha (padrão), uma vez que esta constitui uma obrigação para qualquer análise, bem como o percurso até este ponto e a esse formato – que não se pode dar como pronto e acabado, desde que cada documento demanda uma análise específica e apresenta problemas focados a cada suporte. Analisam-se, também, os problemas que intervieram em cada documento na trajetória da aplicação da ficha diagnóstico. Para isto, foi necessário detectar os diversos agentes de deterioração e compreender a importância da restauração e conservação dos documentos na aplicação do acervo. O acervo da Cúria Metropolitana de Salvador passou boa parte de sua história sofrendo inúmeros desgastes próprios do tempo e até o fato do prédio estar voltado para o mar constituía mais um elemento que prejudicava e danificava a estrutura do documento, denominado de suporte em sua grande maioria (papel e pergaminho), dificultando e diminuindo o seu tempo de vida. O acervo estava instalado num casarão antigo e secular, de, aproximadamente, duzentos e oitenta e cinco anos, situado nas instalações no Palácio Arquiepiscopal, na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador. É sofrível seu estado de preservação – apresenta problemas de estrutura, instalações precárias, rachaduras, infiltrações, bem como problemas de instalação elétrica e hidráulica, sem nenhum tipo de controle ou climatização adequada. Muito pelo contrário, a documentação estava exposta à poeira, alguns documentos em caixas de papelão (com altos índices de acidez), e outros empilhados e amontoados nos armários e estantes enferrujados e entregues às ações degradantes e irreparáveis dos agentes biológicos (traças, baratas, fungos e ratos), que aceleraram a degradação do acervo. Nesse mesmo ambiente, ocorreram algumas intervenções em propostas inclusas de adequação do espaço e outras intervenções equivocadas nos documentos, uma vez que as técnicas de restauração utilizadas não são mais pertinentes. O fato é que, expostos a essas condições adversas, os documentos manuscritos encontravamse em péssimo estado de conservação, necessitando – quase na totalidade do acervo – de trabalhos de conservação e restauração. Um grande número de volumes, códices e livros já atacados pelos insetos e fungos apresentam um estado que, na linguagem dos restauradores, é conhecido como “atijolados”, petrificados devidos à ação das traças. A elaboração e aplicação da ficha diagnóstico é uma etapa obrigatória no trabalho de conservação e restauração. Constitui a primeira fase de intervenção, que é o reconhecimento das obras, em particular, a série “Irmandades”. A ficha “Diagnóstico Preliminar e Proposta de Tratamento” passou por uma série de mudanças, tendo sido adaptada para as necessidades da documentação levantada. Atualmente, a ficha conta com quatro seções: a primeira, engloba o estado de conservação do documento, possibilitando um levantamento do estado da documentação (entre bom, regular, ruim, péssimo ou tijolo). Hoje, o arquivo se encontra com onze caixas - arquivos de documentos atijolados, caracterizados por ações de fungos que, ao se alimentarem da celulose, produzem uma secreção unificando as folhadas, inviabilizando, desta forma, o seu manuseio. A segunda seção propõe a identificação tópica do acervo ou as anotações, identificando a estante, caixa, ficha e caixa arquivo a ser trabalhada. No terceiro campo da ficha, que está diretamente ligada com a quarta seção e com a análise de cada documento, há a identificação de suas especificidades. Tal tratamento requereu um curso, que foi ministrado pela professora Ana Maria Villar Leite, no próprio estabelecimento do laboratório, de aprofundamento em preservação, restauração e conservação. O curso foi constituído de aulas expositivas intermediadas por debates proveitosos para o crescimento do trabalho. Dentre os aspectos tratados estavam a relação dos bens culturais, suporte dos documentos, consolidação do suporte, causas da degradação dos documentos, aparelhos de investigação e limpeza dos documentos. Todas as aulas só ocorreram devido ao material de trabalho da referida professora, já que o laboratório contava com uma grande deficiência de equipamentos, que ainda não foi solucionada por completo, levando este agravante a dificultar o tratamento do acervo. Cada documento composto de uma série, submetida a uma análise rigorosa, foi cadastrado nos campos da ficha, identificando cada técnico em seu trabalho com a documentação, e identificando o período da avaliação. A metodologia aplicada para a preparação desta comunicação, que relata este tipo de pesquisa, foi a análise das fichas e a bibliografia pertinente. O pessoal envolvido na pesquisa era constituído por coordenadores, consultoria, funcionários e estagiários. Os procedimentos utilizados consistiram na análise das fichas aplicadas ao acervo, de janeiro a junho de 2003; estudos dos projetos de implantação do Laboratório Reitor Eugênio de Andrade Veiga e bibliografia especializada. Os documentos utilizados neste trabalho compõem-se de entrevistas com os coordenadores, consultoria, funcionários e estagiários, buscando perceber como estes identificaram os problemas, o que possibilitou sugestões para a ampliação do trabalho, levantamento das fichas-diagnósticos aplicadas durante o período de janeiro a junho de 2003 e os projetos de implantação do Laboratório Reitor Eugênio de Andrade Veiga, além de bibliografia especializada. A aplicação da ficha-diagnóstico na documentação das Irmandades ensejou a identificação e um levantamento específico dos problemas existentes na série dessa documentação. Essa ficha fez parte do primeiro momento de reconhecimento da documentação da série Irmandades no acervo da Cúria Metropolitana de Salvador. Pudemos constatar, através da experiência de estágio, ao utilizar esta ficha, a sua importância para percebermos o ataque de xilófagos e o grau de degradação sofrido por cada documento em particular, podendo, assim, aplicar os métodos até o presente momento adquiridos em conservação e restauração de modo precisopt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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