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Campo DCValorIdioma
dc.creatorBritto, Júlia Rosa Castro de-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-05T12:59:19Z-
dc.date.available2020-10-05-
dc.date.available2020-10-05T12:59:19Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1794-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Fazendo a feira: a transformação do cotidiano daqueles que fizeram o Centro Comercial de Camaçaript_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCentro Comercialpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleFazendo a feira: a transformação do cotidiano daqueles que fizeram o Centro Comercial de Camaçaript_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem por objetivo compreender a percepção e a representação dos feirantes da antiga feira livre e do antigo Centro Comercial do município de Camaçari frente às mudanças do espaço físico da feira, em 26 de setembro de 2001, discutindo o período que o antecede, e o importante momento histórico que vivia o município de Camaçari naquele contexto. O suporte teórico da pesquisa consiste no depoimento de feirantes trabalhadores com mais de vinte anos e moradores da cidade, jornais, livros e artigos. O objeto deste estudo refere-se a uma dinâmica social possível de ser percebida em várias cidades brasileiras, visto que sob a perspectiva da análise de vivências, por parte da população, descortina-se um momento histórico fundamental em suas experiências urbanas: suas relações com as feiras e os feirantes em todas as regiões brasileiras. No caso específico desta pesquisa, no processo de configuração dos feirantes do antigo Centro Comercial, e todos os momentos que se interligam numa mudança como alternativa de um novo espaço, visualizado num projeto político, social e cultural para o município de Camaçari, que, juntamente com os municípios de Candeias, Itaparica, Dias D'Ávila, Salvador, São Francisco do Conde, Simões Filho e Vera Cruz constituem a Região Metropolitana de Salvador – RMS. A percepção e representação dos trabalhadores no espaço da feira livre e do Centro Comercial de Camaçari nos permitem compreender as práticas dos feirantes em suas dificuldades de configurar um único modelo de gestão, diante de uma complicada relação de poder, podendo assim entender como esses trabalhadores consolidaram e vêm administrando um modelo de trabalho dentro da feira e, desta forma, poder aprofundar os nossos estudos como esses feirantes estão se comportando diante das novas necessidades da feira criadas no decorrer das atividades, fazendo frente ao processo de modernidade que o município de Camaçari vem enfrentando com a nova administração. O estudo desenvolveu-se a partir da pesquisa de campo e da interpretação de depoimentos orais, atentando para as memórias e os esquecimentos dos depoentes, análise das referências bibliográficas e da bibliografia. Os sujeitos envolvidos na pesquisa são feirantes (homens, mulheres e idosos), que trabalharam na feira antiga, provisória e nova feira, com mais de vinte anos trabalhando nesta atividade. Pretende este projeto para a monografia, portanto, estudar as representações do feirante da nova feira de Camaçari, situada em frente à Praça Desembargador Montenegro, com a preocupação em buscar e perceber a importância desta dinâmica no processo de construção da identidade nacional e na legitimação de determinados estereótipos, discutindo os projetos de nação presentes na vivência desses homens, abrangendo o período histórico que compreende a intensificação da insatisfação na mudança da feira livre e do centro comercial – o que gerou um processo de crise no trabalho informal – sem perder a fase de sucesso dessa economia. Dentro da cidade, a feira de Camaçari tem uma dinâmica muito interessante, porque se pensarmos como ela se constituía em décadas passadas e analisarmos como esse movimento se deu dentro da cidade é fácil compreender como a sua circulação contribuiu para a formação de praças, ruas, bairros e, até mesmo, a mentalidade do povo camaçariense ao longo dos tempos. Portanto, não podemos renegá-la agora em detrimento de outros espaços construídos posteriormente à sua verdadeira importância enquanto espaço de lutas cotidianas, o que a torna o verdadeiro coração do município. A pesquisa está dividida em duas partes. A primeira, denominada “Os feirantes”, aborda o conflito e a resistência marcada pelas configurações que os feirantes criaram no sentido de relutância em aceitar os “ventos da modernidade” impostos pela administração do município. A outra parte, denominada “Origem e distribuição espacial do Centro Comercial e da feira livre de Camaçari”, discute a origem de Camaçari juntamente com o centro comercial e a feira livre, enfocando as três fases da feira velha, provisória e nova. As fontes primárias utilizadas para dialogar no texto foram entrevistas de feirantes e moradores do município e jornais, e as fontes secundárias foram livros que trabalham as questões sobre feiras e mercados. Para a realização desta pesquisa, foram utilizadas como metodologia as vertentes da história social, por entender-se que o processo histórico se dá a partir das relações humanas no “cotidiano”, o qual supera, resiste e reconfigura-se diante das situações impostas. Entendendo as transformações históricas a partir das ações de um coletivo e da práxis social, a feira contém a sua própria dinâmica, desde que nela constituiu-se um espaço de luta, uma verdadeira explosão cultural. A temática utilizada na pesquisa está pautada dentro da História Social, e conforma-se à linha de pesquisa, trabalho e classes sociais, resistências e dominação.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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