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Campo DCValorIdioma
dc.creatorTorres, Daniela Souza-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-05T17:26:57Z-
dc.date.available2020-10-05-
dc.date.available2020-10-05T17:26:57Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1798-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Rua Chile, coração da cidadept_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectRua Chilept_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleRua Chile, coração da cidadept_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoSalvador foi o segundo maior centro urbano no século XIX. Possuía uma economia agromercantil, voltada para o mercado internacional. No período entre 1890 e 1902 esta cidade se destacou entre as maiores capitais brasileiras, atraindo milhares de imigrantes, dentre eles, portugueses e espanhóis. Com este crescimento demográfico, a cidade se deparou com problemas habitacionais e de higiene (BORGES, 1993, p. 58). Mário Augusto afirma que nesses “[...] dez primeiros anos republicanos, só ingressaram na Bahia, aproximadamente, 3000 imigrantes, dentre os quais predominavam portugueses e espanhóis, que ficaram na capital e em cidades vizinhas” (SANTOS, 2001, p. 14). A sociedade soteropolitana, conforme dados do censo de 1872, estava em torno de 174.412 habitantes em 1890, e, em 1920, já alcançava o total de 283.412 habitantes. Registrando um crescimento de aproximadamente 62,50%, este aumento populacional gerava a necessidade de uma reestruturação espacial. Idealizava-se uma cidade regular, higiênica, funcional, fluida, homogenia equilibrada, sincr0ônica e gerida cientificamente. Havia uma preocupação com a estética, com uma nova imagem de uma nova nação que se constituía. Era necessário regularizar o uso dos espaços públicos, eliminar ‘tudo que faz mal aos olhos’, introduzir novos elementos de decoração, etc. Idealizava-se uma cidade branca e europeizada, mas a dificuldade estava em ser Salvador uma cidade que em 1890 aproximadamente 75% de sua população era de negros e mestiços. O ideal de cidade branca materializava-se nos bairros burgueses que se formavam” (FERNANDES e GOMES, [1991], p. 100). As ruas de Salvador foram atingidas pelo processo de modernização, a estrutura urbana foi modificada para se adequar aos ditos padrões, foram construídos cais e armazéns, no período em que se iniciaram as obras no porto (1906); e, ainda, as ruas vizinhas ao porto foram pavimentadas. Entre 1912 e 1916, as ruas foram alargadas para que fosse facilitada a passagem do bonde, avenidas foram abertas e novos edifícios foram construídos. A cidade começa a ser “organizada”, e as residências começam a se afastar dos centros comerciais. Aumentou o uso de habitação nas “lojas”3, porões e cortiços, moradias pequenas e precárias, com péssimas instalações sanitárias, subdivididas, para arcar com os aluguéis. Essa estratégia aumentava a insalubridade dos ambientes. Entre os anos de 1890 à 1900, enquanto a população do resto do Estado cresceu 9,55%, a população de Salvador já alcançava um crescimento de 18%. Com a cidade passando por um processo de “reordenamento”, os comerciantes deixam de residir maciçamente no mesmo local de trabalho, causando uma diminuição no número de imóveis residenciais, e gerando um aumento de casas comerciais nas ruas da Freguesia da Sé. A Sé, no seu vigésimo quarteirão, corresponde à rua Direita do Palácio, atual rua Chile, que se transformava como espaço caracterizado pela presença de casas de comércio: “Podemos aventar a hipótese de que as ruas circunvizinhas da Direita do Palácio estavam, por sua vez, sendo ocupadas pelos comerciantes e escritórios de profissionais liberais, o que, aliás, era encontrado no mesmo local, com esses habitantes, na alvorada do século XX” (NASCIMENTO, 1986, p. 71).pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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