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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Marcela Mary José da-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-20T11:28:21Z-
dc.date.available2020-10-20-
dc.date.available2020-10-20T11:28:21Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1881-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- A fome de poder e o rastro da desigualdade social no Brasil. a interpretação de Raymundo Faoropt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesigualdade Socialpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleA fome de poder e o rastro da desigualdade social no Brasil. a interpretação de Raymundo Faoropt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoIntérprete pouco estudado, pouco ouvido ou conhecido Faoro foi um desses brasileiros falante de nós, sobre nossas histórias e ocultados por elas. Brasileiros falando do Brasil, dessa nossa história cheia de lacunas, fantasmas e heróis e mistérios. Nesse labirinto, construído na base do silêncio, é um exercício falar sobre a construção de nossa identidade, falar do que ainda não é memória, pelo menos não para muitos. O livro Os donos do poder se torna o nosso fio de Ariadne na (re) construção (ou desconstrução) da história desse tempo-espaço, chamado Brasil. Assim como Teseu, esse brasileiro, jurista, debruçou-se sobre a nossa história, com o intuito de buscar nos rastros quase apagados, pistas que explicassem nosso atual estado de “desenvolvimento”, ou melhor, de pertencimento ao círculo dos países, na atualidade, chamados de emergentes. Arriscou-se a encontrar pela frente o nosso Minotauro: nós mesmos. Centrado no desejo não só de conhecer, mas também de entender os condicionantes históricos do patronato brasileiro, Faoro analisa, como que fazendo uma árvore genealógica das desigualdades do Brasil, costurando aspectos culturais, sociológicos, antropológicos, políticos e econômicos, os cenários que deram volume, significado e sentido à nossa identidade individual e coletiva, demonstrando expressões de poder em todas as formas de organização pelas quais o Brasil passou, identificando os elementos das desigualdades, políticas, econômicas, étnicas e de gênero. O caminho eleito por Faoro para analisar o patronato brasileiro foi o da análise da evolução da economia portuguesa desde o século XII, ocupando-se, prioritariamente, em desmistificar a experiência feudal lusa. Portugal não consumou uma experiência clássica de feudalismo, visto que o mercantilismo já batia às portas da nobreza, e a produção agrícola interna já tinha como foco o comércio. Esse perfil começava a esboçar uma estrutura peculiar para a economia lusa, e já se desenham os três elementos fundadores dessa peculiaridade: o patrimonialismo, o estamento e o capitalismo politicamente orientado, que são elementos chaves para a compreensão das desigualdades sociais geradas em Portugal e trazidas nas naus para o Brasil. Aqui, encontraram o solo fértil, fácil e rico, propício à sua reprodução, sobre vários aspectos. É praticamente impossível falar de um desses elementos sem tocar no outro, tamanha a interdependência entre eles na construção e na manutenção de um cenário propício às relações do poder daquela época e que forjaram, é bom salientar, a nossa experiência de identidade, desigualdade e poder até os dias de hoje.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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