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Campo DCValorIdioma
dc.creatorMelo Neto, Antônio de Pádua-
dc.creatorOliveira, Thiago Tavares Nunes de-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-20T19:33:31Z-
dc.date.available2020-10-20-
dc.date.available2020-10-20T19:33:31Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1908-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- A exclusão digital e os desafios para a inserção do Brasil na era da informaçãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectExclusão Digitalpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleA exclusão digital e os desafios para a inserção do Brasil na era da informaçãopt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA exclusão é um fenômeno próprio das sociedades humanas cindidas em classes sociais. Na raiz da divisão de classes está a desigual apropriação dos bens naturais e dos produtos do trabalho do homem. Assim sendo, as diferentes formas de propriedade estão intrinsecamente conectadas a uma determinada divisão de classes de uma formação social específica. O capitalismo é a mais desenvolvida sociedade de classes da história humana. Nele, a propriedade privada possui status central, sendo ela a base sobre a qual se dá a acumulação de capital. O próprio capital, entendido aqui enquanto relação social de produção e não enquanto um bem que é utilizado na produção, caracteriza-se, na aparência, pela relação de troca entre dois proprietários (um comprando a força de trabalho do outro). Entretanto, a existência de uma classe social que venda a sua capacidade de trabalho para garantir a sua sobrevivência (o proletariado) e de outra classe social (a burguesia) que possui, ou seja, monopoliza os meios e instrumentos de produção e que compra a força de trabalho dos outros não é algo dado, nem tão pouco “natural” (MARX, 1996a; MARX, 1996b). O encontro dessas duas classes sociais no mercado só foi possível mediante um violento processo de exclusão do campesinato e de outros grupos sociais do acesso à terra livre e a outros meios de produção. A formação do capitalismo é a formação de uma classe social excluída do acesso aos meios de produção, e, portanto, das ferramentas da sobrevivência, justamente porque esses meios transformaram-se, não por acaso, em propriedade privada. Essa classe de desprovidos, para sobreviver, deve vender a sua última propriedade: sua própria capacidade de trabalho. O desenvolvimento do capitalismo é o processo contínuo (embora não-linear) de expropriação e de exclusão dos trabalhadores da posse dos meios de produção e dos seus próprios produtos (que são transformados em mercadoria). Portanto, a exclusão é, dentro do quadro de desenvolvimento do capitalismo, característica genético-estrutural. O desenvolvimento do capitalismo entre as nações não se deu e não se dá da mesma forma e na mesma intensidade. A sua concretização no plano internacional é desigual e combinada. Assim, a exclusão no capitalismo se manifesta entre classes sociais e entre nações. O processo de exclusão de algumas nações dos frutos do desenvolvimento é conhecido, na literatura econômica e sociológica, como subdesenvolvimento. O subdesenvolvimento significa, de fato, o não desenvolvimento. As sociedades subdesenvolvidas dependem do acesso aos meios de produção avançados produzidos nos países desenvolvidos. A dependência associada à exclusão causa enormes problemas sociais nas sociedades subdesenvolvidas, fomentando, dentro dessas sociedades, o surgimento de formas mais cruéis e devastadoras de exclusão social não encontradas na exclusão “clássica” do capitalismo (SMITH, 1988). Processos intensos de favelização, pobreza absoluta e fome crônica são apenas algumas das características marcantes da exclusão social que se estrutura na periferia do sistema capitalista global, ou seja, nos países subdesenvolvidos. Muito embora essas formas radicais de exclusão possam ser encontradas até mesmo nos núcleos capitalistas mais desenvolvidos, somente na periferia elas são intrinsecamente articuladas com o processo de reprodução das relações sociais. Isso significa, em outras palavras, que a superação da exclusão social na periferia capitalista só pode ser levada a cabo com um projeto de superação do subdesenvolvimento.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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