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Campo DCValorIdioma
dc.creatorPaula, Ercília Maria Angeli Teixeira de-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-10-26T12:47:28Z-
dc.date.available2020-10-26-
dc.date.available2020-10-26T12:47:28Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/1962-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Fome de viver e aprender na escola do hospital: um estudo de caso da escola para crianças e adolescentes internados no hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce na cidade de Salvador / Bapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subjectIrmã Dulcept_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleFome de viver e aprender na escola do hospital: um estudo de caso da escola para crianças e adolescentes internados no hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce na cidade de Salvador / Bapt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoEste trabalho é referente à pesquisa de Doutorado que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia PPGE/FACED/UFBA. Esta pesquisa é um estudo de caso e tem como objetivo estudar a práxis pedagógica de professoras hospitalares que educam crianças e adolescentes hospitalizados na escola do Hospital da Criança das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) na cidade de Salvador/BA. A pesquisa também objetiva estudar a política de sentido expressa nos currículos organizados por essas professoras e analisar o impacto desse currículo para os alunos hospitalizados que freqüentam as aulas no hospital. Esta escola nasceu de uma solicitação da equipe médica do Hospital da Criança da OSID, a qual sentia a necessidade de um atendimento educativo para seus pacientes. O contrato de parceria foi assinado entre o Hospital e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura da cidade de Salvador, através do Projeto “Vida e Saúde”. Desde outubro de 2001, duas professoras efetivas da prefeitura, da Coordenação Regional de Educação (C.R.E.) Cidade Baixa, estão trabalhando com as crianças e adolescentes que pertencem a dois grupos: o grupo de educação infantil, que atende crianças de 4 a 6 anos de idade, e o grupo do ensino fundamental e médio, com crianças e adolescentes de 7 a 17 anos de idade. Nesse trabalho, tem sido possível evidenciar que a maioria das crianças internadas são pertencentes às camadas menos privilegiadas da população, e em relação às questões educacionais, o perfil de escolaridade desses alunos é bem diverso: alguns têm dificuldades de freqüentar as escolas regulares em função de internações freqüentes; alguns deixaram de freqüentar a escola devido a estas internações; outros estão defasados na sua escolarização e outros, apesar de sofrerem internações, não têm seus processos de escolarização alterados e mostram-se alunos bastante preocupados com a continuidade de seus processos de escolarização. Na escola do hospital há uma infinidade de situações, patologias e condições de vida que geram processos de escolarização bem diversificados. Essa diversidade é significativa na construção do currículo, a qual enriquece o contato entre os alunos. Essas diferenças não estão dissociadas da identidade que esses alunos apresentam, que é a capacidade de resiliência e adaptação ao contexto. De acordo com Junior (2001), resiliência é o modo como os indivíduos se adaptam às diferentes situações. Essa característica pode variar de pessoa para pessoa, de circunstância para circunstância, assim como por períodos. Ou seja, às vezes, uma pessoa pode estar bem adaptada em uma esfera social e encontrar dificuldades na área acadêmica, como em outros momentos, esta mesma pessoa pode ser mais vulnerável a esta área e apresentar uma dificuldade maior com a área social. No contexto hospitalar, essas adaptações e a capacidade de conviver com as adversidades, estão sempre presentes, tanto para as crianças, como para com os adultos que com elas trabalham. É muito difícil encontrar, no hospital, crianças e adolescentes que não enfrentem o processo de adoecimento com maestria. Esses pacientes mirins buscam recuperar-se de forma rápida para poderem voltar às atividades que realizavam anteriormente à internação. Existem algumas exceções, nos casos mais graves, quando os pacientes ficam muito debilitados e não têm força física para resistir à patologia e às condições que a doença lhes impõe. Nesses casos, os processos de resistência e enfrentamento são mais delicados, mas, de forma geral, crianças e adolescentes hospitalizados têm um “gosto” especial pela vida e muita vontade de aprender. Apesar de todas as adversidades que enfrentam no hospital e fora dele, devido a múltiplos aspectos como: doenças, procedimentos dolorosos, medicações constantes, afastamento de seus familiares, da vida social, de suas escolas de origem, dentre várias outras questões, as crianças e adolescentes hospitalizados lutam muito por suas vidas, enfrentam suas dificuldades e mostram grande interesse pela escola. Por isso o tema deste trabalho: “fome de viver e aprender”, pois a vida, para esses alunos, é um ideal perseguido a cada dia e, nesta pesquisa, a presença desses alunos na escola do hospital tem demonstrado que a aprendizagem também faz parte de seus projetos de vida.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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