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Campo DCValorIdioma
dc.creatorOliveira, Marcos Brandão de-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-04T11:59:56Z-
dc.date.available2020-11-04-
dc.date.available2020-11-04T11:59:56Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2084-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Formação do contador: sua contribuição nos processos decisórios em empresas com fins lucrativos em Salvadorpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEmpresaspt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleFormação do contador: sua contribuição nos processos decisórios em empresas com fins lucrativos em Salvadorpt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoO interesse pelo campo temático, inserido neste projeto de pesquisa, nasce a partir das experiências adquiridas com a prática do ofício da administração de empresas em organizações privadas com fins lucrativos, atuando como gestor, conjugadas à prática pedagógica no ensino superior de Ciências Contábeis da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), na disciplina Administração Financeira e Orçamento Empresarial. A dedicação exclusiva, atualmente, à condição de docente no Ensino Superior aproximoume dessa iniciativa de pesquisa, pela percepção da importância fundamental da formação acadêmica do aluno do curso de Ciências Contábeis para o desempenho eficiente de sua profissão, sobretudo para aqueles que irão desempenhar suas atividades em empresas privadas e com fins lucrativos. Nesse sentido, a investigação procurará responder às causas pelas quais despertam as inquietudes por parte dos administradores dessas organizações no que diz respeito à participação do contador, incipiente, e em alguns casos quase nula, na maioria dos processos de decisões estratégicas das empresas. Isoladamente, os administradores fazem esse papel muitas vezes levando as empresas a uma condição menos competitiva comparativamente a situações em que as decisões fossem tomadas juntamente ao contador. Essa é a percepção real, no âmbito das organizações empresariais, do perfil do contador diante de processos decisórios. Em linhas gerais, esse é o problema inicial a ser investigado e originará o objeto de estudo contido neste projeto de pesquisa. O estudo que se pretende desenvolver por intermédio dessa iniciativa de investigação científica aponta em duas direções: A primeira relaciona-se à importância da formação acadêmica do futuro contador, a partir de uma adequação do currículo do curso de Ciências Contábeis, contemporizando os conteúdos a serem administrados, proporcionando ao aluno-sujeito uma maior interação entre a vida acadêmica e a sua prática, promovendo uma visão crítica acerca do valor da sua profissão. Neste sentido, a pesquisa buscará investigar a formação do estudante de Ciências Contábeis, numa perspectiva teórico-prática conectada à realidade das empresas, utilizando as estratégias interdisciplinares como formadoras de uma consciência profissional do futuro contador que atenda, no seu ofício, às expectativas das organizações empresariais. Ou seja, pretende-se investigar sobre a importância de uma formação acadêmica não-fragmentada, buscando o significado da adequação do currículo à realidade do futuro contador, bem como analisar os aspectos relacionados à construção do conhecimento pela valorização individual e coletiva do aluno-ser humano sistematizando os contextos, os quais estão inseridos os conteúdos dentro do curso de Ciências Contábeis da UCSal, diante das novas tecnologias intelectuais integrantes do processo de ensino. A segunda direção deverá demonstrar a possível contribuição do contador, a partir de um novo perfil participativo durante o processo de tomada de decisões estratégicas, nas empresas privadas, juntamente à administração. Nesse contexto, a investigação permitirá propor reflexões acerca dos supostos benefícios a serem evidenciados com o novo posicionamento do contador – ir além das questões internas às empresas com fins lucrativos em nossa capital, já que, no âmbito externo a essas organizações, observa-se que existe uma problemática social de falta de oportunidade de emprego, inclusive para contadores recém-formados. Por outro lado, é compreensível que, para boa parte das empresas privadas, o crescimento das organizações, de forma a contribuir muitas vezes para o desenvolvimento econômico regional, poderá reverter em benefícios diretos para a sociedade, mesmo que com naturezas e intensidades diferenciadas socialmente. O cenário econômico atual, baseado no molde da globalização, indica, para as empresas nacionais com finalidades lucrativas, um novo paradigma de competitividade, considerando a entrada de produtos e/ou serviços advindos de organizações estrangeiras concorrentes. Essa nova realidade pressiona as primeiras a disponibilizarem, aos seus mercados regionais, produtos e/ou serviços de forma a contemplarem os níveis de exigência dos consumidores através de adequados padrões de qualidade, preços, prazos, dentre outros requisitos. Nesse sentido, as empresas acabam dependendo cada vez mais de modelos gerenciais de vanguarda que garantam a continuidade das mesmas, aumentando seus níveis de competitividade e buscando patamares mais produtivos. Para se consagrarem como vencedoras, as empresas ampliam os níveis de exigência com seus profissionais, visando ao alcance de melhores resultados com menores custos. Observa-se que é imposta às empresas de uma maneira geral uma nova cultura organizacional, exigindo dos seus colaboradores um perfil mais participativo e pró-ativo, permitindo um modelo gerencial eficaz. A administração contemporânea por parte das organizações empresariais aponta para o caminho da interação entre os departamentos como uma estratégia eficiente para a obtenção de resultados maiores através do trabalho em equipe, a profissionais agindo individualmente. Lembrando Edna Heidbreder, que cita a Psicologia da Gestalt: “[...] a Gestalt, é importante observar, é um todo que não é apenas a soma das partes”. (WERTHEIMER, 1910). Na prática vivenciada ao longo de dez anos na iniciativa privada, atuando inclusive como gestor em algumas empresas, pude ratificar a Teoria Geral da Administração, obtendo resultados mais rentáveis a partir de trabalhos sistematizados com a efetiva interação de todos os setores da empresa, valorizando cada rotina e maximizando a eficiência da organização como um todo. Entretanto, em diversas circunstâncias, pude observar inúmeros exemplos do distanciamento do modelo participativo de gestão, aqui concebido como ideal para que as empresas permaneçam competitivas no mercado diante do cenário atual globalizado. É bem verdade que as rotinas de alguns departamentos passaram a ter um ritmo mais acelerado frente às necessidades operacionais das unidades produtivas em atenderem suas demandas com produtos e/ou serviços dentro das suas especificações de qualidade, preço, prazo de entrega e demais características mercadológicas atuais. Fazendo um recorte no universo das organizações privadas no Brasil e reportando-me às empresas com fins lucrativos em Salvador, seja as do setor industrial / comercial, seja prestadora de serviços, observa-se que as rotinas do profissional da área de contabilidade dessas empresas estão voltadas, quase que exclusivamente, ao registro de fatos contábeis decorrentes das atividades de cada empresa. A princípio, pude perceber que tais atribuições do contador estão direcionadas a atender às exigências do Fisco. De fato, a fiscalização do governo nas empresas, quer na esfera municipal, estadual ou federal exige das mesmas uma prestação de contas por meio de demonstrativos contábeis que justifiquem as movimentações operacionais e que, do ponto de vista fiscal, apresentem as declarações de impostos dentro dos prazos e demais critérios definidos na legislação compatível ao tipo de empresa relacionada. Esse processo diário de contabilização de fatos geradores faz com que o contador desenvolva suas atividades dando uma prioridade às exigências fiscais e deixando de lado o perfil participativo e pró-ativo deste profissional no processo administrativo da empresa, sobretudo no que diz respeito aos processos de tomada de decisão. Associando o papel do contador à teoria taylorista da divisão do trabalho, lembramos Frederick Winslow Taylor em Princípios da Administração Científica (1911), referendado por Benedicto Silva: A técnica taylorista de administração desdobra-se em duas técnicas ou práticas complementares, a saber: em primeiro lugar, a descoberta experimental do melhor meio e do momento azado para executar cada operação ou parte de operação [...] em segundo lugar, uma nova divisão do trabalho entre a administração e os trabalhadores, cabendo àquela a responsabilidade de descobrir os melhores meios de realizar as diferentes operações ou movimentos, de planejar as operações, de colocar à disposição dos trabalhadores, no momento azado e no local próprio, em quantidades adequadas, os materiais, equipamentos e instruções, e outros fatores necessários de trabalho. (SILVA, 1960, 25). Sabe-se que a eficácia das decisões tomadas pela Administração da Empresa, sobretudo as relacionadas a investimentos de recursos, está vinculada às informações produzidas via análises de demonstrativos contábeis, ou seja, o processo está condicionado à disponibilidade dos documentos elaborados pelo contador. No entanto, observa-se uma certa desvinculação desse profissional com as rotinas estratégicas para tomada de decisão nas empresas em seu contexto macro. Por outro lado, comprovou-se que esta atuação basicamente operacional do contador não se restringe apenas aos que são colaboradores das instituições, como também aos prestadores de serviços terceirizados. O tomador do serviço geralmente recebe, como principal produto dos escritórios de contabilidade contratados, relatórios, que em primeira instância atendem apenas às prerrogativas fiscais. Nesse sentido, a investigação poderá demonstrar o possível incremento para essas empresas, na medida em que encontrem no contador um profissional com uma visão diferenciada, pautada na inter-relação de conhecimentos para elaboração de estratégias empresariais, estabelecendo uma participação efetiva junto à administração e adotando, assim, um perfil pró-ativo e participativo do ponto de vista gerencial. O crescente nível de competitividade, sobretudo no atual cenário econômico globalizado, exige uma nova dinâmica na gestão empresarial. Nesse contexto, a administração participativa abre uma grande oportunidade para o contador se engajar nesse processo. O direcionamento a ser tomado pelas empresas que pretendem atingir resultados satisfatórios requer um planejamento estratégico para a organização dentro de uma visão integrada em todos os setores, sendo que o contador, além de elaborar todos os demonstrativos que baseiam as decisões de investimentos, precisa ter um posicionamento junto à administração, participando e assessorando a tomada de decisões. O contador, no exercício de suas atribuições, fornece ferramentas imprescindíveis para que o administrador possa executar sua atividade de controle, subsidiando, conseqüentemente, o planejamento, a organização e a direção das empresas. No entanto, eventualmente o administrador não está habilitado para, através dos demonstrativos elaborados pela contabilidade, ter uma leitura efetiva da real situação financeira da empresa. Nesse caso, a assessoria do contador é fundamental para traduzir determinadas informações relevantes ao processo decisório no que tange à manutenção da saúde financeira da empresa, bem como à ampliação de seus investimentos. O que nos causa um certo desconforto, sobretudo nos últimos dez anos, é não saber o que leva o contador a não assumir uma postura de apoio à gestão estratégica do negócio, já que estamos raciocinando no sentido da importância da sua participação nos processos decisórios de empresas com fins lucrativos em Salvador. Em outras palavras, no âmbito dessa problematização é que se delimita como objeto da pesquisa o estudo das possíveis causas que levam o contador a permanecer à margem dos processos decisórios nas empresas com finalidades lucrativas em Salvador.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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