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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSantos, Tatiana Moraes-
dc.creatorFialho, Nadia Hage-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-16T17:25:00Z-
dc.date.available2020-11-16-
dc.date.available2020-11-16T17:25:00Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2219-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Saúde mental, organização e condições de trabalho docente: o debate contemporâneopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleSaúde mental, organização e condições de trabalho docente: o debate contemporâneopt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA atividade docente vem sofrendo uma série de impactos que tanto envolvem a sua imagem como os controles exercidos sobre ela, sem que haja correspondência quanto à melhoria na organização do trabalho ou nas condições de trabalho. Atingido pelas perdas salariais, o professor sente, também, que as reformas educacionais atuais – já amplamente criticadas por especialistas – apontam para um aumento do controle sobre o seu trabalho sem corresponder a um controle pelo aumento da qualidade na Educação, mas, principalmente, ao controle de prazos e pressão por índices de aprovação de alunos. Autores como Gentilli (1996) e Kruppa (2001), analisando o cenário atual, observam que a maioria das reformas no ensino está em sintonia com tentativas do Estado de se adequar à concepção de produtividade e às alterações no mundo do trabalho, características das reformas neoliberais. É pertinente supor, portanto, que muitas das queixas dos professores em relação à organização e condições de trabalho têm estreita relação com o contexto mais amplo de reformas econômicas e educacionais. As políticas educacionais, no contexto atual, são resultado de pressões exercidas tanto pelo Banco Mundial, como por outras instituições internacionais para a redefinição do papel do Estado nos setores econômicos e sociais (KRUPPA, 2001). Esse novo perfil do Estado inclui o abandono de antigas funções de providência e a incorporação de novas funções reguladoras, tais como a implantação de políticas de avaliação e regulação dos cursos, o processo de descentralização administrativa e financeira do ensino médio e fundamental, assim como o rígido sistema de controle de recursos orçamentários e de pessoal da Educação Superior. Segundo Gentili (1996), o neoliberalismo identifica a crise educacional brasileira como uma crise de qualidade, decorrente da improdutividade que caracteriza as práticas pedagógicas e a gestão administrativa da grande maioria dos estabelecimentos escolares, necessitando, neste caso, de que as instituições escolares venham a ser pensadas e avaliadas como se fossem empresas produtivas. Dessa forma, o processo atual de reestruturação educacional compreende a escola como produtora de um tipo específico de mercadoria (o conhecimento, o aluno escolarizado e o currículo) e, como conseqüência, suas práticas devem estar submetidas aos mesmos critérios de avaliação que se aplicam em toda empresa, ou seja, dinamismo, eficiência e flexibilidade. As críticas feitas às políticas educacionais (KRUPPA, 2001; GENTILLI, 1996) podem significar novas formas de pressão sobre o professor, uma vez que se exige qualificação e intensificação de trabalho sem que realmente se tenha investido em tempo, qualificação e remuneração adequada para os educadores. Assim, na abordagem da saúde mental do professor deve-se levar em consideração as particularidades do trabalho docente, procurando compreendê-las sempre incluídas no cenário atual de políticas educacionais. Codo e Vasques-Menezes (1999) consideram que o ofício do educador guarda em si muitas especificidades. A extração da mais-valia, por exemplo, é indireta, diferenciando-o sobremaneira dos outros trabalhadores. Soratto e Olivier- Heckler (1999) apontam outra especificidade: o vínculo afetivo, sem o qual a atividade educacional torna-se impossível. Para estas autoras, esse investimento afetivo diferencia o professor de outras categorias profissionais, especialmente daquelas que envolvem uma rígida divisão das etapas de produção.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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