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Campo DCValorIdioma
dc.creatorBilitário, Roberta Ribeiro-
dc.creatorStahlmann, Fernanda-
dc.creatorCruz, Jefferson Bruno Ribeiro Lima da-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-17T16:49:28Z-
dc.date.available2020-11-17-
dc.date.available2020-11-17T16:49:28Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2246-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Acidentes por queimaduras em criançaspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAcidentespt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleAcidentes por queimaduras em criançaspt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoOs acidentes, em geral, constituem uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo mundo, muito embora possam ser evitados. Segundo Schvartsman (1994), o acidente não ocorre simplesmente; ele é resultante de um conjunto de fatores ligados ao hóspede suscetível, ao agente lesivo e ao ambiente inseguro. Quando este hóspede é uma criança, a incidência e a distribuição dos acidentes variam consideravelmente. Carvalho (1997) aponta que a criança faz parte do grupo mais vulnerável para a ocorrência dos acidentes, considerando sua limitação física, sensorial, psicomotora e cognitiva própria da faixa etária. Além desses aspectos, baseando-se em Baracat et al (2000), constituem ainda fatores predisponentes o nível socioeconômico da família, a supervisão inadequada, o estresse familiar e as condições impróprias de moradia. Estudo realizado por Fonseca et al (2002) sobre os fatores de risco para injúrias acidentais em pré-escolares mostra que 48,4% das 620 crianças estudadas sofreram pelo menos uma injúria acidental, sendo que os principais fatores predisponentes foram as condições de moradia, principalmente a construção de tijolo com injúrias cerca de 40% superior, e o fato de possuir um ou mais irmãos menores, que apresentou a taxa de 30% maior de injúrias acidentais. Dentre os acidentes que ocorrem na infância, este estudo enfocará a queimadura por ser considerada um trauma muito grave, pois, segundo Rossi et al (1998), além dos problemas físicos que podem levar o paciente à morte, pode acarretar outros problemas de ordem psicológica e social. Em todo o mundo, as crianças são as vítimas mais freqüentes dos acidentes por queimaduras. A causa óbvia é a própria infância, inexperiência, incapacidade de identificar e avaliar o perigo, curiosidade e muita atividade. (MARIANI, 1994). No Brasil, segundo Costa et al (1999), as queimaduras constituem, nas diferentes idades, a terceira causa de morte por acidentes e a segunda em menores de quatro anos. Pesquisa realizada por Jukemura (2000), em Carapicuiba (SP), confirma esta incidência. Em 889 casos de crianças vítimas de acidentes, 3,6% eram por queimaduras. Em relação à faixa etária, houve predomínio de queimaduras (81,2%) nas crianças menores de quatro anos de idade. As lesões térmicas produzidas por escaldaduras são as mais comuns, especialmente em menores de cinco anos. (COSTA et al, 1999). A água quente pode causar escaldamento grave e muito doloroso, às vezes levando a muito tempo de internação e incapacitação, além do trauma psicológico. Para Junior (1980), a vítima infantil típica de uma queimadura por escaldamento é uma criança deambulante com menos de três anos de idade, que puxa uma cafeteira fervendo do fogão sobre sua cabeça ou face anterior do tórax. Ou, ocasionalmente, uma criança que entra numa banheira de água escaldante deixada por um adulto descuidado. As queimaduras por chamas são mais comuns em crianças acima de três anos, estando envolvidos em 60% das vezes objetos inflamáveis. Os agentes mais comumente responsáveis pela ignição de chamas são fósforos, aquecedores, fogueiras e fogões. (JUNIOR, 1980). As queimaduras elétricas são graves, não devido à extensão, mas por atingirem camadas muito profundas do revestimento corpóreo, comprometendo grandes vasos sanguíneos. Normalmente, são responsáveis por amputação de membros e outras seqüelas, além da alta morbidade. (MACEDO, 1999). Segundo Macedo (1999), as queimaduras causadas por substâncias químicas são geralmente pouco extensas, porém profundas, causando seqüelas visíveis e marcantes. Para Curreri (1980), este tipo de lesão ocorre mais freqüentemente em ambientes domésticos após exposição acidental a bases (limpadores de esgotos e removedores de tintas), fenóis (desodorantes e desinfetantes) e ácido sulfúrico (limpadores de vasos sanitários). Estudo entre 537 crianças e adolescentes vítimas de acidentes por queimaduras, realizado no Hospital João XXIII da Universidade Federal de Minas Gerais, por Costa et al (1999), apresentou o predomínio de crianças menores de dez anos (76%). Destas, o maior grupo (36%) tinha entre dois e seis anos de idade. Quanto aos agentes, a maioria das queimaduras, em 60% dos casos, foi produzida por escaldaduras; 29%, por chamas e os 14% restante englobaram outros agentes, como eletricidade, contato com sólidos aquecidos e produtos químicos. A criança permanecia sem companhia de um responsável, no domicílio, em 32% dos casos. Percebeu-se, também, que 74 % dos acidentes ocorreram dentro de casa, sendo que 59% na cozinha. Baracat et al (2000) realizaram estudo em Campinas (SP) com 3.214 crianças vítimas de acidentes, onde 1,7% sofreram queimaduras. Destas, 85,7% foram provocadas por energia térmica, 10,7% por energia química e 3,6% por corrente elétrica, destacando-se a faixa etária menor de cinco anos, com 64,3% dos casos. Neste estudo, entre as queimaduras por energia térmica, 44% foram devidas a líquidos quentes, 35% a chamas e 21% a contato com superfícies quentes. Todos os aspectos são relevantes quando se estudam acidentes, entretanto, os fatores predisponentes merecem atenção especial para a investigação. Baracat et al (2000) apontam a importância da identificação dos riscos de acidentes por queimaduras, de acordo com o estágio de desenvolvimento da criança e dos hábitos comportamentais, para que se possa definir um programa de prevenção dirigido à faixa etária em questão, considerando as características da personalidade de algumas crianças como: hiperatividade, agressividade e distração, e também as diferentes competências cognitivas, perceptivas e motoras. Refletindo nestes estudos e nas complicações que trazem para as crianças as queimaduras, no que se refere à permanência hospitalar elevada, aliada à dor e às seqüelas físicas e emocionais, decidimos realizar esta pesquisa com o objetivo de conhecer e descrever os principais fatores desencadeadores de acidentes por queimaduras em crianças de zero a cinco anos de idade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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