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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSantana, Alexandra Vieira de Carvalho-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-17T19:32:10Z-
dc.date.available2020-11-17-
dc.date.available2020-11-17T19:32:10Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2271-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- A busca do negro pela liberdade e o surgimento das relações de produção capitalista no sertão baiano, 1871-1910pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectNegropt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleA busca do negro pela liberdade e o surgimento das relações de produção capitalista no sertão baiano, 1871-1910pt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA nossa contemporaneidade representa um marco na historiografia brasileira, pois os diversos grupos marginalizados (mulher, negro, homossexuais...) desta sociedade passaram a ser entendidos e analisados por alguns pesquisadores enquanto agentes formadores da própria história, os quais compõem direta e indiretamente a história da humanidade. Em meio a essas categorias de análises encontramos o negro cativo, responsável pela construção, política, social, econômica e até mesmo cultural de um povo. A escravidão no Brasil foi muito analisada na perspectiva do negro enquanto um ser passivo, visto como alguém que recebe obedientemente as ordens do seu senhor, sem nenhuma reação contrária. O negro escravizado, assim como o seu senhor, roubou, furtou e armou estratégias de negociação, em vista da melhoria e da transformação de sua realidade. Essas ações dos negros, muito discutidas por Chalhoub e João Reis, acentuaram-se na proporção em que os ideais republicanos foram se expandindo entre os brancos, mestiços e negros, mas, principalmente, no momento em que esses homens e mulheres negros decidiram se organizar por meio dos quilombos ou mesmo por desejos e utopias semelhantes, as quais tinham como objetivo principal, a liberdade – seja ela através da força ou da negociação com seus senhores. Mas poucos pesquisadores se questionam sobre como ficou a mentalidade, o sustento e as relações familiares do negro, momentos antes e, principalmente, após a abolição. Muitos só sabiam trabalhar na agricultura, nas atividades domésticas das fazendas, no plantio e na colheita do algodão ou mesmo na criação de gado, como aconteceu em Feira de Santana – sem nenhuma especialização ou conhecimento (mesmo que primário) do trabalho fabril que estava sendo instituído em 1910 – quando as indústrias estavam se infiltrando paulatinamente no sertão baiano, marcadamente com a construção de estradas de ferro. Hebe Maria Mattos (1998) analisa o fim da escravidão no Brasil, evidenciando o significado da liberdade na perspectiva do negro escravizado e recém-liberto. Essa autora faz um bom uso das fontes das quais trabalham tanto a diversidade quanto a relação dessas mesmas fontes, no intuito de desvendar a postura do negro frente à uma sociedade que, a todo o momento, desvalorizava sua identidade e, ao mesmo tempo, suga toda a sua força de trabalho. Essa pesquisadora elucida aspectos como: a multiplicidade das relações de trabalho; as “bases político e culturais da ideologia de branqueamento; e também a da centralidade de um debate sobre direitos civis que mal se anunciava em profundidade, iria conjugar-se com a demanda de direitos políticos sociais desencadeados pela república”. (MATTOS, 1998, p. 14). Neste trabalho a relação familiar é abordada com uma visão de mundo diferente da linha de Gilberto Freyre, que busca entender o negro a partir da família patriarcal. Hebe Mattos percebe a relação dos escravos a partir deles mesmos e os apresenta como capazes de produzirem suas próprias culturas familiares, sem se construírem a partir da cultura da Casa Grande. Isso ocorre por intermédio da cautelosa análise da autora sobre as fontes, extraindo o número de filhos, idade, casamentos e inventários. As idéias de Hebe serão fundamentais para a construção deste trabalho, pois ela pesquisa o cotidiano do negro numa sociedade em que o branco é visto como superior a qualquer outra raça, mas, mesmo com esse fator étnico de impedimento do negro na reformulação do País, esse grupo excluído consegue, com muita luta, adquirir a sua liberdade e, com muita dificuldade, se inserir nas relações sociais, mesmo com restrições e preconceitos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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