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Campo DCValorIdioma
dc.creatorVeiga, Benedito José de Araújo-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-18T13:39:05Z-
dc.date.accessioned2020-11-18T13:39:25Z-
dc.date.available2020-11-18-
dc.date.available2020-11-18T13:39:05Z-
dc.date.available2020-11-18T13:39:25Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2279-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Da fome de democracia na década de 60: Jorge Amado e a censurapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleDa fome de democracia na década de 60: Jorge Amado e a censurapt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA tarefa visa a levantar a vida literária baiana, na década de 60 do século XX, tomando como referência os periódicos, a produção literária publicada e sua recepção crítica, capazes de permitir o resgate da memória cultural de uma época. O Projeto vincula-se à linha de pesquisa “documentos da memória cultural”, sem ser esquecido o enfoque da recepção crítica, tomando de partida os delineamentos de Hans Robert Jauss, na procura de redesenhar a historiografia literária, com a presença marcante da relação dialógica entre o leitor e o texto. Essas duas vertentes – a memória cultural e a recepção crítica – irão permitir o pensar cuidadoso sobre o espaço cultural baiano em um momento de crise, de retomadas e de queda: a década de 60 vista sob os parâmetros internacionais, brasileiros e baianos. Numa primeira etapa, o Projeto preocupa-se em proceder ao resgate de documentos literários em periódicos (jornais e revistas) publicados na Bahia, durante a década de 60, na tentativa de se ler uma época a partir de fontes primárias, sem deixar de marcar os diversos crivos de outras versões já existentes. Ainda nesse momento, no respeito às teses básicas da recepção crítica, não é esquecido o levantamento cultural da época, registrado nos periódicos, acatando-se as premissas preliminares: de que a natureza eminentemente histórica da literatura se manifesta durante o processo de recepção e efeito de uma obra; de que cada leitor pode reagir, individualmente, a um texto, mas a recepção é um fato social: em vez do leitor real, com suas idiossincrasias e particularidades, o que se procura é o leitor, com seu virtual saber prévio de um código literário vigente; de que o estudioso se interessa com a reconstituição do horizonte de expectativas, a fim de estabelecer o relacionamento da obra com o seu público; de que o texto explicita sua historicidade, respondendo a novas questões em épocas distintas, ao mesmo tempo, essas novas questões respondidas contrariam a idéia de estar o texto possuído por um presente atemporal, com um sentido fixado para sempre. A preocupação principal, portanto, é fazer do instante do aparecimento das obras um momento marcado por suas contingências de lugar e de época, sem, no entanto, deixar de lado que, como ensina Dominique Maingueneau, em O Contexto da Obra Literária: “[...] o ‘contexto’ da obra literária não é somente a sociedade considerada em sua globalidade, mas, em primeiro lugar, o ‘campo literário’, que obedece a regras específicas [...]” (MAINGUENEAU, 1995, p. 27). A indicação de “vida literária baiana” respeita a trilha seguida por Brito Broca, em A Vida Literária no Brasil – 1900, que realiza trabalho similar a este Projeto, na amplitude, porém, do período correspondente entre a última década do final do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, em sua visão caracterizada “[...] propriamente pela fase de remodelação do Rio de Janeiro [...]”. O autor, em sua linguagem presa à crítica erudita do momento, escreve que vida literária e literatura, embora “[...] ambas se toquem e se confundam, por vezes, há entre elas a diferença que vai da literatura estudada em termos de vida social para a literatura em termos de estilística” (BROCA, 1960). O ponto basilar do Projeto pretende encaixar-se no programa de reabilitação dos periódicos nacionais, meta primeira do I Encontro Nacional de Pesquisadores em Periódicos Literários – I ENPEL, realizado entre 20 e 21 de agosto de 2002, em Porto Alegre, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, no qual as idéias deste estudo foram apresentadas, através da comunicação “Memória da vida literária baiana na década de 60”.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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