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Campo DCValorIdioma
dc.creatorRocha, Maria José Campos-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-23T11:32:02Z-
dc.date.available2020-11-23-
dc.date.available2020-11-23T11:32:02Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2305-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Mais uma fábula esópicapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFábulapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleMais uma fábula esópicapt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA presença de livros intitulados como Fábulas de Esopo nas livrarias da cidade de Salvador e, também, de outros Estados brasileiros é, ao mesmo tempo, acolhedora e instigante. Acolhedora porque as bonitas capas coloridas com animais vestidos como gente chamam a atenção das crianças e até de alguns adolescentes e adultos, instigante pelo questionamento imposto quanto à origem desses textos e sua utilização nas instituições escola e família. Alguns desses livros são traduções, para o português, de compilações estrangeiras, e têm o selo de editoras renomadas, possuem uma introdução e prefácios dignos de respeito intelectual pelo apuro das informações veiculadas, além da qualidade do material e dos apelos visuais e táteis. São livros bons de manusear. Além desses livros que parecem mais dedicados às crianças, há, também, embora em poucas livrarias, as fábulas de Monteiro Lobato, as fábulas de Millor Fernandes, já encontradas nas redes telemáticas e a grata surpresa de um texto provocador de Jô Soares, intitulado "A raposa e as uvas", desfabulando, publicado na revista VEJA de 01 de abril de 1999. Esta presença constante das fábulas nas livrarias e a sua inclusão em alguns livros didáticos do ensino fundamental e médio aguçam nos professores e pesquisadores de textos o interesse pelo diálogo e compartilhamento. Como o Núcleo de Estudos da Análise do Discurso (NEAD) elaborou, com alguns dos seus membros, um projeto intitulado Estudo Diacrônico da Fábula: da Antigüidade Clássica à Modernidade Brasileira, parece pertinente investigar a fábula esópica com o objetivo de dialogar com os professores pesquisadores e alunos sobre as fábulas consideradas de Esopo, assunto tão antigo e tão contemporâneo pela sua presença na sociedade e pela sua temática. Esta comunicação centra-se em alguns aspectos da figura de Esopo, sua suposta época histórica e, na perspectiva da Análise de Discurso, de linha francesa, faz uma leitura da fábula O rouxinol e a andorinha (Aηδων και χελιδών) do antigo escravo frígio. O corpus selecionado se encontra no livro Èsope, Fable, Texte établi et traduit par Émile Chambry, Edition Les Belles Lettres, quatrième tirage, Paris, 1985 e corresponde na organização geral, à fábula de número 9, do mesmo livro. Investigar as fábulas esópicas conduz sempre a uma atmosfera de instabilidade e ao gosto de lidar com o insólito. Isto porque o nome de Esopo é envolto em lendas ao mesmo tempo em que é atestado por historiadores renomados. Heródoto (484 – 420 a.C.) confirma a existência de Esopo e chega a narrar a sua história de vida na corte de Iadmon, como companheiro de escravatura da formosa cortesã Ródope, detalhando, ainda, a morte trágica e injusta de Esopo em Delfos. É do conhecer de todos o quanto os historiadores da Antigüidade, inclusive o "pai da história", não consultavam as referências e se atinham à autoridade da tradição. Aristóteles, na sua Arte Retórica (ΤΕXΝΗ ΡΗΤΟΡΙΚΗ), (338 ou 336 a.C.), livro segundo, capítulo XX, cita nominalmente Esopo e narra uma fábula dirigida aos sâmios pelo escravo frígio, como exemplo de cautela, mesmo em situação de dificuldade. Plutarco disputa com Heródoto no tocante às versões existentes sobre a morte de Esopo em Delfos. A tradição o apresenta com um físico deformado e feio, mas portador de extraordinária sabedoria. O tempo não permite acompanhar o imaginário social grego no referente à figura física de Esopo. Afirmam os estudiosos ter Esopo existido no séc. VII a.C.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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