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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAbbade, Celina Márcia de Souza-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-23T17:14:36Z-
dc.date.available2020-11-23-
dc.date.available2020-11-23T17:14:36Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2314-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Alguns costumes alimentares da sociedade portuguesa medievalpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSociedade Portuguesapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleAlguns costumes alimentares da sociedade portuguesa medievalpt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoEsse trabalho não é uma tese ou dissertação. Trata-se de algumas informações e curiosidades acerca da alimentação medieval da nobreza portuguesa para observarmos que, desde aquela época, como agora, existiam contrastes sociais. Escolheu-se aqui falar sobre esse assunto, primeiramente devido ao tema dessa VI SEMOC, em uma época em que o Brasil se mobiliza e se une com o programa Fome Zero, do Governo Federal. E, também, porque temos estudado, ao longo dos últimos anos, o léxico da culinária portuguesa e, conseqüentemente, enveredado pela cultura e hábitos alimentares de quem utilizava as receitas culinárias estudadas por meio do contato com o primeiro livro manuscrito de cozinha portuguesa conhecido até o momento. Trata-se do Manuscrito I-E 33 da Biblioteca Nacional de Nápoles, erradamente designado por Tratado di Cucina Spagnuolo, conhecido como O Livro de Cozinha da Infanta D. Maria de Portugal, cuja edição crítica mais completa foi publicada em Coimbra, em 1967, aos cuidados de Giacinto Manuppella e Salvador Dias Arnaut. Um códice que, apesar dos problemas paleográficos e cronológicos que levanta, é deveras valioso, contribuindo não só para o vocabulário histórico da linguagem nacional, como também mostrando um lado importante da vida social que é a arte de cozinhar e bem comer, numa época da história nacional portuguesa da qual muito pouco se conhece e cujo mais antigo documento impresso de receitas culinárias, não é anterior a 1680 – A Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues. A alimentação de um povo diz muito mais do que se imagina a respeito do mesmo. O permitido, o proibido, o que faz bem, o que faz mal, todos esses fatores gastronômicos estão ligados à cultura e à sociedade de cada povo. Enquanto no ocidente o leite é fonte de vitamina durante toda a nossa existência, no oriente ele é importante e necessário apenas durante a amamentação. Saber qual o alimento certo ou errado, nutritivo ou não vai depender muito da época em que se encontra, da sociedade em que está, da cultura a que o povo pertence e dos hábitos alimentares aprendidos na família de cada um. O alimento une as pessoas por meio de ritos e cerimônias, religiosos ou sociais. Em qualquer realização do coletivo, o alimento tem seu papel importante. Indo muito mais além do que a função primordial de saciar a fome por sobrevivência, o alimento tem uma participação especial na vida de todas as pessoas. As misturas de sabores, as formas variadas de cozimento e os rituais exercidos com a participação do mesmo mostram a sua função social. Atualmente, em nossa sociedade, o alimento está presente em qualquer evento, seja em uma missa católica com a simbologia do pão e vinho, seja nas oferendas aos deuses nos cultos afrobaianos, seja no bolo de aniversário repartido entre os convivas, seja em um jantar de negócios ou comemorações, seja na hora do almoço quando a família se reúne, seja em um restaurante ao lado de um amigo e cercado por estranhos, e assim por diante. Em qualquer lugar, em todos os momentos, o alimento está presente. Portugal, País independente desde 1143, possui uma significativa tradição culinária. Muitas receitas atuais baseiam-se em pratos que já existiram em séculos anteriores. É uma pena que o terremoto de 1755, além de ter destruído inúmeras vidas, tenha deixado em suas chamas as cinzas do passado português, com a destruição dos monumentos e livros sobre os mais variados assuntos, incluindo, sem dúvida, a culinária. Lendo-se as receitas do Livro de Cozinha da Infanta D. Maria pode-se observar o quanto eram fartas as mesas nobres da época, o quanto a caça tinha valor e como os alimentos eram abundantes nos pratos portugueses medievais. Mesmo sabendo que as receitas teriam sido escritas no século XVI, muitas delas são cópias de receitas mais antigas. E como qualquer outro caderno de receitas, nada prova que, desde muito antes desse século, já se comiam determinados alimentos existentes no Livro de Cozinha da Infanta D. Maria.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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