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Campo DCValorIdioma
dc.creatorAbbade, Celina Márcia de Souza-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-23T17:44:57Z-
dc.date.available2020-11-23-
dc.date.available2020-11-23T17:44:57Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2316-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Os campos lexicais do vocabulário do livro de cozinha da infanta D. Mariapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVocabuláriopt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleOs campos lexicais do vocabulário do livro de cozinha da infanta D. Mariapt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoA futura tese de doutorado tem como objetivo fazer um estudo lexicológico através do levantamento das lexias encontradas no Livro de Cozinha da Infanta D. Maria, buscando-se os campos lexicais que possam absorver essas lexias. O interesse pelo estudo do vocabulário quinhentista relativo à cozinha surgiu primeiramente da curiosidade despertada ao se entrar em contato com o primeiro livro manuscrito de cozinha portuguesa conhecido até o momento. Trata-se do Manuscrito I-E 33 da Biblioteca Nacional de Nápoles, erradamente designado por Trattato di Cucina Spagnuolo, conhecido como O Livro de Cozinha da Infanta D. Maria de Portugal, cuja edição crítica mais completa foi publicada em Coimbra, em 1967, aos cuidados de Giacinto Manuppella e Salvador Dias Arnaut. A partir de O Livro de Cozinha da Infanta D. Maria (ms. I- E- 33 da Biblioteca Nacional de Nápoles), através da edição crítica de Giacinto Manuppella, procura-se fazer um estudo lexicológico, em uma perspectiva diacrônica estrutural, enfocando-se os campos lexicais. Após a organização e o levantamento das lexias a serem trabalhadas, faz-se a análise das mesmas. O objetivo desse trabalho é apresentar uma estruturação diacrônica do léxico de cozinha existente no texto de base, organizando essas lexias em seus respectivos campos lexicais, mostrando assim que é possível se fazer também um estudo funcional do léxico de uma língua através da teoria dos campos lexicais proposta por Eugenio Coseriu. Com base nessa teoria, as lexias foram organizadas em macrocampos (alimentos preparados, ações, utensílios, ingredientes, unidades de peso e medida e qualificadores), subdividindo-se cada macrocampo em microcampos. Vale ressaltar que a estrutura do macrocampo das lexias ainda se encontra em fase de definição. Após esse levantamento, que já soma um total de 400 lexias, as mesmas serão reorganizadas. A metodologia utilizada está sendo a seguinte: 1) em cada campo lexical apresentar-se-á a significação dos exemplos, sempre a partir do texto das edições selecionadas para documentação do corpus; 2) para fazer-se o levantamento dos campos lexicais, partir-se-á, primeiramente, do fichamento das lexias nas sessenta e uma receitas do Livro de cozinha; 3) seguir-se-á a consulta a alguns dicionários sincrônicos de língua portuguesa, estendendo-se a consulta aos dicionários etimológicos; 4) as lexias serão separadas por campos lexicais; 5) corpus será dividido em macrocampos: utensílios, pesos e medidas, ingredientes, alimentos preparados, ações, qualificadores; 6) cada um desses macro-campos dividir-se-á em micro-campos; 7) na organização das entradas lexicais, registrar-se-ão as lexias na grafia moderna, mantendo-se, entretanto, nos exemplos a grafia correspondente ao período do texto de amostragem. Incluir-se-á ao conceito das mesmas as suas respectivas etimologias e século em que foram utilizadas, quando encontrado. Como a temática central do encontro é Fome de Quê?, vale lembrar que, através do estudo lexicológico de uma língua, pode-se conhecer muito mais do que se imagina a respeito dos modos e costumes do povo que fala essa língua e, assim, entender as suas necessidades, podendo compreender as suas carências naquela época, buscando-se desse, modo, interagir com os desafios da sociedade atual. Falar da alimentação de um povo é também falar da sua história. Os hábitos alimentares revelam as condições de vida de uma família, de uma localidade, de uma nação. A necessidade diária do ser humano de alimentar seu corpo fez com que fizesse do momento da alimentação um momento festivo e de comemorações. E as lexias utilizadas para realizar esses rituais variam de povo para povo ou de época para época. Um livro caseiro de receitas é sempre a compilação de cópias de receitas que agradaram e foram passadas de uma geração à outra. Nunca se terá a certeza da época em que primeiro se executou tal receita, pelo menos com base nesse tipo de livro caseiro. A importância do livro em questão é justamente saber que no século XVI aquelas receitas existiram, ainda que não se saiba desde quando.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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