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Campo DCValorIdioma
dc.creatorBrandão, Fabrício dos Santos-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-25T17:21:09Z-
dc.date.available2020-11-25-
dc.date.available2020-11-25T17:21:09Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2354-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Musas sem máscaras: as vozes da revolução presentes no diálogo entre o imaginário popular e o real nos anos 60 e 70pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVozespt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleMusas sem máscaras: as vozes da revolução presentes no diálogo entre o imaginário popular e o real nos anos 60 e 70pt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho visa a construir – a partir da narrativa de Sônia Coutinho – um esquema de leitura da figura feminina no espaço social, procurando delimitar o tempo e o espaço em que se processam as representações sócio-políticas da mulher por meio do fazer literário. Para isto, foi necessária uma abordagem histórico-literária do comportamento feminino na luta pela sua inserção social nas décadas de 60 e 70 em diferentes espaços: Salvador e Rio de Janeiro. Nesta abordagem, traça-se uma ponte social e política na obra Atire em Sofia, estabelecendo um paralelo com os movimentos sociais, entre eles o movimento feminista que via o trabalho remunerado como um meio de emancipação da mulher diante da subordinação à família e às atividades domésticas. A partir desta relação busca-se entender o que é este ser mulher. Ao analisar esse livro faz-se uma ligação entre a condição da mulher e a questão de gênero, destacando quais as construções sociais históricas aprendidas pela mulher no sistema dominante daquela época e como as personagens situam-se na identidade de gênero. De fato, a sociedade pré e pós-movimento feminista incorporou as mulheres como indivíduos responsáveis por muitas transformações, mas estas transformações sempre foram vistas pela dicotomia do ser homem e do ser mulher. Isto porque ao homem era concedido o título de chefe familiar, única autoridade reconhecida e incontestada. E para as mulheres, na maioria, a situação de trabalhadoras não era reconhecida como parte da população economicamente ativa – sua participação social reduzia-se ao papel de mantenedoras do equilíbrio doméstico familiar. Dessa maneira, as mulheres acabavam assimilando valores a elas designados pela sociedade burguesa, acentuando cada vez mais o preconceito de gênero, que coloca sempre homens e mulheres entre diferentes paradigmas de condutas e comportamento. Atire em Sofia traz para o âmbito tanto da literatura como para a história um novo paradigma, isso porque, ao tratar do fazer literário, a escritora vai acrescentar à narrativa valores até o momento não vistos nesse processo de criação literária. A exemplo disso, a inserção de vários narradores que se auto-avaliam, se autoquestionam e também aos outros, buscando a todo o momento respostas para o que está acontecendo na sociedade, na tentativa de mudá-la e de nos revelar de maneira imediata a resposta final da trama a partir da análise feita por cada personagem. Nessa perspectiva, Sônia Coutinho constrói o espaço da narrativa em dois enfoques: um, aberto – rua e bares de Salvador e Rio de Janeiro (momento em que as personagens discutem os valores da sociedade), e um fechado – apartamentos, hotéis e a introspecção das personagens (seu espaço interior colocado como auto-análise). Para a literatura, este permear traçou um perfil moderno para o romance em que a autora situa a ação da obra como uma espécie de catarse, evidenciando o sofrimento da mulher na busca por sua inserção social desde os anos 60 e 70 para cá. Um outro prisma pode ser notado nitidamente, o fazer história. É por meio desta que a escritora vai situar a obra sob a forma de denúncia e relato da sociedade da época, assim como as mudanças provocadas pelo movimento feminista. Na obra, evidencia-se como a sociedade patriarcal ficou chocada ao ver as mulheres romperem com as atividades restringidas ao lar, o casamento, a família, a conduta e o comportamento feminino para a época – na tentativa de conquistar o trabalho, a universidade e, até mesmo, a política.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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