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Campo DCValorIdioma
dc.creatorSantos, Diana Anunciação-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2020-11-26T18:51:24Z-
dc.date.available2020-11-26-
dc.date.available2020-11-26T18:51:24Z-
dc.date.issued2003-10-
dc.identifier.isbn85-88480-18-12-
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2384-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- A marcha dos sem-terra a Brasília na formação do espaço público nacionalpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSem-Terrapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.titleA marcha dos sem-terra a Brasília na formação do espaço público nacionalpt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoO tratamento da questão agrária no Brasil sempre foi qualificador da democracia e da natureza de um projeto de desenvolvimento nacional desigual e autoritário no País. A hegemonia de um pensamento social sobre as classes trabalhadoras urbanas dificultou a compreensão do papel de outros atores sociais igualmente importantes na formação da sociedade brasileira, como os trabalhadores rurais. Alguns processos recentes, como o esgotamento do pacto corporativo do Estado nacional desenvolvimentista; a crise do sindicalismo; a formação de um espaço público ampliado no contexto da redemocratização do País (que resultaram da ação desses atores em luta) fizeram emergir novos atores na cena nacional. Estes atores inovaram as formas de fazer política e de construção de novas arenas de negociação, o que acarretou no surgimento da prática de uma nova pedagogia política na construção de projetos alternativos, como o MST – protagonizador de um dos mais importantes movimentos de enfrentamento da questão social da América Latina (IVO, 2002). Este projeto propõe-se a analisar o papel do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra – MST na formação de um novo espaço público e na sua capacidade de produzir políticas públicas transversais de caráter mais amplo, como condição de inserção para os trabalhadores rurais, no combate à pobreza e no enfrentamento da desigualdade fundiária (IVO, 2002). Entendemos por espaço público, segundo as idéias de Habermas e Hannah Arendt, o lugar da ação que mobiliza toda uma gama de artefatos e equipamentos do pensamento e da atividade, cujo objeto é a elaboração de um acordo fundado sobre um uso “livre e público da razão”. Portanto, o espaço público é o mediador entre o sistema político, os setores privados e da sociedade em si, isto é, dos sistemas de ação funcionalmente especificados. Assim, a ação necessita da esfera pública para se revelar, evitando a manipulação do discurso e a instrumentalização de si própria (JOSEPH, 1999). Portanto, esta pesquisa centra sua análise na reconstituição dos atores sociais conforme um tipo de ação concreta e mobilização feito pelo MST – “A Marcha Nacional por Reforma Agrária, Emprego e Justiça”, realizada no ano de 1997, rumo a Brasília, entendida como uma nova pedagogia política do movimento; além da construção do processo de negociação, interpretado como a capacidade do movimento e das instâncias governamentais em produzirem políticas universais de enfrentamento das desigualdades de acesso à terra, como um novo modo de fazer política. A ‘marcha’ é uma forma de ação que busca novas estratégias de luta e de conquista, ou seja, busca o apoio de toda a sociedade, assim como artistas e autoridades políticas, pois proporciona o contato direto entre o próprio movimento (MST) e toda a sociedade, reforçando a solidariedade entre os mesmos. Os valores sociais são fortalecidos, praticados, propagados e projetados como a única saída para a construção de uma sociedade diferente. Para os integrantes do MST, a marcha, que é o último recurso de ação, é a melhor maneira de se conhecer a realidade vivida por toda população brasileira, sendo, portanto, uma forma de denúncia dos males sociais. Efetivamente através da ‘marcha’ os sem-terra desenvolvem novas estratégias de luta e de conquista, ampliando uma pedagogia política que externaliza para o conjunto da sociedade a condição de necessidade, visões de mundo e uma nova forma de sentir e de fazer política.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueVIpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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