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dc.creatorSampaio, Luísa Dantas-
dc.date.accessioned2021-01-06T12:40:25Z-
dc.date.available2021-01-06-
dc.date.available2021-01-06T12:40:25Z-
dc.date.issued2020-12-18-
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/2744-
dc.description.abstract¿Pueden los estereotipos morales y de género presentes en la sociedad brasileña, cuando inseridos en el sistema de justicia criminal, ser un factor que causa la regionalización de mujeres cuando son estas sujeto pasivo en crímenes contra la libertad sexual? A partir de esta pregunta se desarrolló la presente pesquisa. La desigualdad de género está arraigada en la estructura social, que ocasiona una invisibilidad de actos discriminatorios en los procedimientos del proceso penal, de manera que se demuestra pertinente estudiarla, vez que es aún una cuestión que presenta grande espacio para discusión. En este sentido, se demostró relevante analizar la influencia que este fenómeno ejerce en la actuación de los agentes jurídicos que se encargan de los crímenes de género, en los cuales la mujer es víctima, principalmente en los crímenes contra la libertad sexual, donde la palabra de la ofendida es normalmente el único medio de prueba existente, aún más se si tiene en consideración el gran número de casos y las diversas consecuencias dañosas que acarrean, consecuencias estas intensificadas por la victimización secundaria. De ese modo, se objetivó identificar los estereotipos de género y morales atribuidos históricamente a la mujer en la sociedad brasileña, demostrando que estas están presentes también en el sistema de justicia criminal. En este sentido, fue estudiada la construcción social del concepto de género y de la discriminación contra la mujer como una consecuencia de eso; además, fue demostrada la manera como esa discriminación se manifesta en el sistema de justicia criminal. Aún, se buscó comprender los delitos contra la libertad sexual, a partir de la perspectiva de que esta es una violencia de género; para tal fue inicialmente analizado el bien jurídicamente tutelado en estos delitos, a partir de la Ley 12.1015/2009 y, en según momento, fue presentada la violación de la libertad sexual como fruto de la dominación del género masculino sobre el femenino. A continuación, se seguio a la identificación del papel desempeñado por la víctima en el proceso penal y la descripción de la victimización institucional, a través del estudio de la evolución de la función del ofendido en el desarrollo del proceso criminal y demostración del hecho de la victimización institucional a través de los estereótipos morales y de género que acarrean en el descrédito de la palabra de la mujer víctima de crimen contra la libertad sexual. Por fin, fueron tejidas consideraciones finales sobre la manera como la construcción social de los géneros has imposto sobre la mujer estigmas que siguen presentes, también en el ámbito del sistema de justicia criminal, causando una segunda violencia contra la mujer víctima, principalmente cuando la acción delictuosa soportada inicialmente atentó contra la libertad sexual de ella, lo que hace que sea necesario una deconstrucción de la impresión creada sobre el género feminino a través de los estereotipos morales que les fueran atribuidos, resultando en una cuestión sobre el camino apropiado para alcanzar este objetivo, una vez que es el próprio sistema responsable por la tutela de los derechos de estas mujeres el responsable por la violencia, que muchas veces es normalizada. Para el desarrollo de este trabajo fue utilizada la metodología de la revisión bibliográfica y documental, con enfoque en los autores y autoras dedicados al estudio de la discriminación de género, y en la legislación penal y procesual penal brasileña.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstereótipospt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectCrimes contra liberdade sexualpt_BR
dc.subjectSistema judicial criminalpt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.titleEstereótipos morais e de gênero como fator revitimizante da mulher nos delitos contra a liberdade sexualpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.advisor1Araújo, Fábio Roque da Silva-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Melo, Marcos Luiz Alves de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee2Ramiro, Fábio Moreira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.description.resumoPodem os estereótipos morais e de gênero presentes na sociedade brasileira, quando inseridos no sistema de justiça criminal, ser um fator que causa a revitimização de mulheres quando são essas sujeito passivo em crimes contra a liberdade sexual? A partir desta pergunta se desenvolveu a presente pesquisa. A desigualdade de gênero está arraigada na estrutura social, o que ocasiona uma invisibilidade de práticas discriminatórias nos procedimentos do processo penal, de modo que se demonstra pertinente o seu estudo, sendo ainda uma questão que apresenta grande espaço para discussão. Nesse sentido, mostrou-se relevante analisar a influência que este fenômeno exerce na atuação dos agentes jurídicos que atuam em crimes de gênero, em que a mulher é vítima, mormente nos crimes contra a liberdade sexual, onde a palavra da ofendida geralmente é o único meio de prova existente, considerando-se ainda o alto número de casos e as diversas consequências danosas que acarretam, consequências estas intensificadas pela vitimização secundária. Deste modo, objetivou-se identificar os estereótipos de gênero e morais atribuídos historicamente à mulher na sociedade brasileira, demonstrando que estes estão presentes também no sistema judicial criminal. Nesse sentido, foi estudada a construção social do conceito de gênero e a discriminação contra a mulher como consequência disso; além disso, foi demonstrada a forma como essa discriminação se manifesta no sistema judicial criminal. Ainda, buscou-se compreender os delitos contra a liberdade sexual, a partir da perspectiva de serem estes uma violência de gênero; para tal, foi inicialmente analisado o bem juridicamente tutelado nesses delitos, a partir da Lei no 12.015/2009 e, em segundo momento, apresentada a violência contra a liberdade sexual como fruto da dominação do gênero masculino sobre o feminino. Após, seguiu-se para a identificação do papel desempenhado pela vítima no processo penal e descrição da vitimização institucional, através do estudo da evolução da função do ofendido no desenvolvimento do processo criminal e demonstração da ocorrência da vitimização institucional através dos estereótipos morais e de gênero que acarretam na descredibilidade da palavra da mulher vítima de crime contra a liberdade sexual. Por fim, foram tecidas considerações finais sobre a forma como a construção social dos gêneros impôs sobre a mulher estigmas que seguem presentes, também no âmbito do sistema judicial criminal, causando uma segunda violência contra a mulher vítima, mormente quando a ação delituosa suportada inicialmente atentou contra a sua liberdade sexual, o que faz necessário uma desconstrução da impressão criada sobre o gênero feminino através dos estereótipos que lhes foram atribuídos, culminando em questionamento sobre o caminho apropriado para alcançar tal objetivo, visto que é o próprio sistema responsável pela tutela dos direitos destas mulheres o responsável pela violência, que por vezes é normalizada. Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia da revisão bibliográfica e documental, com foco em autores e autoras dedicados ao estudo da discriminação de gênero e na legislação penal e processual penal brasileira.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)pt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.cnpqDireitopt_BR
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