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Campo DCValorIdioma
dc.creatorGomes, Rosana Costa-
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador-
dc.date.accessioned2021-01-21T14:56:09Z-
dc.date.available2021-01-21-
dc.date.available2021-01-21T14:56:09Z-
dc.date.issued2007-10-
dc.identifier.issn978-85-88480-26-1pt_BR
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/3158-
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica - Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentávelpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectAmbientept_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.title“A maré taí!”: o caminho da vida das marisqueiras de salinas da margarida: 1960-2000pt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científica (10: 2007: Salvador, Ba)pt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa se refere ao cotidiano das marisqueiras de Salinas da Margarida, município localizado no Recôncavo Sul da Bahia, situado na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, na Baía de Todos os Santos. A mariscagem feita por estas mulheres é uma prática que consiste no processo de catar pequenas conchas nas areias das praias, das quais são retirados os mariscos, conhecidos no local como chumbinho ou sarnabitinga. Esta atividade envolve relações de trabalho em grupo, que perpetua uma tradição marcada por aspectos próprios, referenciando a luta pela sobrevivência das marisqueiras e suas famílias. A exploração de fontes orais foi um importante suporte na pesquisa, pois permitiu a compreensão do viver das marisqueiras, dos seus costumes, os mecanismos de socialização, como a prática da mariscagem é passada de geração para geração, as formas utilizadas na superação das dificuldades, seus sonhos, desilusões e as mudanças sócio-geográficas ocorridas na cidade que interferiram na mariscagem. As marisqueiras inseridas na abordagem da história regional, com suas histórias de vida que retratam o concreto do cotidiano e a especificidade da singularidade de suas práticas de vida, contribuem para a totalidade da história local. O mar, como patrimônio comum, é palco da permanência dessas famílias que vivem dos mariscos. É no espaço das areias das praias embebidas pelas lamas dos manguezais, que elas se lançam vivificando uma tradição que lhes foi passada por gerações de outrora. Mesmo com o avanço tecnológico no campo da ciência moderna, e diante da evolução urbana pela qual Salinas da Margarida tem atingido no contexto da globalização, a arte de mariscar não perdeu importância na vida dessas mulheres, que se engajam com vigor na sedenta peleja em prol da sustentação de suas vidas. Não obstante os avanços contemporâneos, o mar ainda é a referência central da sobrevivência de muitas famílias salinenses. As marisqueiras marcam a sua existência ao atuar com destreza para conciliar o seu trabalho a outras ocupações associadas ao seu cotidiano, criam mecanismos para se harmonizarem num relacionamento equilibrado com a sociedade que as cercam e a natureza das marés que demarca o seu tempo de trabalho, sem negligenciarem com outras referências de tempo que confrontam com os cultivados por elas nas marés. Pesquisar o trabalho e as vivências destas mulheres foi antes de tudo uma tentativa de proporcionar uma maior conscientização da importância deste trabalho no âmbito da comunidade, e congratulá-las quanto à força e o vigor da dignidade de viverem em função de um trabalho honesto e enriquecedor da cultura local.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.citation.issueXpt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
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