Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/4789
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorNicola, Alexandra de-
dc.date.accessioned2022-06-03T15:12:40Z-
dc.date.available2022-06-03-
dc.date.available2022-06-03T15:12:40Z-
dc.date.issued2022-03-30-
dc.identifier.urihttp://104.156.251.59:8080/jspui/handle/prefix/4789-
dc.description.abstractThis research addresses the right to the city in the Party dimension, as conceived by Henri Lefebvre (2001), the city being built by discontinuities and ruptures, by convergence and divergences of groups that are rivals in their love for it in the dispute of agendas that move between their use value and their exchange value. The Party, with a capital P, as the author puts it, implies the use, enjoyment, and appropriation of the city in its fullness, which thus provides affective and political relations in cultural practices as an expression of urban life. And the Party, here, is a strategy of struggle and resistance in defense of public spaces for meeting, leisure, contemplation, religious practices, preservation of material and symbolic values and political dispute: the party for the Party. Like large laboratories, the Brazilian cities of São Paulo (State of São Paulo) and Salvador (State of Bahia) presented two cases of struggle and resistance movements that transformed public and private spaces into municipal parks – Parque Augusta and Parque em Rede Pedra de Xangô, respectively –, demonstrating that the right to the city, in current times, present urban reform imperatives that go far beyond the demand for housing and urban services. The research presents a snapshot of how affective and political engagements took place to conquer public spaces, having Lawrence Grossberg’s (2012) notion of affection as a central theoretical reference, a constitutive force of articulation of desires and transformative forces. Through bibliographic research and interviews, maps of importance and affections were prepared with a view to understanding what mobilized the actors to engage. Social mobilization is presented based on the theory of José Bernardo Toro (2005), intertwined with the discussion of rationality and emotions by Humberto Maturana (1997). Finally, the struggle and resistance movements and the disputes evidenced are discussed from the perspective of Viveiros (2020), by transversal axes that bring the right to the city in the relationship between scales and mutual constitution of civil society and the State from interactions, articulations, convergences, divergences, and conflicts. This view is also made through categories that analyze the formation and articulation of agents; the construction of political ethical principles and the formation of collective identities; the arenas and disputes of agendas; and the lexicon dispute in urban politics. The results show that the shared imagination of a totally green park without buildings and overcoming racism and religious intolerance ancewith a sacred The Afro-Brazilian space being demarcated and preserved has become reality through the articulation of affections and desires factors who, in turn, putthem in articulation with the close and distantorder, exercise their rights to the city and the Party.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDireito à cidadept_BR
dc.subjectFestapt_BR
dc.subjectMapa de afetospt_BR
dc.subjectTerritorialidadespt_BR
dc.subjectMobilidade socialpt_BR
dc.subjectParque Augustapt_BR
dc.subjectParque em Rede Pedra de Xangôpt_BR
dc.subjectMapa de importânciapt_BR
dc.titleDireito à cidade como lugar de Festa: afetos engajados no Parque Augusta, em São Paulo/SP, e no Parque em Rede Pedra de Xangô, em Salvador/BApt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.advisor1Oliveira, Liana Silvia de Viveiros e-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Jesus, Liliane Vasconcelos de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee2Cruz, Leandro de Sousa-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho de pesquisa aborda o direito à cidade na dimensão de Festa, conforme concebe Henri Lefebvre (2001), sendo a cidade construída por descontinuidades e rupturas, por convergências e divergências de grupos que rivalizam seu amor por ela na disputa de agendas que transitam entre seu valor de uso e o valor de troca. A Festa, com letra maiúscula, assim como a coloca o autor, implica no uso, fruição e apropriação da cidade em sua plenitude que assim proporciona relações afetivas e políticas nas práticas culturais, como expressão de vida urbana. E a festa, aqui, é estratégia de luta e resistência em defesa de espaços públicos para o encontro, lazer, contemplação, práticas religiosas, preservação de valores materiais e simbólicos e disputa política: a festa para a Festa. Como um grande laboratório, as cidades de São Paulo/SP e Salvador/BA ofereceram dois casos de movimentos de luta e resistência que transformaram espaços privado e público em parques municipais - Parque Augusta e Parque em Rede Pedra de Xangô, respectivamente -, demonstrando que o direito à cidade em tempos atuais coloca imperativos de reforma urbana muito além da demanda por moradia e serviços urbanos. A pesquisa traz um recorte de como se deram os engajamentos afetivos e políticos para as conquistas dos espaços públicos, tendo por referencial teórico central a noção de afeto de Lawrence Grossberg (2012), força constitutiva de articular desejos e articuladora de forças transformadoras. Por meio de pesquisa bibliográfica e entrevistas, foram elaborados mapas de importância e de afetos para entender o que mobilizou os atores ao engajamento. A mobilização social é aqui apresentada pela teoria de José Bernardo Toro (2005), entrelaçada pela discussão de racionalidade e emoções de Humberto Maturana (1997). Por fim, os movimentos de luta e resistência e as disputas evidenciadas são discutidos pela perspectiva de Viveiros (2020) por eixos transversais que trazem o direito à cidade na relação entre escalas e de mútua constituição da sociedade civil e do Estado a partir das interações, articulações, convergências, divergências e conflitos. Esse olhar ainda ocorre por meio de categorias que analisam a formação e a articulação dos agentes; a construção de princípios éticos políticos e a formação de identidades coletivas; das arenas e disputas de agendas; e a disputa de léxico na política urbana. Os resultados mostram que o imaginário comum de um parque 100% verde, sem prédios, e da superação do racismo e da intolerância religiosa com um espaço sagrado afro-brasileiro sendo tombado e preservado, se tornaram realidade por meio da articulação de afetos e desejos de atores que, por sua vez, os colocaram em articulação com a ordem próxima e a distante, exercendo seus direitos à cidade e à Festa.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduaçãopt_BR
dc.publisher.programPlanejamento Territorial e Desenvolvimento Socialpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.subject.cnpqPlanejamento Urbano e Regional/Demografiapt_BR
dc.subject.cnpqTerritorialização e Desenvolvimento Socialpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertações de Mestrado

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTACAOALEXANDRA DE NICOLA.pdf4.91 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.