Abbade, Celina Márcia de SouzaCavalcanti, João Marcos de Oliveira (Orient.)2024-10-312024-10-312022-12-22https://ri.ucsal.br/handle/123456789/5114A presente pesquisa, realizada em uma Roda Terapêutica com três mulheres, partiu de itans sobre Iemanjá e Oxum, deusas iorubanas que chegaram na cultura brasileira através de africanos escravizados, a fim de compreender o significado compartilhado entre essas mulheres sobre representações arquetípicas afro-brasileiras da Grande Mãe. Essas narrativas, enquanto expressão simbólica, têm como proposta resgatar ou reforçar o feminino ancestral, em busca do autoconhecimento das mulheres, trazendo para a consciência aquilo que já existe no inconsciente feminino. Trata-se de uma pesquisa fenomenológica exploratória, de cunho metodológico qualitativo, levando-se em consideração a subjetividade do pesquisador, as reflexões sobre as suas próprias atitudes na observação de campo, seus sentimentos como parte da interpretação dos dados, documentados em diários de pesquisa, atividades escritas, desenhos e gravações orais. As narrativas míticas representam experiências milenares de conteúdos simbólicos que habitam o inconsciente coletivo dos seres humanos como uma bagagem que cada um de nós carrega de forma inconsciente e compartilhada. Dessa forma, as narrativas de deusas afro-brasileiras podem se tornar forças poderosas para modelar comportamentos e influenciar emoções. A Roda de Mulheres é capaz de promover a consciência do poder gerador e transformador em cada uma das mulheres da Roda, independente de crenças religiosas ou culturais. E, essa promoção de consciência, tomando como base as narrativas afro-brasileiras, poderá nos aproximar, de forma mais autêntica do que em outras culturas, de nossas raízes e origens ancestrais.ptPsicologia analíticaArquétipo maternoRoda de mulheresIemanjáOxumNessa cidade todo mundo é de oxum... E de iemanjá também: a psicologia analítica e o arquétipo materno em uma roda de mulheresTrabalho de Conclusão de Curso