Browsing by Author "Oliveira, Liana Silvia de Viveiros e (Orient.)"

Now showing 1 - 2 of 2
  • No Thumbnail Available
    Item
    Disputas por centralidade na práxis dos movimentos sociais por moradia no centro antigo de Salvador/BA
    (UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2023-06-06) Canto, Felipe Santos do; Oliveira, Liana Silvia de Viveiros e (Orient.)
    Essa pesquisa busca entender como o conceito de Centralidade é entendido e acionado a partir da práxis dos movimentos sociais por moradia e assessorias técnicas no Centro Antigo de Salvador, observando as diferenciações entre o Centro Antigo de Salvador - CAS e Centro Histórico de Salvador - CHS. Com base em uma extensa pesquisa documental, bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com lideranças da Articulação de Movimentos e Comunidades do Centro Antigo de Salvador e algumas assessorias técnicas aliadas, percebe-se que, embora a disputa pela centralidade esteja relacionada a valores comuns nos dois espaços, há diferentes entendimentos e acionamentos desse conceito nas práticas e discursos dos movimentos quando estão relacionadas às ações concretas estatais e dos interesses privados. A Centralidade se apresenta como importante valor e meio na disputa pela permanência no Centro Antigo e é acionada pelos movimentos sociais na defesa dos seus territórios com diferentes sentidos e significados. Frente às constantes disputas por centralidade na cidade de Salvador, principalmente através da ocupação de vazios construídos e subutilizados e da resistência das comunidades, são estabelecidos vínculos com essas áreas, o que fortalece os seus territórios no combate e reversão dos processos predatórios do mercado imobiliário. Com a pesquisa ficou evidente que a centralidade se apresenta no discurso e na prática. Os movimentos, comunidade e aliados defendem o direito a r-existir nas especificidades de seus territórios e se articulam na construção de uma agenda política integrada comas questões de classe, gênero e raça em defesa do direito à cidade e à centralidade no Centro Antigo de Salvador.
  • No Thumbnail Available
    Item
    Felicidade das pessoas de Salvador
    (UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2022-03-31) Dell’Orto, Julia Marques; Oliveira, Liana Silvia de Viveiros e (Orient.)
    A partir de utopias presentes na práxis dos movimentos de resistência, observados a partir de Salvador na relação com o Brasil e outros países da América Latina, especialmente quanto às noções do direito à cidade, do bem viver e do comum, como conceito, modo de vida e ação transformadora, esta pesquisa constrói indicadores de felicidade que compõem o questionário online aplicado na cidade de Salvador – BA, no ano de 2021, a fim de pôr luz às seguintes questões: Quais espaços do território de Salvador seriam favoráveis à felicidade, e porquê?; Quais ritmos, estratégias e práticas se inserem nestes espaços? Quais características possuiriam estes habitantes potencialmente felizes?; E, por fim, quais condições globais influenciariam, limitando ou tensionando, mas não determinando, seus modos de vida? Nesta perspectiva, apresenta os resultados e análises em três artigos: “Felicidade como dimensão do direito à cidade, do bem viver e do comum”, que discute os espaços favoráveis à felicidade a partir da vida coletiva, do encontro e da festa no exercício do direito à cidade, bem como sua relação com o comum e o bem viver; o segundo artigo, “Felicidade na perspectiva dos habitantes de Salvador”, discute os sistemas de apuração métrica da felicidade, bem como as possibilidades de construção de outras métricas que subvertem a ideia de felicidade como consumo, e apresenta o “Mapa da felicidade dos habitantes de Salvador”, sendo expostos ainda os elementos que interferem na felicidade, por recortes, como satisfação na vida e no amor, cor ou raça, gênero, idade e renda. E, por fim, o terceiro artigo, “Felicidade, resistências e modos de vida em Salvador”, que apresenta experiências de resistência identificadas como próprias do comum, do exercício do direito à cidade e do bem viver, desde quando o território era habitado pelos Tupinambás, até os dias atuais. A pesquisa concluiu que a construção de indicadores, apesar das limitações impostas pela matematização que os caracteriza, face à complexidade da realidade social, permite visualizar condições, práticas e fatores de sucesso (felicidade), que observou-se possuírem associação à felicidade coletiva, inclusive das pessoas não humanas. Permitiu também observar que podem contribuir como instrumental de luta política em territórios que buscam soberania, autonomia e emancipação, por meio da partilha, igualdade e reciprocidade, sendo estas as características essenciais a possíveis indicadores de “apuração métrica” da felicidade, orientados por estas noções.