Browsing by Author "Rangel, Adriana Rezende (Membro da Banca)"
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Item Estratégias de captação de recursos financeiros para pequenas e médias empresas em cenário de juros elevados(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2025-10-20) Oliveira, Gustavo Machado Queiroz de; Medeiros, Lea Maria Bonfim Andrade (Orient.); Gomes, Ana Paula Alves (Membro da Banca); Rangel, Adriana Rezende (Membro da Banca)O presente trabalho analisa como o ciclo de altas taxas de juros impacta o acesso ao crédito por micro, pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. Partindo da dificuldade crescente dessas empresas em obter financiamento em um cenário de política monetária restritiva, o estudo investiga de que forma diferentes instrumentos — crédito bancário tradicional, antecipação de recebíveis, consórcio e programas governamentais, especialmente o Pronampe — influenciam a gestão financeira e o fluxo de caixa. A pesquisa utilizou revisão bibliográfica, relatórios do Banco Central e comparação entre modalidades de crédito. Os resultados indicam que a elevação dos juros aumentou os custos e a seletividade bancária, afetando principalmente empresas de menor porte. Observa-se ainda que alternativas como conta garantida e antecipação de recebíveis ampliam a liquidez, mas podem comprometer margens quando usadas continuamente. Conclui-se que não há modalidade ideal, mas a necessidade de uma combinação estratégica de instrumentos, sendo programas públicos como o Pronampe essenciais para reduzir desigualdades de acesso em períodos adversos.Item O papel da inteligência artificial como ferramenta auxiliar na gestão empresarial: desafios, benefícios e limitações(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2025-10-20) Correia, Alice Baraúna; Aguiar, Cristian Max Santos de; Santos, Maria Clara de Barros dos; Medeiros, Lea Maria Bomfim Andrade (Orient.); Gomes, Ana Paula Alves (Membro da Banca); Rangel, Adriana Rezende (Membro da Banca)Este artigo tem como foco o estudo do uso da Inteligência Artificial como ferramenta auxiliar na gestão empresarial. Diante da crescente digitalização dos processos organizacionais, a pesquisa busca refletir sobre os principais impactos dessa tecnologia no ambiente corporativo, analisando suas aplicações, vantagens, limitações e desafios. São abordados aspectos históricos da evolução da IA, bem como suas contribuições para áreas como marketing, finanças, atendimento ao cliente e recursos humanos. Também são discutidas questões relacionadas à dependência tecnológica, impactos no desenvolvimento intelectual, e preocupações éticas envolvendo a privacidade de dados e a supervisão humana. A proposta do trabalho envolve uma abordagem quali-quanti com estudo de campo, por meio de entrevistas com gestores. O objetivo é explorar, de forma crítica e reflexiva, como a IA tem sido incorporada à gestão, sem se sobrepor ao papel do gestor humano, especialmente na tomada de decisões estratégicas. Com isso, constatou-se, contudo, a necessidade de equilibrar o uso da tecnologia com a atuação humana, preservando o papel crítico e reflexivo do gestor nas decisões organizacionais.Item Os reflexos da reforma tributária na imunidade e isenção fiscal das entidades do terceiro setor: estudo de caso na Igreja Messiânica Mundial do Brasil(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2025-10-20) Quintas, Amanda de Santana da Silva; Gomes, Ana Paula Alves (Orient.); Medeiros, Lea Maria Bomfim Andrade (Membro da Banca); Rangel, Adriana Rezende (Membro da Banca)Este artigo analisa os reflexos da Reforma Tributária, instituída pela Emenda Constitucional no 132/2023, sobre a imunidade e a isenção fiscal das entidades do Terceiro Setor no Brasil. O objetivo principal é avaliar se a manutenção formal dessas garantias constitucionais é suficiente para proteger tais organizações dos impactos práticos do novo sistema de tributação. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, fundamentada em análise bibliográfica e documental da legislação e da literatura recente, complementada por uma entrevista estruturada com o gestor contábil da Igreja Messiânica Mundial do Brasil como estudo de caso. Os resultados indicam que, embora a reforma preserve as imunidades, o maior desafio para o terceiro setor será o impacto econômico indireto, decorrente do repasse do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) na cadeia de suprimentos, o que aumentará os custos operacionais. Conclui-se que a manutenção formal das imunidades não blinda as entidades dos efeitos econômicos da reforma, tornando a contabilidade uma ferramenta estratégica indispensável para a gestão de riscos e para garantir a sustentabilidade dessas organizações no novo cenário fiscal. Dessa forma, busca-se responder ao seguinte problema: como a reforma pode afetar a imunidade e a isenção de tributos das entidades sem fins lucrativos no Brasil?