Browsing by Author "Rocha, Fernanda Batista (Colab.)"
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Item Relatório Técnico Misturaê 2023(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2023-05-19) Medeiros, Lea Maria Bomfim Andrade (Coord.); Galvão, Verena Loureiro (Colab.); Seixas, Patrícia Conceição Calmon Ramos (Colab.); Rocha, Fernanda Batista (Colab.); UCSal, Universidade Católica do Salvador; CAEX, Centro de Ações Comunitárias e de ExtensãoA aprendizagem é um processo vivenciado no qual é essencial a observação de diferentes modelos de ensino para abranger a variabilidade das formas de apreensão de conhecimento (cinestésico, auditivo e visual). É essencial que o educador possa reconhecer estas diferenças para que possa propiciar ao indivíduo melhores perspectivas de aprender, de se relacionar, de lidar com seus pares e resolução de problemas. A integralização da aprendizagem propicia uma amplitude relacionada ao sentido da formação e é um instrumento eficaz para a emancipação humana. (Azevedo e Zampa, 2021). As estratégias extensionistas possibilitam uma complementação do ensino teórico e propiciam uma aprendizagem significativa, uma vez que os alunos podem experimentar e exercer parte de seu papel social (Arruda-Barbosa et al., 2019) quando se aproxima da comunidade oferecendo esclarecimentos e prestação de serviços qualificados e, principalmente, quando o próprio aluno pode criar e objetivar suas ações de maneira sequenciada e colaborativa por parte da universidade. O ensino das habilidades e competências para a tríade do ensino, pesquisa e extensão são fundamentais no conceito da universidade para uma formação humanística. A capacidade de extrapolar o conteúdo didático para propiciar o refinamento de emoções sociais e empatia, faz com que o egresso possa se tornar um profissional mais qualificado. O desenvolvimento das competências deve estar voltado para que haja um maior pensamento crítico e reflexivo por meio de experiências educativas pela racionalidade técnica dos conteúdos teóricos fundamentais do processo. (Silva et al., 2018). Dentre as abordagens educacionais, o reconhecimento das diferenças, assim como a redução das diferentes barreiras (sociais, físicas, ambientais, tecnológicas) pode ser uma ação concreta da vivência da limitação e da deficiência, ampliando o valor da diversidade para romper as tensões culturais, promovendo uma maior convivência entre as diferenças. (SILVA, 2022) Ao organizar uma feira, os alunos têm a oportunidade de se tornarem protagonistas de sua própria aprendizagem. Eles podem selecionar um tema relacionado ao conteúdo teórico estudado em sala de aula e desenvolver projetos práticos para apresentar ao público. Isso requer pesquisa, análise crítica e síntese de informações, o que fortalece a compreensão do conhecimento teórico. Uma feira acadêmica também permite que os alunos se expressem de maneira criativa e inovadora. Eles podem utilizar diferentes formatos de apresentação, como pôsteres, maquetes, demonstrações práticas, experimentos, protótipos, entre outros, para compartilhar seu aprendizado de forma atrativa e envolvente. Essa abordagem dinâmica desperta o interesse dos participantes e torna a experiência de aprendizagem mais significativa. O impacto da educação inclusiva nos é apresentado sob forma do reconhecimento da realização pessoal, na conquista de amizades, no acolhimento e em propiciar a identificação e apropriação das competências individuais. (Tomelin et al., 2018). A partir do momento no qual o aluno se torna um sujeito ativo na aprendizagem, existe o incentivo a autonomia e a responsabilidade, a integração entre os saberes e a prática que incentiva além do aprendizado técnico, a formação humanística, o comprometimento associados à cidadania, a ética e a autonomia. Tudo isto culmina em uma aprendizagem cidadã, ética e política pelo desenvolvimento do compromisso social da universidade. (SILVA et al., 2013) A experiência de uma exposição integrada em uma universidade que possui as três áreas do conhecimento pode possibilitar ao aluno um maior conhecimento do seu processo de aprendizagem e a construção de uma consciência crítica e reflexiva, além da valorização do trabalho coletivo e colaborativo, além de ser uma estratégia importante de gestão onde há uma ampliação de pertencimento ao curso e à Universidade. Ao reunir diferentes disciplinas e abordagens, a interdisciplinaridade mostra aos alunos como o conhecimento é interconectado e pode ser aplicado em várias áreas. Isso ajuda a ampliar a visão dos alunos sobre os temas estudados e a compreender sua relevância em contextos diversos. A diversidade aliada à equidade e a inclusão deve ser uma premissa básica para uma formação humanística onde a inclusão possa ocorrer de maneira plena. Esta deve envolver ativamente o aluno e, para seu desenvolvimento, requer a criação de um ambiente seguro, respeitoso e livre de discriminação, onde as diferentes vozes sejam ouvidas e valorizadas.