Mãe pobre e desamparada – a nova medicina da mulher (1910-1927)
dc.citation.issue | VII | pt_BR |
dc.creator | Amaral, Marivaldo Cruz do | |
dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
dc.date.accessioned | 2020-10-19T19:07:34Z | |
dc.date.available | 2020-10-14 | |
dc.date.available | 2020-10-19T19:07:34Z | |
dc.date.issued | 2004-10 | |
dc.description.resumo | A Bahia do início do século XX foi marcada por grande processo de mudanças no qual as características herdadas, ao longo do século XIX, davam lugar a outros elementos que se processavam no cotidiano de Salvador, evidenciando um novo tempo. A saúde pública institucionalizada, especificamente a ginecologia e obstetrícia, ampliava seu campo de atuação, estendendo atendimento às mulheres pobres e desamparadas, através da Maternidade Climério de Oliveira, inaugurada em 1910. O gênero, classe e cor das mulheres atendidas na Maternidade Climério de Oliveira é a principal preocupação desta pesquisa, que visa discutir o grupo social a que pertenciam estas mulheres e como os médicos conseguiram, aos poucos, envolvê-las numa agenda higienista, promovendo um processo de ruptura nos valores da sociedade que muito valorizava as tradições da medicina popular resistindo à medicalização dos partos. Tratava-se de inserir estas mulheres na nova ordem, criando uma agenda higienista para os partos. Neste período, o atendimento obstétrico ginecológico era realizado de acordo com a origem social e racial das mulheres. Aquelas que podiam pagar e estavam cercadas de atenções familiares, eram atendidas em casa pelo médico da família ou por uma parteira de confiança ou em clínicas especializadas, que já eram notadas desde o final do século XIX. As mulheres pobres, mas que ainda tinham algum recurso também socorriam-se das parteiras em suas casas. Somente as mulheres que viviam na mais completa miséria e abandono procuravam a Maternidade, passando por cima de valores que estavam enraizados na sociedade, que não via com bons olhos as mulheres que pariam numa instituição pública. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 85-88480-18-2 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1872 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica - Reforma Universitária Que Universidade o Brasil Quer? | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Mãe pobre | pt_BR |
dc.subject | Parto medicalizado | pt_BR |
dc.subject | Higiene | pt_BR |
dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
dc.title | Mãe pobre e desamparada – a nova medicina da mulher (1910-1927) | pt_BR |
dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica (7: 2004: Salvador, Ba) | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |