Educação e vozes da tradição: ancestralidade, etnogênese e hierofania em construção no poransin tupinambá
dc.citation.issue | VII | pt_BR |
dc.creator | Oliveira, Augusto Marcos Fagundes | |
dc.creator | Fagundes, Augusto Marcos | |
dc.creator | Marcos, Augusto | |
dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
dc.date.accessioned | 2021-03-23T11:55:20Z | |
dc.date.available | 2021-03-23 | |
dc.date.available | 2021-03-23T11:55:20Z | |
dc.date.issued | 2009-10 | |
dc.description.resumo | O reconhecimento de povos re-surgidos traz à tona a necessidade de dialogar sobre identidade cultural e sua autopoiesis, povos que historicamente tiveram suas identidades negadas aparecem se autoafirmando como tais, reconstruindo sua etnogênese, gerando revisões ou re-leituras conceituais, paralelamente, tais grupos sociais demonstram significativa capacidade de mobilização e articulação, pois, se por volta do ano 2000, na região de Ilhéus, Bahia, os que eram conhecidos como descendentes de índios, ou como Caboclos de Olivença, pareciam viver anônimos e dispersos, hoje se afirmam Tupinambá. A condição de povos emergentes implica recomposição de sua ancestralidade, sua communitas, como identidade legitimadora e identidade de projeto num só tempo, e uma das manifestações identitárias aí solidificadas tem sido o Poransin, que se faz não só como referência religiosa, mas acima de tudo étnica, onde a ânima que se manifesta, é considerada sagrada por ser memória do grupo, estabelecendo uma fronteira que se constitui no próprio sagrado: étnica, religiosa e política. Investigamos como se constitui esta demarcação simbólica na vida cotidiana, aquilo que coletivamente representa a falta de algo e a expressão da vontade de superar esta falta, assim como as possibilidades que se põem nas suas organizações indígenas, através de suas falas, enquanto carência, tendência e latência que convivem se auto-afirmando enquanto etnia indígena diferenciada das demais populações locais, representada pelo Poransin. Nas aldeias, nos seus ambientes domésticos, o sagrado coletivo da memória se reverte através do culto familiar no louvor pentecostal, refletindo entrelinhas heterodoxas da construção de sua identidade. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 2177-272X | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/3970 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica - Segurança: A paz é o fruto da justiça | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.subject | Etnicidade | pt_BR |
dc.subject | Religião | pt_BR |
dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
dc.title | Educação e vozes da tradição: ancestralidade, etnogênese e hierofania em construção no poransin tupinambá | pt_BR |
dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica (12: 2009: Salvador, Ba) | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |