Assistência de enfermagem ao paciente portador de dengue clássico e hemorrágico – uma proposta de elaboração do manual de assistência
dc.citation.issue | VI | pt_BR |
dc.creator | Velloso, Débora Prisco Paraiso | |
dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
dc.date.accessioned | 2020-12-08T13:08:37Z | |
dc.date.available | 2020-12-08 | |
dc.date.available | 2020-12-08T13:08:37Z | |
dc.date.issued | 2003-10 | |
dc.description.resumo | Existem diversas interpretações para a origem da palavra “dengue”. As duas que mais se conhece são a de que seria uma palavra árabe que significa fraqueza – ou que teria despontado numa ilha da Tanzânia situada no Oceano Índico, durante uma epidemia no século XIX; a palavra estaria relacionada à frase nativa kidenga pedo, que significa golpe por um mau espírito. Os macacos podem ser considerados como portadores ou reservatórios silvestres do vírus que, nas matas, é transmitido pelo mosquito Haemogoggus spegazznit. (JB ONLINE, 2002). O dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma hemorrágica. O dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui-se em sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor. O vírus do dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Nas Américas, o vírus do dengue persiste na natureza mediante o ciclo de transmissão Homem – Aedes aegypti – Homem. A fonte de infecção e hospedeiro vertebrado é o homem (BRASIL, 1998). A susceptibilidade ao vírus do dengue é universal. A imunidade para um mesmo sorotipo (homóloga) é permanente. Entretanto, a imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente. A susceptibilidade em relação à febre hemorrágica da dengue (FHD), não está totalmente esclarecida. Dentre as teorias existentes, duas são as mais conhecidas: 1- Relaciona o aparecimento de FHD à virulência da cepa infectante, de modo que as formas mais graves sejam resultantes de cepas extremamente virulentas. 2 - Na teoria de Halstead, a FHD se relaciona com infecções seqüenciais por diferentes sorotipos do vírus do dengue, num período de até cinco anos. Nesta teoria, a resposta imunológica na infecção é exarcebada, o que resulta numa forma mais grave da doença. As manifestações hemorrágicas mais graves estão associadas ao sorotipo DEN-2. O período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias (BRASIL, 1988). Os pacientes com FHD são atendidos em unidades de saúde de vários níveis de complexidade. No entanto, a rede de serviços local deve ser adaptada, ocorrendo casos clínicos suspeitos de FHD. A principal forma de enfrentamento do dengue no País é a interrupção do elo vulnerável da sua cadeia de transmissão, ou seja, a erradicação do Aedes aegypti, e todos os esforços devem ser feitos neste sentido. Porém, devido às dificuldades políticas, administrativas e financeiras que o plano diretor de erradicação vem atravessando, e pela amplitude da tarefa, observa-se que a eliminação não ocorrerá em pouco tempo. Diante desta situação, permanece o risco potencial de ocorrência de graves epidemias de dengue hemorrágico, como a que ocorreu em Cuba em 1981, com tamanha grandeza que pode ultrapassar a capacidade de atendimento da rede de serviços de saúde (BAHIA, 1998). A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu nos anos de 1981 e 1982, em Boa Vista – Roraima, causadas pelo sorotipo DEN - 1 e DEN - 4. A partir de 1986, foram registradas epidemias em diversos estados. A mais importante ocorreu no Rio de Janeiro, onde se estima que mais ou menos um milhão de pessoas foram afetadas pelo sorotipo DEN-1, nos anos 1986/1987. Atualmente, existe transmissão de dengue em vinte estados, com circulação simultânea dos sorotipos DEN-1 e DEN-2 em 14 deles. Por ser uma doença de notificação compulsória, todo caso suspeito deve ser notificado, pela via mais rápida, ao serviço de vigilância epidemiológica mais próximo (BRASIL 1998). | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 85-88480-18-12 | |
dc.identifier.issn | 85-88480-18-12 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2526 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica- Assistência de enfermagem ao paciente portador de dengue clássico e hemorrágico – uma proposta de elaboração do manual de assistência | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem | pt_BR |
dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
dc.title | Assistência de enfermagem ao paciente portador de dengue clássico e hemorrágico – uma proposta de elaboração do manual de assistência | pt_BR |
dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
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- Assistência de enfermagem ao paciente portador de dengue clássico e hemorrágico – uma proposta de elaboração do manual de assistência.pdf
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