Morada e vida: as dinâmicas territoriais e as relações identitárias da feira livre de São Felipe-Ba

creativework.keywordsPlanejamento Urbano e Regional/ Demografia
creativework.keywordsTerritorialização e Desenvolvimento Social
creativework.publisherPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
creativework.publisherPlanejamento Territorial e Desenvolvimento Social
dc.contributor.authorPereira, Michele Paiva
dc.contributor.authorAlencar, Cristina Maria Macêdo de (Orient.)
dc.date.accessioned2025-10-08T19:52:31Z
dc.date.available2025-10-08T19:52:31Z
dc.date.issued2020-03-31
dc.description.abstractVamos fazer a feira! A arte de fazer a feira é milenar e propõe escolher, barganhar, pechinchar, comprar, catar entre silêncios e barulhos. Ao longo da história, as feiras são espaços marcados pela produção econômica e pelas relações sociais, onde há troca de saberes, vivências; um ―cenário de trocas entre bens simbólicos entre o mundo rural e o mundo urbano‖ (NORA; ZANINI, 2015, p. XX). O convite para feirar consiste em analisarmos uma série de atos que desvendam práticas cotidianas dos diferentes sujeitos que compõem e freqüentam estes espaços; quer seja pela morada da dimensão social, territorial, da coexistência contemporânea entre modernidade e tradição, quer seja pela vida configurada nas relações identitárias, nos modos de vida, na memória social que mostra luta e prazer destes sujeitos. Diferentes são os motivos que nos fundamentam a escolha por esta pesquisa. Do ponto de vista pessoal, o olhar sobre as feiras livres perpassa desde as ramificações familiares, neta e sobrinha de agricultores, até a trajetória acadêmica. Quando criança, os símbolos - cheiros, cores, sons, sabores- existentes na feira livre de um bairro da capital baiana remetiam aos poucos dias com avós e tios, no período de férias escolares, em município interiorano. Brotavam na cabeça da menina, vários questionamentos: Como de um dia para o outro e toda semana, aquele pedaço transformava-se em um lugar tão cheio de vida? Por que esses agricultores viajavam de tão longe para vender seus produtos naquela feira? Quem paga para estarem ali? Por que só tem banana pequena e doce na feira? Por que o supermercado não tem ovos de galinha de quintal? Algumas dessas perguntas, a adolescente indagou aos feirantes e as respostas despertavam mais questionamentos. Entre 2004 e 2006, alguns semestres cursados no curso de Engenharia Agronômica permitiram o contato com produções acadêmicas sobre produção agrícola, desenvolvimento rural e também conversas com agricultores que além de prazerosas, remetiam às questões que geralmente estavam ligadas às feiras livres. As anotações eram registradas em cadernos como um hábito de lazer.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5756
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal - Universidade Católica do Salvador
dc.titleMorada e vida: as dinâmicas territoriais e as relações identitárias da feira livre de São Felipe-Ba
dc.typeDissertação

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