Gestão da empresa familiar

dc.citation.issueVIpt_BR
dc.creatorGuimarães Filho, Autimio Batista
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador
dc.date.accessioned2020-11-17T18:21:24Z
dc.date.available2020-11-17
dc.date.available2020-11-17T18:21:24Z
dc.date.issued2003-10
dc.description.resumoA família é uma corte de justiça que não pára, nem de dia nem de noite. Segundo Macedo (2001) [...] a família é um microssistema que mantém interfaces com um sistema maior, outros grupos sociais ou sociedade. Suas relações muitas vezes são regidas pela emoção, distanciada da lógica, assumindo contornos emocionais e ilógicos de afetividade e rivalidade, ou seja, as interações entre os seus membros são revestidas por influências psico-emocionais. A organização é um grupo de pessoas reunidas para alcançar um determinado objetivo. É importante destacar que nem toda coletividade é uma organização, sendo necessário distinguir essas duas formas de agrupamentos de pessoas. Uma coletividade é regida por forças naturais. Uma organização é regida por forças deliberadas – assim sendo, organização é um grupo social que se forma por ação decidida por seus membros; ainda, para existir uma organização deve haver mecanismos para coordenar as atividades de um grupo de pessoas com vistas à consecução dos objetivos específicos e com um propósito comum. Para uma organização realizar-se, alguns elementos são imprescindíveis, quais sejam: sistemas internos de normas para regular o comportamento dos indivíduos, orientando os esforços e viabilizando os objetivos; uma cultura organizacional; existência de objetivos e metas comuns; uma comunicação sistemática e eficiente e uma estrutura hierárquica. Já a empresa familiar é uma fusão entre organização e família. Aceita-se, internacionalmente, que o conceito de uma empresa familiar leva em consideração: a propriedade – quando o controle da empresa encontra-se nas mãos de uma família, ou seja, a família detém ou controla a maioria do capital; a gestão – quando os lugares de topo da empresa são ocupados pelos membros da família; a sucessão – quando a segunda geração familiar assume os lugares deixados vagos pelos parentes e assim sucessivamente. Segundo Dery et al. apud Souza (2002), para uma empresa familiar acontecer incidem, simultaneamente, as seguintes características: a família deve possuir propriedade sobre a empresa, podendo assumir propriedade total ou propriedade majoritária; a família deve influenciar as diretrizes da gestão estratégica da empresa; a família deve determinar o processo sucessório da empresa. Hoje, um fantasma ronda a vida dos trabalhadores: o desemprego. Para muitos estudiosos, trata-se de um desemprego estrutural, isto é, causado pelas transformações que vêm ocorrendo no padrão ou modelo de desenvolvimento produtivo e tecnológico que predomina nos países capitalistas avançados. Essas transformações apresentam diferenças nos países onde ocorrem, mas, de qualquer forma, estão alterando a organização do processo produtivo e do trabalho em todos eles e no resto do mundo também. Tais mudanças afetam o conjunto do mundo do trabalho, e a empresa familiar pode e representa uma grande opção na geração de empregos. Alguns autores tais como Galo (1996), apontam algumas vantagens e desvantagem das empresas familiares. Como vantagens, temos: 1) poucas organizações conseguem garantir tanta unidade, lealdade e dedicação dos gestores de topo quanto às empresas familiares. Os laços afetivos entre as pessoas, a harmonia dos gostos e das formas de atuar geram interesses comuns entre os membros da família que trabalham na empresa, havendo em conseqüência, uma maior auto-exigência e auto-sacrifício em prol de um objetivo comum; 2) nas empresas familiares, existe uma autoridade reconhecida e um clima de elevada confiança que evita as lutas pelo poder e as intenções menos claras, tanto entre colegas de trabalho, quanto entre chefes e subordinados; 3) a comunicação é intensa e fluida, sem barreiras desnecessárias, principalmente porque há unidade e confiança entre as pessoas; 4) a maior simplicidade da estrutura da organização facilita a atribuição das responsabilidades, a delegação de funções, a autonomia e, conseqüentemente, flexibiliza os sistemas de informação e de controle. As empresas familiares são menos burocráticas. Assim sendo, as decisões são tomadas mais rapidamente, havendo maior coordenação e menos conflitos de poder; 5) a dedicação e empenho dos membros da família que gerem a Empresa Familiar são, normalmente, maior do que nas empresas com outro tipo de gestão. Os planos são feitos a longo prazo, no melhor interesse da família atual e dos respectivos sucessores que garantirão a continuidade do negócio, havendo, portanto, normalmente, maior estabilidade ao nível do núcleo de detentores do capital e da própria gestão; e 6) as organizações de tipo familiar são muito marcadas pela cultura e pelos valores definidos pelo seu fundador, para o bem e para o mal – a sua personalidade e hábitos de trabalho funcionam como um exemplo a ser seguido pelos restantes colaboradores. Estes sabem perfeitamente o que se espera deles e que tipo de regras e comportamentos deverão respeitar.pt_BR
dc.identifier.isbn85-88480-18-12
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/2259
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Gestão da empresa familiarpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEmpresa Familiarpt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
dc.titleGestão da empresa familiarpt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR

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