Efeitos isolados e interativos da urina de vaca e biogeo como fontes de N e K em rabanete (raphanus sativus l.)

dc.citation.issueVIpt_BR
dc.creatorSousa, Cássia da Silva
dc.creatorSousa, Carla da Silva
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador
dc.date.accessioned2020-12-02T11:47:14Z
dc.date.available2020-12-01
dc.date.available2020-12-02T11:47:14Z
dc.date.issued2003-10
dc.description.resumoO rabanete (Raphanus sativus L.), trazido da Europa para o Brasil, é uma planta de pequeno porte, família das brassicáceas, muito nutritiva e à qual são atribuídas várias propriedades medicinais. A raiz carnuda, de formato globular, ovóide ou alongado, extremamente avermelhada ou branca, é geralmente consumida crua, em saladas, sendo considerada estimulante de apetite (CORRÊA, 1990). O vermicomposto é a matéria orgânica estabilizada (humificada), não sujeita a fermentações. É um produto inodoro, uniforme, leve, solto e que apresenta coloração escura. As vantagens de adubação com vermicomposto são as seguintes: aumenta o teor de matéria orgânica no solo; melhora a estrutura do solo; aumenta a infiltração das águas da chuva e diminui a enxurrada; aumenta a capacidade e retenção de água e sua disponibilidade para as plantas; diminui a CTC; fornece elementos essenciais como nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e alguns micronutrientes; complexa e/ou solubiliza alguns metais (Fe, Zn, Mn, Cu, Co, Mo, Pt, Pb, etc.) essenciais ou tóxicos do Al; aumenta a atividade microbiana do solo, pelo aumento da sua população (flora e fauna); elimina ou diminui doenças do solo através da ativação de microorganismos benéficos às plantas específicas e, também, modifica a composição de ervas daninhas (KIEHL, 1985). De um modo geral, as plantas requerem um suplemento constante de fósforo durante seu ciclo. No início do desenvolvimento as quantidades exigidas são pequenas, aumentando com o tempo. Na época de frutificação as necessidades são atendidas em parte pelo solo ou pelo adubo e em parte pelas mobilizações das reservas dos órgãos mais velhos como as folhas, por exemplo (MALAVOLTA, 1989). Em estudo sobre o efeito da omissão de macro e micronutriente sobre o desenvolvimento do rabanete observou-se que a carência de nitrogênio e fósforo reduziu drasticamente o desenvolvimento das plantas de rabanete. A falta de potássio, cálcio, enxofre e boro também prejudicou o acúmulo de massa da parte aérea e das raízes. Os sintomas de carência foram bastante nítidos para a maioria dos tratamentos (PREVEDELLO et al, 1998). O Departamento de Agricultura e Abastecimento tem incentivado o uso da calagem mínima, o uso do fosfato natural, MB4, pós de basalto, cinzas e fertilizantes como a compostagem, o adubo da independência, urina de vaca e outros. Para aplicação foliar, existem vários nutrientes com eficiência comprovada, de fácil fabricação e baixo custo, como por exemplo, o supermagro, o biogeo, calda sufocálcica, calda viçosa, calda bordaleza, além de várias outras caldas de vegetais e minerais. A utilização destas técnicas tem contribuído para que um significativo número de agricultores tenham reduzido os custos de produção sem prejuízo do volume produzido (DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO, 2002). A urina de vaca é rica em nitrogênio e deve ser usada, sempre que possível, como componente de adubação orgânica. A maior dificuldade consiste na obtenção do produto, pois o nitrogênio fermenta e transforma-se em amônia, altamente volátil. Deve-se, por isso, usá-la rapidamente (VIEIRA, 2002). Ao diminuir o uso de agrotóxicos e adubos químicos, a utilização da urina de vaca proporciona a diminuição dos custos de produção, atendendo às necessidades nutricionais da planta, aumenta o número de brotações de folhas, de flores e frutos e, como produto natural, não causa risco à saúde do produtor e do consumidor. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: potássio, nitrogênio, cloro, enxofre, sódio, fenóis e ácido indolacético, que de acordo com a concentração, aumentam a velocidade de crescimento das plantas e favorecem a formação de raízes, podendo proporcionar colheitas mais precoces (GADELHA, 2001). Projeto da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro desenvolve o uso de urina de vaca nos sistemas de produção de olerícolas e fruteiras, reduzindo a utilização de agrotóxicos e adubos químicos, por parte dos produtores rurais de base familiar dos municípios de Itaocara, Aperibé, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá (PESAGRO RIO, 2002). O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito isolado e interativo da urina de vaca e biogeo, como fontes complementares de nitrogênio e potássio, para otimizar a produtividade e reduzir os custos de produção.pt_BR
dc.identifier.isbn85-88480-18-12
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/2468
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.relation.ispartofSEMOC - Semana de Mobilização Científica- Efeitos isolados e interativos da urina de vaca e biogeo como fontes de n e k em rabanete (raphanus sativus l.)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVacapt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
dc.titleEfeitos isolados e interativos da urina de vaca e biogeo como fontes de N e K em rabanete (raphanus sativus l.)pt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR

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