A influência da política salarial na motivação dos trabalhadores e nos resultados operacionais das empresas
| dc.citation.issue | VI | pt_BR |
| dc.creator | Encarnação, Everaldo Lázaro da | |
| dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
| dc.date.accessioned | 2020-11-04T18:51:25Z | |
| dc.date.available | 2020-11-04 | |
| dc.date.available | 2020-11-04T18:51:25Z | |
| dc.date.issued | 2003-10 | |
| dc.description.resumo | Diante do cenário mundial de concorrência acirrada e de redução de custos, a tecnologia ainda é acessível à maioria das empresas que possam nela investir. Assim, na atualidade, o diferencial entre elas deve estar no material humano que nelas trabalha, pessoas estas que precisam estar comprometidas com os resultados e motivadas para seguirem novos paradigmas. As empresas atualmente solicitam profissionais que criem, ousem, inovem, e que tenham o entusiasmo dentro de si. A compreensão da motivação humana tem sido um grande desafio. A motivação pode ser definida como uma força que conduz as pessoas a alcançarem os seus objetivos. Esta força vem de dentro, é uma característica psicológica de cada pessoa, os intervalos íntimos da alma, os desejos secretos, as necessidades enraizadas. Muitas vezes, as pessoas são tolhidas nas suas aspirações porque passam por situações que as fazem abandoná-las, para lidar com situações reais que ditam os seus códigos de conduta, como pensar, sentir, comer, falar, vestir e se comportar. Assim, os seus egos são enterrados. Na verdade, a natureza humana é profunda e bastante complexa. Todos os humanos compartilham necessidades básicas que devem ser satisfeitas, e necessidades individuais que devem ser observadas. Quando uma pessoa se põe a caminho de um objetivo, ela poderá não estar motivada a desempenhar esta atividade. Os fatores que a levam seguir nesta direção podem ser intrínsecos ou extrínsecos. Assim, pode-se definir motivação como uma energia, uma força, ou ainda, um impulso interno aos indivíduos. Esta força leva a pessoa a agir espontaneamente para atingir um certo objetivo. Na verdade, não se pode motivar uma pessoa, e sim, criar um ambiente no qual a pessoa se sinta motivada. Um dos fatores preponderantes nas relações de trabalho é a política salarial adotada pelas empresas. Sabe-se que uma característica dos seres humanos bastante estudada pela economia é que as necessidades dos homens não possuem limite e que os recursos para a sua satisfação são escassos. Cabe então aos economistas a alocação ótima destes recursos. Se as necessidades humanas forem agrupadas segundo a hierarquia de Maslow, com a adaptação implantada por Herzberg, conforme a figura abaixo, fica fácil notar que as necessidades higiênicas ou profiláticas que estão nos níveis mais baixos da pirâmide estão diretamente ligadas à política salarial, ou mais veementemente falando, do salário percebido pelo trabalhador, ou seja, a qualidade da alimentação, da moradia, da assistência médica e social, além do grupo social em que o trabalhador está inserido é diretamente proporcional à qualidade da remuneração do fator de produção trabalho. Evidências fortes de que o dinheiro pode motivar o desempenho e outros tipos de comportamento como o companheirismo e dedicação à organização, foram encontradas, mas apesar disso, verificou-se que o dinheiro em si tem apresentado pouca potência em virtude da aplicação incorreta deste recurso pela maioria das empresas. O egoísmo e a avidez que acompanham o processo de acumulação capitalista acabam fazendo com que as empresas experimentem grandes mudanças em suas estruturas técnico– organizacionais, em função das exigências do mercado, visando objetivos básicos de sobrevivência, crescimento e lucratividade, mas, o sucesso de tais mudanças é dependente da participação e capacitação dos funcionários. Esta visão não foi contemplada no início da revolução industrial, época na qual não se pensava em saúde, segurança e uma decente remuneração do fator de produção trabalho. Os seres humanos estão engajados no ajustamento a uma variedade de situações, no sentido de satisfazerem suas necessidades e manter um equilíbrio emocional. Isto pode ser definido como um estado de ajustamento. Quando há elevada motivação entre os membros, esta energia se traduz em relações de satisfação, de animação, interesse, colaboração, etc. Todavia, quando há baixa motivação entre os membros, seja por frustração ou barreiras à satisfação das necessidades, esta energia reduz-se drasticamente, caracterizando-se por estados de depressão, desinteresse, apatia, insatisfação, etc., podendo, em casos extremos, chegar a estados de agressividade, tumulto, inconformidade, etc., típicos de situações em que os membros se defrontam abertamente com a organização (greves, piquetes, etc.), situações estas que levam a pique qualquer tentativa de mudança nos sistemas de gerenciamento da produção, já que estas mudanças atingem diretamente o modus operandi dos trabalhadores. Uma pesquisa de campo, realizada em um setor prioritário de uma empresa petroquímica, complementa e traz subsídios para os argumentos propostos. | pt_BR |
| dc.identifier.isbn | 85-88480-18-12 | |
| dc.identifier.issn | 85-88480-18-12 | pt_BR |
| dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2103 | |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
| dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica- A influência da política salarial na motivação dos trabalhadores e nos resultados operacionais das empresas | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.subject | Trabalhadores | pt_BR |
| dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
| dc.title | A influência da política salarial na motivação dos trabalhadores e nos resultados operacionais das empresas | pt_BR |
| dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
| dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
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