Software livre, fetichismo das mercadorias e trabalho estranhado: de volta à crítica filosófica ao capitalismo
dc.citation.issue | VII | pt_BR |
dc.creator | Melo Neto, Antônio de Pádua | |
dc.creator | Oliveira, Thiago Tavares Nunes de | |
dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
dc.date.accessioned | 2020-10-27T17:27:51Z | |
dc.date.available | 2020-10-18 | |
dc.date.available | 2020-10-27T17:27:51Z | |
dc.date.issued | 2004-10 | |
dc.description.resumo | A universalização da produção de mercadorias significa que as relações sociais entre os produtores passam a ser mascaradas pelas relações de troca entre as diferentes mercadorias. A isso Marx chamou de fetichismo das mercadorias. Assim, as relações sociais entre as pessoas aparecem como relações sociais entre coisas. Isso porque a forma mercadoria baseia-se no esvaziamento do conteúdo sócio-histórico-simbólico dos produtos do trabalho humano. A abstração dos diferentes trabalhos que geram diferentes coisas úteis é fundamental para gerar uma unidade social de medida, capaz de transformar tudo em algo intercambiável. O véu do fetichismo das mercadorias surge em determinadas condições históricas da produção social. Diante de novas condições e relações de produção é possível vislumbrar o rasgar desse véu. Nesse sentido, defende-se a tese de que as formas cooperativas de produção do Software Livre (especialmente no caso da Debian) representam uma possibilidade incipiente de desestranhamento progressivo do trabalho humano. É a real possibilidade de reversão dos efeitos perversos do trabalho dentro da sociabilidade do capital. A forma cooperativa de produção do Software Livre é o reencontro do homem com os produtos do seu trabalho, com a sua própria atividade laboral, consigo mesmo e com os outros homens que se relacionam com ele nesse processo de produção. Tudo o que, na sociabilidade destrutiva do capital, aparece como algo estranho, apartado, fantasmagórico, desumano. O trabalho, realizado para a valorização do valor, faz com que o trabalhador não se identifique com o resultado do seu trabalho e com a realização da própria atividade. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 85-88480-18-2 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2006 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica - Reforma Universitária Que Universidade o Brasil Quer? | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Fetichismo | pt_BR |
dc.subject | Estranhamento | pt_BR |
dc.subject | Software livre | pt_BR |
dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
dc.title | Software livre, fetichismo das mercadorias e trabalho estranhado: de volta à crítica filosófica ao capitalismo | pt_BR |
dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica (7: 2004: Salvador, Ba) | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
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