Atuação do educador do Século XXI: o diálogo na relação entre a educação e o processo de humanização

dc.citation.issueVIpt_BR
dc.creatorLima, Gilzane Oliveira
dc.creatorMelo, Teresa Ferreira
dc.creatorUCSAL, Universidade Católica do Salvador
dc.date.accessioned2020-10-26T14:19:03Z
dc.date.available2020-10-26
dc.date.available2020-10-26T14:19:03Z
dc.date.issued2003-10
dc.description.resumoNeste trabalho, trata-se do enfoque do diálogo na relação entre a educação e o processo de humanização, como será a atuação do educador diante da crise em que se encontra a humanidade; que homem se quer formar e com que capacidades e aptidões. O século XXI reflete dois grandes fatos que marcaram a evolução da humanidade, a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial e, pouco a pouco, a vida foi-se transformando, o tempo e a tecnologia diferenciaram a forma de pensar e o cotidiano das pessoas. Com a Terceira Revolução Industrial – a aurora da Era da Informação, uma nova era está abrindo caminho, rompendo fronteiras, suscitando novas formas de olhar, também no campo da educação, na prática educativa escolar que, promovendo a relação cooperativa e aprendizagem crítica entre educadores e educandos, favorece a formação de profissionais competentes e, ao mesmo tempo, cidadãos ativos. A complexidade da relação humana implica em reconhecer a relatividade de cada interpretação da situação e, portanto, a busca do entrelaçamento entre as perspectivas de diferentes sujeitos e diferentes contextos. Desse modo, um dos fenômenos mais preocupantes no que tange a questão do homem a ser formado no século XXI se manifesta nas características que se anunciam no âmbito da educação, tendo como fator relevante a sensibilidade a respeito do significado de se ser humano. Trata-se de fenômeno psicossocial e cultural que permeia todas as dimensões da sociedade, que tem origem no nosso cotidiano – nas pequenas coisas, como modos de falar, vestir e agir, mas que atingem as relações humanas em geral e alcança as instituições e organizações sociais. Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. O homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o injusto. Exprimir e possuir em comum estes valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os homens são capazes. A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes. A linguagem exprime pensamentos, sentimentos e valores como a justiça, a coragem, a amizade, a piedade, o amor, a beleza, a temperança, a prudência etc., que constituem os ideais do sábio e do verdadeiro cidadão, isto é, possui uma função de conhecimento e de expressão. Chauí (2000) conceitua consciência como a capacidade humana para conhecer, para saber que conhece e para saber o que sabe que conhece. O ponto de partida é a confiança no pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Por isso, para se relacionarem com o mundo e com os outros humanos, os homens devem valer-se do instrumento da linguagem para persuadir os outros de suas próprias idéias e opiniões. A verdade é uma questão de opinião e de persuasão, e a linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. Segundo Paulo Freire, a educação se torna um momento da experiência dialética total da humanização dos homens, com igual participação dialógica de educador e educando. Manifesta-se, aqui, o caráter absolutamente dialético da determinação da atividade educativa. Freire lembra ainda que “[...] as virtudes não vêm do céu nem se transmitem intelectualmente, porque as virtudes são encarnadas na práxis ou não”. A primeira virtude do diálogo consiste no respeito aos educandos. Outra virtude fundamental é escutar as urgências e opções do educando. Há ainda outra virtude: a tolerância, que é a “[...] virtude de conviver com o diferente para poder brigar com o antagônico”. Como se vê, para ele, a educação é um momento do processo de humanização. Tem um modo dialético de pensar, que não separa teoria e prática. O diálogo é, portanto, uma exigência existencial que possibilita a comunicação e permite ultrapassar o imediatamente vivido.pt_BR
dc.identifier.issn85-88480-18-12pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/1965
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.relation.ispartofAtuação do educador do Século XXI: o diálogo na relação entre a educação e o processo de humanizaçãopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducadorpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectHumanizaçãopt_BR
dc.subjectSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
dc.titleAtuação do educador do Século XXI: o diálogo na relação entre a educação e o processo de humanizaçãopt_BR
dc.title.alternativeSEMOC - Semana de Mobilização Científicapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR

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