Curriculum Plennis Ludens? um estudo crítico – compreensivo e propositivo sobre a política de ludicidade em currículos de educação infantil
dc.citation.issue | VI | pt_BR |
dc.creator | Conceição, Ana Paula Silva da | |
dc.creator | UCSAL, Universidade Católica do Salvador | |
dc.date.accessioned | 2020-11-10T14:38:41Z | |
dc.date.available | 2020-11-10 | |
dc.date.available | 2020-11-10T14:38:41Z | |
dc.date.issued | 2003-10 | |
dc.description.resumo | Os últimos anos têm sido marcados, em nosso País, por uma vigorosa reflexão crítica sobre a construção de uma educação democrática, cujo currículo e cuja prática pedagógica levem em conta a heterogeneidade de cultura e classes sociais e promovam o desenvolvimento das crianças na plenitude das suas múltiplas expressões lúdicas. Ademais, numa sociedade prometêica, de densas experiências autoritárias e de um viés tecnicista histórico, como a expressão lúdica pode estar sendo vivenciada numa escola que se constitui nesses moldes, muitas nos moldes de uma mercoescola? Como seria um currículo que, ao vivenciar a ludicidade, se constituiria num “texto provisório” (ARROYO, 2000), constituído na dança das interações e errância das experiências cognitivas e do gozo compartilhado? Entendemos que a educação de crianças deverá pautar-se, sobretudo, em uma prática que permita-lhes a reelaboração do mundo e do conhecimento sobre o mundo – como a possibilidade de autonomia e curiosidade sobre as coisas que lhes vão sendo apresentadas pelo mundo adulto, os objetos, os animais, a história, a cultura, a cultura letrada, etc. Assim, a criatividade e o brinquedo são facetas de uma ação que devem tanto ser conhecidas cognitivamente como, e principalmente, conhecidas vivencialmente pelos professores de crianças. Na brincadeira, reelaboramos a experiência, por isso temos um comportamento criativo. Dessa forma, planejar o currículo em educação infantil implica ouvir os profissionais em suas concepções e decisões, problematizar a visão deles sobre a creche e a pré-escola, evitando perspectivas fragmentadas e contraditórias que vivenciaram ou com que tiveram contato. Implica reconhecer as famílias como interlocutoras, parceiras privilegiadas, e garantir a participação delas e da comunidade no processo, tarefas que exigem a superação de muitos obstáculos. A ludicidade é um fazer humano mais amplo, que se relaciona não apenas à presença das brincadeiras ou jogos, mas também a um sentimento, atitude do sujeito envolvido na ação, que se refere a um prazer de celebração em função do envolvimento genuíno com a atividade, a sensação de plenitude que acompanha as coisas significativas e verdadeiras (LUCKESI, 2000, p.52). Fazer presente o brincar e o jogo na educação infantil significa transportar para o campo do ensino – aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação, ação ativa e motivadora. Ao nos fixarmos nas características do jogo e da brincadeira e em suas implicações para o trabalho curricular nas instituições escolares, devemos tomar em consideração duas peculiaridades, por serem, segundo Vygotsky (1998), os aspectos mais característicos da atividade lúdica: a primeira é a de que o jogo permite criar uma situação imaginária que facilita resolver ou explorar desejos irrealizáveis (dirigir um carro; ser professor, etc.) e a segunda característica das situações de jogo e de brincadeira é que nelas se incluem normas de comportamentos que as crianças precisam seguir para obter êxito. No exercício da atividade lúdica, o jogo nas instituições escolares, além de se incluir com mais ou menos detalhes no projeto docente, precisa ser objeto de reflexão, após ser posta em prática e desfrutada. Ou seja, uma vez finalizada, a atividade lúdica deve ser avaliada. “Os estudantes e os docentes devem tratar de analisar cada um dos jogos e brinquedos desenvolvidos, assim como suas condições de realização, peculiaridade e certamente, os conhecimentos, as atitudes e os valores que ajudam a promover” (CANEN 2001, p.106). É necessário, em síntese, considerar cuidadosamente as dimensões social, cultural, política, econômica e educativa dos jogos e brinquedos. | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 85-88480-18-12 | |
dc.identifier.issn | 85-88480-18-12 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/prefix/2162 | |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Católica do Salvador | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | UCSAL | pt_BR |
dc.relation.ispartof | SEMOC - Semana de Mobilização Científica- Curriculum Plennis Ludens? um estudo crítico – compreensivo e propositivo sobre a política de ludicidade em currículos de educação infantil | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Educação infantil | pt_BR |
dc.subject | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Sociais e Humanidades | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Multidisciplinar | pt_BR |
dc.title | Curriculum Plennis Ludens? um estudo crítico – compreensivo e propositivo sobre a política de ludicidade em currículos de educação infantil | pt_BR |
dc.title.alternative | SEMOC - Semana de Mobilização Científica | pt_BR |
dc.type | Artigo de Evento | pt_BR |
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