É que eu luto e não me rendo, caio e não me vendo: o direito à cidade e a ocupação Carlos Marighella no Centro Histórico de Salvador/Ba
creativework.keywords | Planejamento Urbano e Regional/Demografia | |
creativework.keywords | Territorialização e Desenvolvimento Social | |
creativework.publisher | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação | |
creativework.publisher | Território, Ambiente e Sociedade | |
dc.contributor.author | Gama, Camille Oliveira Silva | |
dc.contributor.author | Teixeira, Aparecida Netto (Orient.) | |
dc.date.accessioned | 2025-01-15T11:58:34Z | |
dc.date.available | 2025-01-15T11:58:34Z | |
dc.date.issued | 2024-03-26 | |
dc.description.abstract | A discussão sobre o direito à cidade transcende questões individuais, entrelaçando-se à luta de classes. Ocupar imóveis abandonados emerge como meio direto de reivindicar o direito à cidade e à moradia, independentemente da intervenção governamental. A Ocupação Carlos Marighella, situada no coração de Salvador/BA, materializa a luta pelo direito à cidade e à moradia. As famílias residentes resistiram a despejos anteriores, buscando ocupar um espaço negligenciado por mais de seis anos. O trabalho tem como objetivo analisar o processo de luta e resistência dos sujeitos da Ocupação Carlos Marighella, no Centro Histórico de Salvador, com vistas à conquista do direito à cidade, no período de 2021 a 2023. A pesquisa, de natureza qualitativa, busca compreender os fenômenos a partir das perspectivas dos participantes, em especial os moradores da ocupação estudada. Os dados foram analisados de forma contextualizada, relacionando-os com a pesquisa bibliográfica, estudo de campo e entrevistas semiestruturadas com moradores e líderes da ocupação, explorando a estrutura organizacional e o movimento político subjacente, com ênfase no papel do Movimento de Lutas por Bairros e Favelas (MLB), o qual desempenha papel crucial na organização e estruturação dessa ocupação. A pesquisa foi conduzida na perspectiva do observador participante, em colaboração com os moradores, visando evitar uma abordagem neutra e reconhecendo os ocupantes como agentes ativos e protagonistas de suas próprias histórias. Os resultados da pesquisa revelam que as ocupações urbanas surgem como resposta à ineficácia do Estado em fornecer moradia digna para a população de baixa renda em um contexto onde a cidade é tratada como mercadoria. Nesse contexto, a Ocupação Carlos Marighela se destaca como uma ação contra-hegemônica em área central histórica marcada por elevada especulação imobiliária, evidenciando que o direito à moradia e à cidade só podem ser efetivamente garantidos quando interligados às demandas e ações dos movimentos sociais, destacando a importância desses grupos na luta por justiça social e urbana. | |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/123456789/5296 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | UCSal, Universidade Católica do Salvador | |
dc.subject | Direito à cidade | |
dc.subject | Ocupação Carlos Marighella | |
dc.subject | Movimentos sociais | |
dc.title | É que eu luto e não me rendo, caio e não me vendo: o direito à cidade e a ocupação Carlos Marighella no Centro Histórico de Salvador/Ba | |
dc.type | Dissertação |