As implicações bioético-jurídicas da prática da edição genética como protocolo terapêutico

creativework.keywordsCiências Sociais Aplicadas
creativework.keywordsDireito
creativework.publisherPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
creativework.publisherDireitos Fundamentais e Alteridade
dc.contributor.authorSantos, Rafael Silva Verdival dos
dc.contributor.authorAraújo, Ana Thereza Meirelles (Orient.)
dc.date.accessioned2025-04-08T16:38:46Z
dc.date.available2025-04-08T16:38:46Z
dc.date.issued2021-11-26
dc.description.abstractDissertação destinada à análise das implicações bioéticas e jurídicas da utilização da edição genética como um protocolo terapêutico. Para tanto, inicialmente, verifica-se a importância do desenvolvimento das pesquisas em Genética na transformação das práticas médicas, estabelecendo aportes conceituais fundamentais para evitar confusões entre as distintas manipulações biológicas, como a engenharia genética, clonagem e terapia gênica, destacando, ainda, a função da Bioética no estudo da temática. Em seguida, busca-se definir com clareza o que é edição genética, identificando suas principais aplicações técnicas, suas finalidades e as consequências éticas de sua prática em células somáticas e germinativas, ressaltando a importância do sistema CRISPR-Cas9 nesse processo. A partir dessa base teórica previamente estabelecida, demonstra-se como o uso da edição genética, especialmente associada ao sistema CRISPR-Cas9, pode constituir um protocolo terapêutico no âmbito do sistema de saúde brasileiro e à luz do ordenamento jurídico, discutindo aspectos relacionados à democratização do acesso à saúde, à observação de normativas de controle sanitário, à necessidade de uma legislação clara e atualizada sobre o tema e à importância do estudo das diretrizes internacionais. Nesse contexto, conclui-se que o estabelecimento de protocolos terapêuticos baseados em edição genética deve se basear na aplicação da técnica em células somáticas, uma vez que o ordenamento jurídico não apresenta proibição nesse sentido e é possível se valer do sistema de fiscalização, regulação e autorização de órgãos como a ANVISA, CEP, CONEP, CONITEC e ANS para garantir a segurança e a eficiência desse promissor método terapêutico.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5493
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal, Universidade Católica do Salvador
dc.subjectEdição genética
dc.subjectCRISPR-Cas9
dc.subjectTerapia gênica
dc.subjectBioética
dc.subjectBiodireito
dc.titleAs implicações bioético-jurídicas da prática da edição genética como protocolo terapêutico
dc.typeDissertação

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