Juventudes negras LGBTQI+ no Brasil: violências e (in)visibilidade estatística e social da letalidade e a urgência de abordagem interseccional

dc.contributor.advisor-co1Campos, Pollyanna Rezende
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.advisor1Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, Antônio Carlos da
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorReis, Adiel Péricles Conceição
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2020-08-05T23:04:47Z
dc.date.available2020-08-05
dc.date.available2020-08-05T23:04:47Z
dc.date.issued2020-06-03
dc.description.abstractIdentities and otherness have been a paradoxical field that occupies spheres and dimensions of human rights. When the delimitation is about diversity and identity connections, the paths, agendas, policies and debates gain new contours and expressions in Present Time (last fifty years). The aim of this article is to highlight the overlapping violence against LGBTQI+ black youth in Brazil, in view of the (in)statistical and social visibility of lethality with urgency of using a critical approach and from multiple categories. The intersectional view, coined by the African-American intellectual Kimberley Crenshaw (1991), reverberated by Carla Akotirene (2018), evidences an "interconnected system of oppression", in which the relational difference between individuals interferes with the violence they suffer. The manifestations have territories, color/ethnicity, age group, gender identity and defined sexual orientation. Among the high rates of violence, and the early and systematic death of young black people LGBTQI+ is a latent reality that has grown in Brazil in recent decades. LGBTQI+ young women are violated by individual and collective rights, present in the Universal Declaration of Human Rights (1948), and in the Federal Constitution (1988), even though they are the member state country and signatory to all plans, conventions and treaties. This configures paradoxical and self-evident areas (Hunt, 2009) of Human Rights, composing international guidelines and actions composing with greater prominence the current aspects. Such vulnerabilities, conceptualized by bioethical branches, through the teachings of Maria do Céu Patrão Neves (2006), and Florência Luna (2008), demonstrate how the recognition of the common right to every person to maintain their perspectives, make their choices and decide to act are based on their personal values and beliefs. Continuous act, embodied in theories listed by Silvio Almeida (2018), specifically regarding Social Theory, emphasizing that a contemporary society cannot be understood without the concepts of ethnicity/race and racism. Moving on to understand the mechanisms for recognizing the civil rights of blacks, from the perspective of Ângela Davis (2003) and the duality of racism and sexism in Brazilian culture, according to the teachings of Lélia González (1980), resulting in a dehumanization based on an ethnic-racial criterion, endorsed by LGBTfobia, which gives the State the power to decide who lives and who dies, based on the teachings about the necropolitics of Achille Mbembe (2016). Such methodological approaches occupy the qualitative sphere, namely, use of journals, articles and books referring to and data from the Map of Violence (IPEA) – specific maps of violence for youth and women between 2015 and 2019.pt_BR
dc.description.resumoIdentidades e alteridades tem sido campo paradoxal e que ocupa esferas e dimensões dos Direitos Humanos. Quando a delimitação é sobre diversidades e conexões identitárias os caminhos, as agendas, as políticas e os debates ganham novos contornos e expressões em Tempo Presente (últimos cinquenta anos). Almeja-se com a propositura deste artigo evidenciar as violências sobrepostas contra juventude negra LGBTQI+ no Brasil, em face a (in)visibilidade estatística e social da letalidade com urgência de utilização de abordagem crítica e a partir de múltiplas categorias. A visão interseccional, cunhada pela intelectual afro-estadunidense Kimberley Crenshaw (1991), reverberada por Carla Akotirene (2018), evidência um “sistema de opressão interligada”, em que a diferença relacional entre os/as indivíduos/as interfere nas violências que sofrem. As manifestações tem territórios, cor/etnia, faixa etária, identidade de gênero e orientação sexual definida. Dentre os altos índices de violências, e a morte precoce e sistemática de jovens negros/as LGBTQI+ é uma realidade latente que tem crescido no Brasil nas últimas décadas. Os/As jovens LGBTQI+ perpassam por violações aos direitos individuais e coletivos, presentes na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), e na Constituição Federal (1988), mesmo sendo o país Estado-membro e signatário de todos os planos, convenções e tratados. Isso configura âmbitos paradoxais e autoevidentes (Hunt, 2009) dos Direitos Humanos, compondo as diretrizes e ações internacionais compondo com maior destaque as vertentes atuais. Tais vulnerabilidades, conceituados por ramos bioéticos, através dos ensinamentos de Maria do Céu Patrão Neves (2006), e Florência Luna (2008), demonstram como o reconhecimento do direito comum a toda pessoa para manter suas perspectivas, fazer suas escolhas e decidir agir são baseadas nos seus valores e crenças pessoais. Ato contínuo, consubstanciado a teorias elencadas por Silvio Almeida (2018), especificamente quanto à Teoria Social, ressaltando que uma sociedade contemporânea não pode ser compreendia sem os conceitos de etnia/raça e racismo. Passando então a compreensão dos mecanismos de reconhecimento dos direitos civis de negros/as, sob a perspectiva de Ângela Davis (2003) e a dualidade do racismo e sexismo na cultura brasileira, conforme ensinamentos de Lélia González (1980), resultando numa desumanização baseada num critério étnico-racial, endossada pela LGBTfobia, que atribui ao Estado o poder de decidir quem vive e quem morre, fundar-se nos ensinamentos acerca da necropolítica de Achille Mbembe (2016). Tais abordagem metodológicas ocupam a esfera qualitativa, a saber, uso de periódicos, artigos e livros referentes e dados do Mapa da Violência (IPEA) – mapas da violência específicos para juventudes e mulheres entre o período de 2015 a 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/1657
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)pt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDireitos humanospt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectJuventudespt_BR
dc.subjectLGBTQI+pt_BR
dc.subjectViolênciaspt_BR
dc.subjectHuman Rightspt_BR
dc.subjectYouthpt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.subjectViolencept_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.subject.cnpqDireitopt_BR
dc.titleJuventudes negras LGBTQI+ no Brasil: violências e (in)visibilidade estatística e social da letalidade e a urgência de abordagem interseccionalpt_BR
dc.title.alternativeLGBTQI+ black youth in Brazil: violence and statistical and social (in)visibility of lethality and urgency of intersectional approachpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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