Luta pela terra, reforma agrária e territorialização: produção de espaços para trabalho e vida. Itaetê / Bahia : 1997-2007

creativework.keywordsPlanejamento Urbano e Regional/ Demografia
creativework.keywordsTerritorialização e Desenvolvimento Social
creativework.publisherPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
creativework.publisherPlanejamento Territorial e Desenvolvimento Social
dc.contributor.authorMuritiba, Maria Jocélia Souza
dc.contributor.authorAlencar, Cristina Maria Macedo de (Orient.)
dc.contributor.authorNascimento, Humberto Miranda do (Membro da Banca)
dc.contributor.authorGermani, Guiomar Inez (Membro da Banca)
dc.date.accessioned2025-08-11T14:41:07Z
dc.date.available2025-08-11T14:41:07Z
dc.date.issued2008-07-07
dc.description.abstractEssa pesquisa é delimitada pela dinâmica social da população assentada no município de Itaetê, na Bahia, com o estudo de sua territorialização, como processo de desenvolvimento. O período – 1997 a 2007 – é periodizado em dois momentos, o da luta pela terra e o dos assentamentos, considerando ser diferentes as estruturas sociais que os vivenciam: acampados e assentados. Ambos os momentos deflagram o conflito entre os trabalhadores rurais – os quais representam a produção familiar diversificada, tirando da terra o seu valor de uso e de vida – e o latifúndio e o agro-negócio – que representam a improdutividade ou a monocultura especializada e uniformizada, tirando da terra um valor de troca para a acumulação. A conflitualidade é considerada elemento inerente ao processo de territorialização, que dinamiza o espaço e desenvolve os grupos sociais. A luta pela terra é uma luta dos trabalhadores rurais pela sua territorialização, mediada pela política de reforma agrária. Os assentamentos de reforma agrária são entendidos como frações territoriais em construção, através da apropriação e produção de espaços para assegurar a reprodução da vida. O processo de territorialização da população assentada, em Itaetê, convida a produção para extrapolar o seu sentido restrito e avançar para outros espaços, além da terra conquistada. Os acampamentos e assentamentos possibilitaram a convergência de força social, com poder de mudar os rumos da política local. Os assentados testemunham a importância da Reforma Agrária na oportunização do emprego e da renda, na melhoria da qualidade de vida no meio rural, na consolidação da cidadania, que indicam a política como um vetor de desenvolvimento. O desenvolvimento referenciado, entretanto, sugere uma proposta que considere o modo de vida como um componente do processo produtivo. Modo de vida que inclui a diversificação da produção e sistemas multiconsorciados que colaboram com a reposição nutricional do solo e permitem múltiplas alternativas: o que não alcança valor no mercado pode ser valorizado na mesa familiar ou no quintal com as criações. A construção territorial da população assentada em Itaetê, através da produção de espaços para trabalho e vida, lhes dá a clareza de suas capacidades, como sujeitos de transformação da realidade, em conjunção com sua própria transformação.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5701
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal, Universidade Católica do Salvador
dc.subjectLuta pela terra
dc.subjectTerritorialização
dc.subjectReforma agrária
dc.subjectAssentamento
dc.subjectProjeto - Itaetê - Bahia
dc.subjectPopulação assentada
dc.subjectConstrução territorial
dc.titleLuta pela terra, reforma agrária e territorialização: produção de espaços para trabalho e vida. Itaetê / Bahia : 1997-2007
dc.typeDissertação

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