Memória pessoal e coletiva de família a partir de narrativas sobre a casa da infância: um diálogo entre a Psicologia Cultural e a Analítica

dc.contributor.advisor1Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Chaves, Sara Santos
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee2Rabinovich, Elaine Pedreira
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee3Aguiar, Mônica Neves
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorLópez, Vinícius Farani
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2021-06-02T11:59:11Z
dc.date.available2021-06-02
dc.date.available2021-06-02T11:59:11Z
dc.date.issued2019-03-29
dc.description.abstractThe thesis discusses the relationship between personal memory (Jung, 2000, Pollak, 1992) and collective memory (Halbwachs, 1980, 1992, Wagoner, 2012) from the narratives of members of the same family about their memories of the childhood home. It was intended with this research to analyze similarities and dissimilarities of the narratives of members of the same family about their memories. As the childhood home is a common context of socially shared living, the family then becomes the privileged space for in-depth study of the self-other relationship. For this, the present work promotes dialogue between studies of analytical psychology (Jung, 1971, 1981, 1988, 1999, 2002, 2008, 2011, 2012, 2013, Hillman, 1989, 1993, 2008, 2010, Von-Franz, 1993, 2008, Kalsched, Singer e Kimbles, 2004) and cultural psychology (Valsiner, 2017, 2018, Zittoun, 2003, 2003a).. The hypothesis raised points to build methodological bridges that recognize the collective construction of memory, just as the poetic capacity of subjectivity in producing personal memories (Boechat, 2000) . Three dimensions are then valued for the analysis of data: the social, the family relations and the subjectivity of the person. Individual interviews were conducted with members of three distinct families. A middle-upper-middle-class family consisting of a couple, a daughter and a son; A family that has a socioeconomic ascendancy composed by couple and their three daughters: And a family that was interviewed in a small interior near Salvador that went through great economic difficulties in the period of the children's childhood, which had the interview of the mother, stepfather, two daughters and two children. All interviewees were adults and had as prerequisite for all family members accept make part of it. Three questions guide the interviews: What are your memories of your childhood home? In this house, were there objects that were important to you? Was there an important object for the family in this house? Following the narrative studies, the questions served as the interviewer's guide and as a means of inciting recall. The results emphasize the social construction of memory that affects the formation of the identity of the person, temporality as an essential element of the perception of the person about the phenomenon and subjectivity as a condition of transforming creativity that is lived collectively. Objects serve as anchors that draw memories and tell stories. Objects can be both biographical when associated with biography, the construction of a person's identity, and the social group. The collective formation of memory starts from the human capacity to be emotionally affected by the other. Shared experiences produce collective memories that can affect both recall and forgetfulness about facts. But still, subjectivity, the mitopoesis of the psyche, the human capacity and subjectivity of constructing autonomous stories enable the formation of individual memories and of particular way of seeing and relating to inanimate objects or facts.pt_BR
dc.description.resumoA tese discute a relação entre memória pessoal (Jung, 2000, Pollak, 1992) e memória coletiva (Halbwachs, 1980, 1992, Wagoner, 2012) a partir das narrativas de membros da mesma família sobre suas lembranças da casa da infância. Sendo a casa da infância contexto comum de vivência socialmente compartilhada, a família torna-se então espaço privilegiado para estudo em profundidade sobre a relação eu-outro. Para tal, o presente trabalho promove diálogo entre estudos da psicologia analítica (Jung, 1971, 1981, 1988, 1999, 2002, 2008, 2011, 2012, 2013, Hillman, 1989, 1993, 2008, 2010, Von-Franz, 1993, 2008, Kalsched, Singer e Kimbles, 2004) com estudos da psicologia cultural (Valsiner, 2017, 2018, Zittoun, 2003, 2003a). A hipótese levantada aponta para a necessidade de construção de pontes metodológicas que reconheçam tanto a construção social e cultural da memória, como a poética (Boechat, 2000) da subjetividade em produzir memórias pessoais e subjetividade. Três dimensões então são valorizadas para as análises de dados: o social, as relações familiares e a subjetividade da pessoa. Foram realizadas entrevistas individuais com membros de três famílias distintas. Uma família de classe média/média-alta composta por um casal, uma filha e um filho; Uma família que conta com ascensão sócioeconômica composta por um casal e suas três filhas: E uma família que foi entrevistada em um pequeno interior próximo à Salvador que passou por grandes dificuldades econômicas. Nesta família foram entrevistados: mãe, padrasto, duas filhas e dois filhos. Todos os entrevistados eram adultos. Três perguntas nortearam as entrevistas: Quais são suas memórias de sua casa da infância? Nesta casa haviam objetos que eram importantes para você? Nesta casa havia algum objeto importante para a família? Seguindo os estudos de narrativas (Ricouer, 1984, Muylaert, 2014), as perguntas serviam como guia do entrevistador e como meio de incitar o recordar. Os resultados enfatizam três aspectos principais: a construção social da memória que repercute na formação da identidade da pessoa; a temporalidade como elemento essencial que afeta a percepção da pessoa sobre o fenômeno; a subjetividade como condição de transformar criativamente tudo que é observado e vivenciado coletivamente. A formação coletiva da memória parte da capacidade humana de ser afetado emocionalmente pelo outro. Vivências compartilhadas produzem memórias coletivas que podem afetar tanto o recordar quanto o esquecimento sobre fatos. Mas, ainda assim, a subjetividade, a mitopoese da psique, a capacidade humana de construir e organizar narrativas a seu modo possibilitam a formação de memórias individuais e de particularidades que formam o Self e a identidade pessoal.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/4411
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.publisher.programFamília na Sociedade Contemporâneapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subjectObjetos biográficospt_BR
dc.subjectPsicologia analíticapt_BR
dc.subjectPsicologia culturalpt_BR
dc.subjectCollective memorypt_BR
dc.subjectBiographical objectspt_BR
dc.subjectAnalytical psychologypt_BR
dc.subjectCultural psychologypt_BR
dc.subject.cnpqSociais e Humanidadespt_BR
dc.subject.cnpqMultidisciplinarpt_BR
dc.titleMemória pessoal e coletiva de família a partir de narrativas sobre a casa da infância: um diálogo entre a Psicologia Cultural e a Analíticapt_BR
dc.typeTesept_BR

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