Concepções e práticas de infanticídio: família, juventude e contemporaneidade na Guiné-Bissau
creativework.keywords | Sociais e Humanidades | |
creativework.keywords | Multidisciplinar | |
creativework.publisher | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação | |
creativework.publisher | Família na Sociedade Contemporânea | |
dc.contributor.author | Cabi, Raimundo Paulo | |
dc.contributor.author | Costa, Lívia Alessandra Fialho da (Orient.) | |
dc.date.accessioned | 2025-05-22T19:28:32Z | |
dc.date.available | 2025-05-22T19:28:32Z | |
dc.date.issued | 2025-03-24 | |
dc.description.abstract | Este estudo investiga as concepções e práticas de infanticídio entre famílias na Guiné- Bissau. A pesquisa foi desenvolvida em Bissau, capital da Guiné-Bissau, país africano onde a prática do infanticídio é fundamentada em regras tradicionais ou costumeiras. Há, neste sentido, diversos tipos de infanticídio: o cultural, o social, o honoris causa, o puerperal e o eugênico. Este estudo debruça-se, especificamente, sobre o infanticídio cultural, sendo aquele em que o fundamento para tirar a vida do infante (criança) é baseada em regras tradicionais ou costumeira. Além do infanticídio cultural, observa-se também o chamado infanticídio social, cujo significado é a morte da cidadania, em consequência de abandono por parte do Estado por omitir a sua obrigação de garantir os direitos fundamentais básicos aos cidadãos, provocando a segregação social, matando a esperança de concretizar a eficácia dos direitos, liberdade e garantias fundamentais consagradas na constituição. Do ponto de vista conceitual, este estudo ampara-se num diálogo interdisciplinar entre a Antropologia e o Direito e tem como pano de fundo uma discussão sobre as várias formas de exterminação da população infanto-juvenil em Bissau. O estudo, de cunho qualitativo e exploratório, analisou como os jovens guineenses compreendem a prática cultural e social do infanticídio na contemporaneidade. Para responder à pergunta e alcançar os objetivos deste estudo, adotou-se a pesquisa qualitativa, porque refere-se a um recorte de pesquisa em geral cujo foco não pretende tomar conotação de defesa ou prioridade, ou ainda de segmentação, mas sim de aprofundamento, caracterização e compreensão sobre o tema, utilizando o procedimento etnográfico, entendida literalmente como a descrição de um povo. Foram entrevistados 10 jovens (mulheres e homens), 2 líderes religiosos e um político que serve na Administração Pública no país. A partir de um roteiro semi-estruturado de entrevistas e de uma análise dos resultados baseada nos princípios da interpretação hermenêutica na Antropologia, dividimos os achados em categorias êmicas e éticas. | |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/123456789/5589 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | UCSal, Universidade Católica do Salvador | |
dc.subject | Família | |
dc.subject | Infanticídio cultural | |
dc.subject | Guiné Bissau | |
dc.subject | Direitos humanos | |
dc.subject | Estado | |
dc.title | Concepções e práticas de infanticídio: família, juventude e contemporaneidade na Guiné-Bissau | |
dc.type | Dissertação |