A territorialização da umbanda na cidade de Poções-Ba

creativework.keywordsPlanejamento Urbano e Regional/ Demografia
creativework.keywordsTerritorialização e Desenvolvimento Social
creativework.publisherPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
creativework.publisherPlanejamento Territorial e Desenvolvimento Social
dc.contributor.authorMeira, Célio Silva
dc.contributor.authorAlencar, Cristina Maria Macêdo de (Orient.)
dc.contributor.authorVasconcelos, Pedro de Almeida (Membro da Banca)
dc.contributor.authorMourad, Laila Nazem (Membro da Banca)
dc.contributor.authorCarmo, Roney Gusmão do (Membro da Banca)
dc.contributor.authorMiranda, Carmélia Aparecida Silva (Membro da Banca)
dc.date.accessioned2025-10-31T15:57:33Z
dc.date.available2025-10-31T15:57:33Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractEsta tese, ora aqui apresentada, objetivou tratar do processo cultural da territorialização das tradições religiosas de matriz africanas e afro-brasileiras existentes no município de Poções-Bahia, especialmente, no tocante a religião da Umbanda. O supracitado município localiza-se no Território de Identidade do Sudoeste Baiano, área historicamente conhecida como “Sertão da Ressaca”, onde habitaram os índios Botocudos, Pataxós e Mongoiós que interagiram, destacadamente, com portugueses, italianos, espanhóis e, sobretudo, com os africanos, sendo estes, na sua maioria, congoleses e angolanos. Apesar de a Bahia ser nacional e internacionalmente conhecida pelos seus famosos terreiros de candomblé de nação, notadamente o Ketu, na cidade onde foi desenvolvido este estudo, destacam-se, de modo particular, os cultos de Umbanda como um dos elementos marcantes na composição da territorialização do território estudado. Sendo a supracitada religião resultado da bricolagem de outras culturas religiosas como: a católica, a kardecista, a indígena e a afro-brasileira, além de elementos culturais sertanejos, oriundos da agricultura, da pecuária que foram e ainda são atividades preponderantes na região - as figuras do boiadeiro e consequentemente do boi aparecem como elementos marcantes na vida da sociedade local -, talvez por isso, povoe o imaginário coletivo da grande maioria dos terreiros estudados, na condição de entidade mais cultuada. As controvertidas figuras de Exus e Pombagiras, os Orixás e outros Caboclos, além dos Encantados Martim e Marinheiro, são as entidades mais cultuadas nos Terreiros de Umbanda em Poções, após o culto a boiadeiro. O conteúdo da territorialização da Umbanda em Poções conforma uma cultura peculiar, um dentre os tantos modos de viver e de ser brasileiro. Constatou-se a presença e a diversidade na composição das tradições religiosas populares, como marca de uma identidade local e territorializada de grupos sociais que foram e ainda são na contemporaneidade historicamente subalternizados e ou marginalizados pela naturalização e pela legitimação de um conhecimento hegemônico, pautado, sobretudo, pelo elemento branco, masculino e heterossexual, promovendo, com isso, a invisibilidade social desses coletivos e impedindo o questionamento da diversidade de saberes que compõem as sociedades e suas mais variadas espacialidades. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se de uma abordagem qualitativa e a Etnografia como método. Na busca dos dados de campo, fez-se uso da entrevista semiestruturada com os líderes e adeptos da religião de Umbanda, da observação participante dos terreiros em rituais púbicos e privados no decorrer da execução da pesquisa.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5776
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal, Universidade Católica do Salvador
dc.subjectPoções - Bahia
dc.subjectReligiões afro-brasileiras
dc.subjectUmbanda
dc.subjectIdentidade territorial
dc.titleA territorialização da umbanda na cidade de Poções-Ba
dc.typeOther

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