Relacionamento fraterno em fase adulta: dinâmica e significado
creativework.keywords | Sociais e Humanidades | |
creativework.keywords | Multidisciplinar | |
creativework.publisher | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação | |
creativework.publisher | Família na Sociedade Contemporânea | |
dc.contributor.author | Santos, Joana D'Arc Silva | |
dc.contributor.author | Rabinovich, Elaine Pedreira (Orient.) | |
dc.contributor.author | Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt (Coorient.) | |
dc.date.accessioned | 2025-04-02T18:16:22Z | |
dc.date.available | 2025-04-02T18:16:22Z | |
dc.date.issued | 2022-03-29 | |
dc.description.abstract | Este trabalho teve por objetivo analisar a dinâmica e o significado das relações entre irmãos em fase adulta mediana. Participaram da pesquisa 18 irmãos divididos em gênero e posição na fratria a saber: três primogênitos e três primogênitas; três irmãos do meio e três irmãs do meio; três caçulas homens e três caçulas mulheres com idades variando entre 40 e 57 anos. A partir das narrativas de vida dos irmãos buscou-se inferir sobre o que torna essa relação mais ou menos intensa, tendo em vista fatores que a facilitam ou a inibem. O referencial teórico utilizado para a embasar a análise dos dados foi o fenomenológico; sendo subsidiado por vários autores dentre eles: Adler, Zittoun, Lévinas, Cerveny Sharp, Conti e outros. A metodologia utilizada foi a qualitativa com a técnica narrativa de vida. Os resultados indicam dois sentimentos que permeiam a dinâmica do relacionamento entre os irmãos em fase adulta mediana: proximidade ou distanciamento emocional. Destacaram-se três núcleos facilitadores da relação: primeiro o cuidado entre os irmãos como resultado de uma obediência a um mandato parental; segundo a casa da mãe como local agregador para reuniões e festas em família; terceiro a utilização de recurso tecnológico (aplicativo para mensagens e chamada de voz) como mediador para a aproximação entre os irmãos. Dentre os fatores que dificultam o relacionamento entre os irmãos foram observados: pensamento e opiniões divergentes sobre assuntos diversos; ausência de contato pessoal ou comunicação via recurso tecnológico; diminuição dos encontros familiares. Os fatores que facilitam ou dificultam esse dinamismo emocional corroboram com a intensidade desses sentimentos; sugerindo que acolher o outro (irmão) vai além da obediência ao mandato parental: é livre escolha que cada um faz para exercer o cuidado e o respeito. Esses sentimentos não são exclusivos e podem ambos permear o relacionamento entre os irmãos. Num movimento sutil que, às vezes, os fazem oscilar entre sentimentos de proximidade e distanciamento emocional, a relação entre os irmãos vai sendo tecida. Foi observado também que as recordações do convívio dos irmãos na infância, de certo modo, funcionam como um recurso para aproximá-los subjetivamente em fase adulta. Elas minimizam a percepção de distanciamento emocional entre eles. Ao presentificar sentimentos e emoções vivenciadas na infância os irmãos podem, em certa medida, fortalecer suas relações em fase adulta mediana, ressignificando o que lhes transmite mais sentido sobre relacionar-se com um irmão: o companheirismo e a amizade. | |
dc.identifier.uri | https://ri.ucsal.br/handle/123456789/5418 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | UCSal - Universidade Católica do Salvador | |
dc.subject | Relações fraternas | |
dc.subject | Dinâmica familiar | |
dc.subject | Adultos | |
dc.subject | Irmãos | |
dc.title | Relacionamento fraterno em fase adulta: dinâmica e significado | |
dc.type | Tese |