Psicologia
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O curso de Psicologia oferece uma educação abrangente que explora as teorias, técnicas de avaliação e intervenção em diversas áreas da mesma. Os alunos têm a oportunidade de aplicar seu conhecimento em estágios avançados, adquirindo habilidades práticas em ambientes clínicos, educacionais e organizacionais. A ênfase é dada à empatia, ao respeito pela diversidade e à ética profissional na prática da psicologia. Após a conclusão do curso, os graduados têm uma variedade de oportunidades de carreira, como psicólogos clínicos, escolares, organizacionais, terapeutas, sociais e neuropsicólogos. Habilidades como empatia, comunicação eficaz, aconselhamento, análise crítica e ética são fundamentais para o sucesso na área.
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Browsing Psicologia by Author "Andrade, Gilvânia Moreira de (Membro da Banca)"
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Item A afetividade parental e o tempo de qualidade: contribuições para o desenvolvimento cognitivo na primeira infância(UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2025-06-20) Correia, Mônica do Conselho; Hide, Eurides Simões Soares (Orient.); Andrade, Gilvânia Moreira de (Membro da Banca); Santos, Jeferson Paulo Nunes (Membro da Banca)Este trabalho tem como objetivo investigar de que maneira a afetividade parental, manifestada especialmente por meio do tempo de qualidade, do incentivo e do reconhecimento, contribui para o desenvolvimento cognitivo de crianças na primeira infância. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa da literatura, com base em 13 artigos científicos publicados entre 2015 e 2025, selecionados em bases indexadas como SciELO, PePSIC e o Portal de Periódicos da CAPES. Como referencial teórico, foram utilizados autores clássicos da Psicologia do Desenvolvimento, como Bowlby, Vygotsky, Wallon, Bandura, Bee e Boyd, além do documentário O Começo da Vida (2016). Os resultados apontam que crianças que recebem atenção afetiva consistente por parte dos cuidadores desenvolvem melhor autoestima, segurança emocional e habilidades cognitivas, como memória, atenção e linguagem. A ausência de vínculo seguro e a negligência afetiva – incluindo a exposição excessiva a telas – podem prejudicar significativamente o desenvolvimento global da criança. Destaca-se ainda o papel do brincar como mediação afetiva essencial no processo de aprendizagem. Conclui-se que práticas parentais afetivas e responsivas são determinantes para o desenvolvimento cognitivo saudável na primeira infância, o que reforça a necessidade de ampliar o debate sobre políticas públicas, práticas educativas e orientações familiares fundamentadas em vínculos afetivos seguros.Item Da submissão ao poder: uma análise da jornada do Walter White em Breaking Bad - a psicologia de personagens populares(UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2025-06-17) Santos, Victória Oliveira Maia; Hide, Eurides Simões Soares (Orient.); Andrade, Gilvânia Moreira de (Membro da Banca); Santos, Jeferson Paulo Nunes (Membro da Banca)Este trabalho analisa a trajetória de Walter White, protagonista da série Breaking Bad, a partir dos atravessamentos existenciais, identitários e de poder que operam na construção de sua subjetividade. A pesquisa articula os referenciais da Psicologia Humanista, da Psicologia Fenomenológico-Existencial e dos conceitos foucaultianos sobre poder, além da estrutura simbólica da Jornada do Herói, para compreender como esses elementos atravessam o processo de desconstrução de sua identidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter documental e analítico, utilizando como objeto a própria narrativa da série. A análise revelou que a transformação de Walter não se reduz às circunstâncias externas, mas emerge da tensão constante entre liberdade, desejo, controle, finitude e desconexão de valores. O percurso do personagem reflete a fragmentação do self, a assunção da liberdade como condenação e a emergência do poder como elemento estruturante de sua nova identidade. Longe de ser uma trajetória que se enquadre em rótulos fixos, a experiência de Walter expõe a complexidade da condição humana, com suas ambivalências, contradições e potências destrutivas. A reflexão proposta também destaca a importância da Psicologia no diálogo com as produções culturais contemporâneas, reconhecendo as narrativas como dispositivos potentes na construção de subjetividades.Item Percepção corporal sobre a pessoa gorda em contextos socioculturais: uma pesquisa teórico-documental(UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2025-06-17) Jesus, Lavínia Vila Verde Brito de; Hide, Eurides Simões Soares (Orient.); Andrade, Gilvânia Moreira de (Membro da Banca); Santos, Jeferson Paulo Nunes (Membro da Banca)Esta pesquisa teórico-documental investiga a percepção corporal sobre a pessoa gorda, com ênfase na mulher, em contextos socioculturais. Partindo do aumento significativo da população obesa – 650 milhões de adultos, segundo a OMS (2024) –, o estudo analisa a gordofobia como uma forma de discriminação estrutural que estigmatiza corpos gordos, associando-os a negligência, doença e fracasso moral. A metodologia qualitativa combinou revisão narrativa da literatura (2019-2024) e análise documental de comentários em postagens do Instagram, utilizando descritores como "gordofobia", "corpo gordo"; e "invisibilidade". Os resultados revelam que representações sociais e mídia reforçam estereótipos que vinculam magreza à saúde e à virtude, enquanto corpos gordos são patologizados e marginalizados. As redes sociais atuam como espaços ambivalentes: reproduzem opressões, mas também possibilitam resistências, como evidenciado pelos movimentos plus-size. Entre os fatores de adoecimento psíquico identificados estão transtornos alimentares (compulsão, bulimia), depressão e ansiedade, agravados por discriminação familiar, laboral e médica. Destaca-se a interseccionalidade, onde mulheres negras e de baixa renda sofrem dupla opressão pela combinação de gordofobia, machismo e racismo. A análise empírica no Instagram evidenciou disparidades significativas: 83% dos comentários sobre uma mulher preta gorda foram negativos e focados em corpo e raça, enquanto perfis brancos tiveram maior aceitação. Conclui-se que a gordofobia é perpetuada por discursos biomédicos reducionistas, políticas públicas que culpabilizam indivíduos e práticas institucionais excludentes. Urge desconstruir paradigmas normativos e promover abordagens inclusivas que priorizem o bem-estar integral além do peso.