Browsing by Author "Mourad, Laila Nazem (Orient.)"
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Item Arquitetura afro-brasileira quilombola: o Ilê Axé Xapanã em Santiago do Iguaé, Cachoeira/BA(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2022-05-31) Costa, Rodrigo dos Santos; Mourad, Laila Nazem (Orient.)Esta pesquisa tem como objetivo compreender e dar visibilidade a arquitetura afro-brasileira, no estudo do terreiro de candomblé Ilê Axé Xapanã, orientado pela ancestralidade da religiosidade de matriz africana que é presente nos modos de ser e viver dos remanescentes no território quilombola da comunidade de Santiago do Iguape, no Vale do Iguape, Cachoeira/BA. A partir disso poder evidenciar as produções construtivas e arquitetônicas, materializadas pela comunidade negra e pelo povo de santo, que são essenciais para a formação do território/terreiro e suas multiterritorialidades. O desenvolvimento do projeto se iniciou com o levantamento de pesquisas bibliográficas dos conceitos-chave, realização de visitas de campo, nas quais foram elaborados o mapeamento dos terreiros, entrevistas, registros fotográficos e o cadastramento do espaço do terreiro Ilê Axé Xapanã no convívio com a comunidade e suas ritualidades. Como resultados alcançados podem-se citar: a compreensão acerca do patrimônio arquitetônico afro-brasileiro de afirmação de uma identidade ancestral negra, que se expressa pelas diversas manifestações culturais e religiosas existentes no quilombo, entendendo essas manifestações como patrimônios materiais e imateriais que compõem simultaneamente e se estruturam nos espaços de terreiro de candomblé, dando sentido único e específico a arquitetura do terreiro inserida no território quilombola, formada por uma religiosidade afro-brasileira que se resulta de um fenômeno híbrido em seus cultos. Os terreiros de candomblé da comunidade edificam-se a partir da fusão religiosa entre diferentes grupos étnicos do continente africano, somada às entidades nativas do território brasileiro, recriando arquiteturas afro-brasileiras que darão sentido e pertencimento único e singular da comunidade quilombola de Santiago do Iguape. No terreiro de candomblé Ilê Axé Xapanã identificou-se os principais componentes arquitetônicos, símbolos e significados para reflexão sobre a concepção da arquitetura afro- brasileira dos templos religiosos de matriz africana. A variedade de espaços e concepções arquitetônicas dessa comunidade religiosa demonstra a complexidade que perpassa o território acerca da apropriação de seus conhecimentos, técnicas construtivas, explicitando as potencialidades e multiplicidades de programas arquitetônicos que vão desenhar diferentes arquiteturas do terreiro de candomblé existentes na comunidade.Item Do corpo-território ao direito à proteção da mulher vítima de violência doméstica na Bahia em 2021: uma análise crítica de elementos desencorajadores à denúncia(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2023-02-27) Santiago, Sara Santos Moraes; Mourad, Laila Nazem (Orient.)A pesquisa abordou o fenômeno corpo-território, sua forma de dominação e poder em detrimento da diferença de gênero, evidenciando a perpetuação da violência doméstica contra mulher, mesmo com os avanços viabilizados a partir da Lei Maria da Penha, considerando a existência da subnotificação como barreira a ser enfrentada na reformulação de políticas e ações que norteiam a atuação do Estado e da sociedade através de uma análise histórica e documental. Como objetivo principal, buscou-se analisar como corpo-território da mulher pode contribuir no enfrentamento dos casos de violência doméstica contra mulher baiana, e como objetivos específicos: Conceituar corpo-território; Revisitar a Lei Maria da Penha; e identificar os elementos desencorajadores à denúncia em casos de violência doméstica contra mulher. A metodologia adotada foi qualitativa, quantitativa e exploratória, tendo sido realizado a revisão bibliográfica e a coleta e exploração de dados numéricos por meio do Anuário de Segurança Pública. Como questão norteadora, indagou-se sobre de que forma o conceito de corpo-território da mulher pode contribuir no enfrentamento dos casos de violência doméstica da mulher baiana no ano de 2021?. Com base no contexto, verificou-se uma espécie de perfil cuja normatização ou a chamada “naturalização” da violência está associada culturalmente ao comportamento masculino, como meio para assegurar sua vontade e, sobrepondo-se a condição da vítima (da violência doméstica), contrariando a conveniência e a satisfação dessa. É neste ponto em que reside a importância do Anuário de Segurança Pública como ferramenta capaz de oferecer dados cruciais para a compreensão do fenômeno da violência, bem como, possibilitar a implementação de políticas públicas mais alinhadas a realidade social. o número de processos e de medidas protetivas originárias de violências contra as mulheres, números também em crescimento do volume de 892.273 processos pendentes de decisão judicial, em 2016, evoluindo em cerca de 15% em apenas dois anos, ultrapassando a casa de um milhão de ações. De igual maneira, as decisões de concessão de medidas protetivas também aumentaram, em 2018 foram 339,2 mil medidas — alta de 36%, em relação a 2016, quando registrou-se cerca de 250 mil decisões desta natureza. Dessa forma, embora ocorra respaldo na justiça para conter determinados casos de violência contra a mulher, é preciso adotar medidas que venham a impedir o surgimento de novos casos, uma vez que a conscientização sobre direitos da mulher e o encorajamento de denúncias são primordiais para criar novos cenários de combate às violências contra as mulheres. Assim, nota-se que dos resultados obtidos, através da apreciação da revisão literária, bem como dos dados do Anuário, identificou-se uma propensão recorrente ao silenciamento das vítimas de violências de gênero, caracterizado pelo grau do vínculo o agressor; da dependência emocional e/ou financeira que tem ao agressor; do atendimento que recebem no âmbito jurídico não ser célere e no âmbito de saúde ser precário; e ainda, por ser um problema extremamente vexatório. Desta subnotificação, dado o ato de não notificar as violências sofridas, observa-se maior ocorrência em contraposição da denúncia destes casos, relacionando-se com o processo histórico de naturalização do poder, portanto, deletando a eficácia da lei, frente a persistência de elevados índices.Item Educação ambiental crítica e pressuposto CTSA: implicações didático pedagógicas para formação cidadã no Ensino Médio(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2023-03-29) Rocha, Solange Alcantara Neves; Mourad, Laila Nazem (Orient.); Loureiro, Carlos Frederico B. (Coorient.)A humanidade vem sendo impactada pelo desenvolvimento científico e tecnológico em seu cotidiano, nos conduzindo à reflexão sobre as estratégias educacionais atuais e os desdobramentos no processo de ensino-aprendizagem. Assim, nesta pesquisa defendemos a ideia de que os desafios impostos no mundo contemporâneo exigem a reunião e a integração de forças teóricas metodológicas que, articuladas, possibilitem o desenvolvimento de estratégias educacionais que facultem a apropriação de conteúdos sociocientíficos e atue de forma indutora ao desenvolvimento de uma educação para a cidadania planetária. Para tanto, apresentamos como objetivo geral: propor uso de estratégias de ensino com vistas a formação de indivíduos críticos, participativos e responsáveis socioambientalmente, por meio da convergência entre Educação Ambiental e educação CTSA no ensino das Ciências Naturais em nível médio. A arquitetura metodológica envolveu, levantamento bibliográfico utilizado na construção do quadro teórico de referência com autores que advogam por uma educação progressista, que deu suporte a todas as fases do estudo, inclusive para análise da natureza e do sentido da educação em ciências; adaptação e proposição do método Ensino Por Pesquisa – EPP, e realizada pesquisa empírica com docentes, coordenadores pedagógicos e diretores escolares sobre a pertinência da EA e CTSA na área de ciências da natureza e uso de atividades pedagógicas para o despertar da criticidade, participação e engajamento de estudantes do ensino médio em escolas de Salvador. A proposição que integra essa tese, apresenta elementos interconectados que expõem questões socioambientais, questões norteadoras/orientadoras e objetivos de aprendizagem nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais dos conteúdos, distribuídos nos componentes que integram a área de ciências naturais, num contexto articulado de educação ambiental e CTSA considerando aprendizagens significativas e contextualizadas. Os dados foram analisados quali-quantitativamente, e interpretados à luz do método histórico-dialético. Os resultados revelaram unanimidade entre docentes, coordenadores/as e diretores/as sobre a importância da união da EA e CTSA e uso do EPP no ensino das ciências naturais. No entanto essa percepção de relevância não foi evidenciada pela escolha, da maioria (80%), por opções de atividades que incluíssem também conteúdos atitudinais, indutores da participação ativa na busca de novos padrões societários, indicando que os meios não atendem aos fins pretendidos para uma educação transformadora lastreada por conhecimento sociocientífico, evidenciando a necessidade do uso de metodologias que contemplem essa dimensão em escolas de Salvador, a exemplo da proposta neste estudo, o EPP que foi apontado, pelas três categorias investigada, como potencialmente relevante para propiciar a formação de indivíduos com letramento científico crítico, participativos, éticos, capacitados para a tomada de decisões informadas e socioambientalmente responsáveis. Conclui-se que essa pesquisa, para além do almeijado, pode contribuir para o despertar sobre o alinhamento das atividades pedagógicas com as intencionalidades das abordagens contemporâneas a fim de que os conhecimentos adquiridos se reverberem na sociedade para superação dos desafios educacionais e socioambientais.Item Espaços públicos na pandemia do coronavírus: reflexões sobre usos e apropriações na construção do direito à cidade(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2021-03-29) Bulhões, Rebeca Daltro Ferrari; Mourad, Laila Nazem (Orient.); Oliveira, Liana Silvia de Viveiros e (Coorient.)Lefebvre (2006) entende a produção do espaço como resultado da ação social. Este espaço é então submetido a uma série de processos, que podem modificar, reconfigurar ou manter sua forma e função. A cidade é um exemplo da produção do espaço e Santos (1985) desenvolve algumas categorias para melhor estudá-la: estrutura, forma, função e processo. A cidade possui duas esferas que abrangem seus espaços, a pública, que se refere àquilo que é coletivo, e a privada, que abriga aquilo que pertence a cada indivíduo (ARENDT, 2007). Dentro da esfera pública encontramos os espaços públicos: praças, ruas, parques etc. Neles acontece boa parte da vida da cidade, pois é onde são realizadas as trocas, encontros, disputas, conflitos etc. sendo também um dos espaços onde se expressa o direito à cidade (LEFEBVRE, 2001). Eles estão sujeitos às transformações estruturais da sociedade, fazendo-se assim importante estudar sua história e seu presente para melhor compreender seu processo de produção, cujas mutações são constantes. A pandemia do coronavírus, iniciada em 2019, alterou os modos de vida em que vivíamos até então e as medidas tomadas para conter a disseminação do vírus têm influenciado nossa economia, política, cultura e modo de vida. Com base nisso, nos perguntamos como os espaços públicos, seus usos e apropriações são afetados, especialmente ao nos depararmos com entraves ao pleno exercício do direito à cidade. Este trabalho busca refletir sobre as possíveis alterações que a pandemia do coronavírus tenha trazido no uso e na apropriação dos espaços públicos e como isso interfere no direito à cidade. Procura-se identificar as discussões levantadas durante a pandemia sobre os espaços públicos e refletir sobre a função e apropriação desses espaços nesse contexto e na sua relação com a história e discutir sobre o direito à cidade em tempos de pandemia. Assim, analisamos os espaços públicos através do método regressivo-progressivo de Lefebvre (2006), estudando o momento atual, depois retornando ao passado na tentativa de explorar suas transformações com o tempo e, por fim, retornando ao presente, agora buscando revelar aspectos e momentos que apontam no sentido da sua transformação. Tais estudos são importantes por conta das discussões que surgem nos últimos anos sobre o direito à cidade e os espaços públicos. Ao mesmo tempo, entender a situação que estamos vivendo contribui para pensarmos que estruturas e espaços públicos queremos após essa pandemia. Verificou-se então que a pandemia tem levado a processos de mudanças na estrutura, forma e função dos espaços das cidades e dos espaços públicos. As medidas usadas para conter o vírus tem implicado na redução de pessoas utilizando o espaço público e na restrição do pleno exercício do direito à cidade. A desigualdade e a segregação socioespacial construída ao longo da história contribuíram para as diferentes maneiras com que a população tem lidado com a pandemia, ao mesmo tempo, que se discutem questões sobre a tecnologia, a economia, a política, as relações público-privadas, os comportamentos sociais durante e no pós pandemia.Item Racismo ambiental e territorialidade: elementos para uma educação ambiental contra hegemônica nas escolas(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2022-03-31) Teixeira, Joice Pereira Andrade; Mourad, Laila Nazem (Orient.); Delaporte, Maya Constance Manzi (Coorient.)Essa pesquisa tem por objetivo contribuir nas discussões acerca do papel da Educação Ambiental crítica no espaço escolar sendo um significante instrumentalizador emancipatório para que alunos, educadores e toda a comunidade escolar atuem como um sujeito social que compreenda e desenvolva o seu perfil social pautado numa filosofia contra hegemônica ao analisar o contexto socioambiental vivido a partir do conhecimento acerca dos conceitos Racismo Ambiental, Territorialidade e suas proposições. Partindo de pressupostos teóricos metodológicos e da análise dos processos pedagógicos presentes no sistema educacional vigente, mostrar que não basta implantar novas diretrizes que prepare educação brasileira para o meio ambiente, mas sim que haja uma adequação significativa das propostas pedagógicas curriculares, didáticas e metodológicas para que tais conceitos sejam implementados e numa perspectiva crítica e decolonial. Considerando estes aspectos de extrema relevância social e acadêmica, buscou-se através da análise dos discursos de alunos e professores de duas escolas da rede pública de ensino localizadas em regiões periféricas da Cidade de Salvador-Ba, onde as políticas públicas não alcançam de maneira efetiva, compreender de que maneira a Educação Ambiental vem sendo implementada nas escolas pesquisadas e se os alunos já tiveram alguma aproximação com dois temas de grande relevância para a compreensão das maiores crises socioambientais do Brasil, são eles Racismo Ambiental e Territorialidade. Será reforçado que promoção de uma Educação Ambiental que tenha a criticidade como requisito principal do processo ensino aprendizagem torna significativo o conhecimento acerca das questões ambientais desmistificando a associação dos problemas socioambientais com questões culturais de povos tradicionais, periféricos, negros ou pobres mas sim, correlacionando as graves crises ambientais ao modelo de desenvolvimento pautado na acumulação de capital.Item Transformações no/do espaço urbano: agentes e estratégias do mercado imobiliário em Cruz das Almas, Bahia(UCSal - Universidade Católica do Salvador, 2022-04-29) Mota, Antonio Andrade; Mourad, Laila Nazem (Orient.)O presente trabalho consiste no resultado de uma pesquisa desenvolvida no período de 2018 a 2021 em Cruz das Almas, cidade localizada no Recôncavo da Bahia. Nesse percurso identificamos as transformações que ocorrem no espaço urbano a partir das ações do mercado imobiliário, entendendo que esse possibilita uma dinâmica sócio- espacial singular no espaço urbano dessa cidade. Foi possível levantar uma literatura pertinente ao tema deste trabalho, buscando ao mesmo passo sistematizar as informações coletadas em entrevistas e observações sistemáticas do objeto de pesquisa. Com estes desses dados pudemos descrever o tabuleiro que se apresenta a cidade de Cruz das Almas, desde os anos de 1950, quando o trapicheiro ainda representava o principal agente financeiro da cidade, contudo, dando maior ênfase a partir das mudanças ocasionados com a implantação da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2006) e a expansão de outros centros de ensino superior privados, a dinâmica imobiliária tomou o caminho no sentido de formar uma cidade mosaico. O trapicheiro agora são os agentes do mercado imobiliário, que atrelados a projetos urbanísticos promovem uma transformação significativa do espaço urbano dessa cidade, principalmente com a construção de condomínios e loteamentos residenciais. Neste cenário, construtoras e imobiliárias utilizando-se de recursos financeiro local, marcam o espaço urbano dessa cidade pequena, como um espaço de segregação, onde classes sociais menos favorecidas são desprovidas de infraestrutura social primária e longe do centro comercial gerador de empregos e renda. A cidade de Cruz das Almas, no Recôncavo da Bahia, tem o seu espaço urbano caracterizado como uma cidade em expansão, gerida por leis municipais e federais, com oferta de serviços e um comércio distinto, que a coloca como uma cidade pequena visivelmente em vias de expansão. Se observa a expansão da malha urbana de forma rápida, o que a caracteriza como uma cidade diferenciada em sua Região. Cruz das Almas é singular, é pequena, mas, mostra-se pujante e com um futuro possível de resolver parte de seus dilemas urbanos contemporâneos.Item Urbanismo tático: o direito à cidade e a produção do espaço(UCSal, Universidade Católica do Salvador, 2024-03-27) Romano, Bernardo Giesta; Mourad, Laila Nazem (Orient.)O cidadão pode mudar a cidade? Como isso seria possível? O direito à cidade é a possibilidade de o cidadão não só usufruir da cidade, mas também participar diretamente dela. O Urbanismo Tático, por sua vez, consiste em práticas participativas que permitem que as pessoas intervenham no ambiente urbano, através da ativação de espaços públicos por meio de intervenções imediatas de recuperação e redesenho urbano, de curto prazo e baixo custo, que possam transformar a cidade e orientá-la para uso e decisão da comunidade e torná-la mais “habitável”. Utilizando a cidade do Salvador, especificamente o Bairro do Comércio e seu entorno imediato, identificado como o maior eixo de convergência do fluxo populacional soteropolitano, indagamos se o urbanismo tático é realmente capaz de produzir o urbanismo cidadão e experenciar o direito à cidade. A escolha da abordagem teórica apresentada nesta dissertação está centralizada no Direito à Cidade e no Urbanismo Tático. A metodologia utilizada foi baseada na análise qualitativa, através da exploração de fontes documentais, pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo das iniciativas públicas e sociais atualmente praticadas nesse bairro, onde se realiza um comparativo de tais práticas com os conceitos teóricos mobilizados. As considerações finais apontam que o urbanismo tático é não a única medida de direito à cidade, mas certamente uma importante ferramenta metodológica participativa, que, por sua característica faseada, propõe uma solução transitória imediata. Nesse sentido, considero que a maioria das iniciativas atualmente existentes no Bairro do Comércio não se configuram propriamente como urbanismo, à exceção do Projeto Re(tintas), que é um verda- deiro manifesto de como ações de baixo custo e muita criatividade podem estimular o direito à cidade e promover uma verdadeira transformação.