Agricultura urbana em territórios populares da Região Metropolitana de Salvador: Uma prática contra-hegemônica?

creativework.keywordsPlanejamento Urbano e Regional/Demografia
creativework.keywordsTerritorialização e Desenvolvimento Social
creativework.publisherPlane Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
creativework.publisherTerritório, Ambiente e Sociedade
dc.contributor.authorSantana, Scheila Bulhões
dc.contributor.authorDelaporte, Maya Constance Manzi (Orient.)
dc.date.accessioned2025-05-05T13:10:10Z
dc.date.available2025-05-05T13:10:10Z
dc.date.issued2022-09-30
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como objetivo geral identificar e analisar os elementos contra-hegemônicos presentes na agricultura urbana realizada em assentamentos populares da Região Metropolitana de Salvador (BA), observando a sua relevância quando avaliado no contexto nacional e sua influência sobre a humanidade indo contra ao movimento capitalista na sociedade. Dessa forma, procurou-se identificar práticas contra-hegemônicas e as possíveis implicações socioambientais de uma agricultura urbana nos territórios populares de Salvador. Além de trazer questões acerca de práticas agrícolas no espaço urbano que possam contribuir com a transformação das cidades em espaços de vida mais dignos e sustentáveis, com o estímulo a atividades que recriam condições para que se restabeleçam relações de reciprocidade, cuidado e respeito entre sociedade e natureza, oportunizando as práticas ecologicamente sustentáveis e socialmente emancipatórias de grupos historicamente marginalizados. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas com moradores e lideranças de comunidades envolvidas em agricultura urbana na forma de quintais produtivos individuais ou de hortas urbanas comunitárias. Os resultados da pesquisa demonstram que as atividades relacionadas com a produção de alimentos fazem parte do cotidiano coletivo dos habitantes de assentamentos populares, as quais contribuem para a concretização do direito à cidade no sentido de criar “novos” espaços urbanos onde seja possível. Desse modo, abrem-se oportunidades para que grupos sociais subalternizados desenvolvam modos de vida mais autônomos, dignos, inclusivos, saudáveis e sustentáveis, demonstrando que as hortas impactaram de maneira positiva, sendo então favorável sua execução. Os resultados da pesquisa também demonstram que os processos desenvolvidos pelos agricultores podem potencializar sentimentos contra-hegemônicos, colaborando com a formação de uma estrutura com capacidade de incentivar a manutenção do seu próprio lugar, desenvolvendo atividades próprias, mesmo sob forte influência da globalização. Além de mostrar que os quintais produtivos, apesar da sua dimensão individualizada, em comparação com as hortas comunitárias, também constituem um passo importante em direção à construção de comuns urbanos, já que a própria dinâmica da agricultura de pequeno porte se orienta para práticas de compartilhamento, reciprocidade e cuidado do Outro, humano e não humano.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5555
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal, Universidade Católica do Salvador
dc.subjectHortas urbanas
dc.subjectAgricultura urbana
dc.subjectDireito à cidade
dc.subjectComum
dc.subjectAssentamentos populares
dc.subjectPráticas contra-hegemônicas
dc.titleAgricultura urbana em territórios populares da Região Metropolitana de Salvador: Uma prática contra-hegemônica?
dc.typeDissertação

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