Desafios para comunicação acústica animal em ambientes com ruído: o que sabemos sobre adaptação em anfíbios?

dc.contributor.advisor-co1Forti, Lucas Rodriguez
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.advisor1Peres, Marcelo César Lima
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee1Benati, Kátia Regina
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.contributor.referee2Napoli, Marcelo Felgueiras
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.creatorSampaio, Maria Rita de Melo
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2021-02-18T19:32:46Z
dc.date.available2021-02-18
dc.date.available2021-02-18T19:32:46Z
dc.date.issued2020-12-10
dc.description.resumoA comunicação acústica em ambientes com ruídos naturais intensos e constantes pode ser um grande desafio para os animais. Para que interações sociais aconteçam de forma eficiente, os sinais acústicos passam por pressões seletivas para mudanças tanto em escala evolutiva, como ecológica. Dessa forma, é esperado que os sinais acústicos emitidos por um animal tenham fortes relações com as características do ambiente onde eles são produzidos. Essa premissa tem sido chamada de hipótese de adaptação acústica e ainda é pouco estudada como um potencial mecanismo de maximização de transmissão de sinais em anfíbios Neotropicais. Em nosso trabalho nós estudamos o canto de anúncio de uma espécie de anuro que ocupa riachos da Mata Atlântica brasileira e avaliamos a relação de suas propriedades acústicas com a intensidade de ruído abiótico (corredeiras) e com a duração de sinais conflitantes e intermitentes produzidos por heteroespecíficos sincrônicos. Para isso gravamos um total de 54 machos da espécie Crossodactylus caramaschii, utilizando microfones com ajustes de ganho padronizados para caracterizar a amplitude de ruído de fundo em cada gravação. Nós utilizamos modelos lineares de efeitos mistos para entender o papel desses efeitos, além do tamanho do corpo e temperatura do ar sobre as diferenças acústicas entre indivíduos controlados por localidade (dado às diferenças geográficas nos sinais acústicos dentro da espécie). Em nossos modelos achamos relações significativas entre amplitude do ruído abiótico e a duração do canto de anúncio da espécie, sendo que vocalizações mais longas foram registradas em ambientes com maior amplitude de ruído das corredeiras. A duração total de sinais heteroespecíficos foi negativamente relacionada com a amplitude espectral dos cantos de anúncio. Nós sugerimos que o estreitamento da amplitude espectral possa ser uma estratégia para superar o mascaramento e ampliar a indução auditiva pelos receptores. Nosso trabalho gera evidências do funcionamento da hipótese de adaptação acústica e traz novas perspectivas para aumentar nossa compreensão sobre o papel do ambiente na modelação do comportamento.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/prefix/3573
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Católica do Salvadorpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentPró-Reitoria de Graduação (PROGRAD)pt_BR
dc.publisher.initialsUCSALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHipótese da adaptação acústicapt_BR
dc.subjectAnurapt_BR
dc.subjectRuído de fundopt_BR
dc.subjectBioacústicapt_BR
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCiências Biológicaspt_BR
dc.subject.cnpqCiências Biológicaspt_BR
dc.titleDesafios para comunicação acústica animal em ambientes com ruído: o que sabemos sobre adaptação em anfíbios?pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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