Percepção corporal sobre a pessoa gorda em contextos socioculturais: uma pesquisa teórico-documental

creativework.keywordsCiências da Saúde
creativework.keywordsPsicologia
creativework.publisherPró-Reitoria de Graduação
creativework.publisherCurso de Psicologia
dc.contributor.authorJesus, Lavínia Vila Verde Brito de
dc.contributor.authorHide, Eurides Simões Soares (Orient.)
dc.contributor.authorAndrade, Gilvânia Moreira de (Membro da Banca)
dc.contributor.authorSantos, Jeferson Paulo Nunes (Membro da Banca)
dc.date.accessioned2025-09-01T19:27:50Z
dc.date.available2025-09-01T19:27:50Z
dc.date.issued2025-06-17
dc.description.abstractEsta pesquisa teórico-documental investiga a percepção corporal sobre a pessoa gorda, com ênfase na mulher, em contextos socioculturais. Partindo do aumento significativo da população obesa – 650 milhões de adultos, segundo a OMS (2024) –, o estudo analisa a gordofobia como uma forma de discriminação estrutural que estigmatiza corpos gordos, associando-os a negligência, doença e fracasso moral. A metodologia qualitativa combinou revisão narrativa da literatura (2019-2024) e análise documental de comentários em postagens do Instagram, utilizando descritores como "gordofobia", "corpo gordo"; e "invisibilidade". Os resultados revelam que representações sociais e mídia reforçam estereótipos que vinculam magreza à saúde e à virtude, enquanto corpos gordos são patologizados e marginalizados. As redes sociais atuam como espaços ambivalentes: reproduzem opressões, mas também possibilitam resistências, como evidenciado pelos movimentos plus-size. Entre os fatores de adoecimento psíquico identificados estão transtornos alimentares (compulsão, bulimia), depressão e ansiedade, agravados por discriminação familiar, laboral e médica. Destaca-se a interseccionalidade, onde mulheres negras e de baixa renda sofrem dupla opressão pela combinação de gordofobia, machismo e racismo. A análise empírica no Instagram evidenciou disparidades significativas: 83% dos comentários sobre uma mulher preta gorda foram negativos e focados em corpo e raça, enquanto perfis brancos tiveram maior aceitação. Conclui-se que a gordofobia é perpetuada por discursos biomédicos reducionistas, políticas públicas que culpabilizam indivíduos e práticas institucionais excludentes. Urge desconstruir paradigmas normativos e promover abordagens inclusivas que priorizem o bem-estar integral além do peso.
dc.identifier.urihttps://ri.ucsal.br/handle/123456789/5721
dc.language.isopt
dc.publisherUCSal, Universidade Católica do Salvador
dc.subjectGordofobia
dc.subjectPercepção corporal
dc.subjectEstigma social
dc.subjectInterseccionalidade
dc.subjectRedes sociais
dc.titlePercepção corporal sobre a pessoa gorda em contextos socioculturais: uma pesquisa teórico-documental
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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