Branquitude normativa na justiça brasileira persistência do racismo e resguardo de privilégios

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Date

2024-12-18

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UCSal, Universidade Católica do Salvador

Abstract

Este artigo investiga como o sistema judicial brasileiro reflete e perpetua o pacto da branquitude, contribuindo para o racismo estrutural e institucional que reafirma os privilégios de pessoas não negras. A pesquisa analisa a falta de representatividade de indivíduos negros no judiciário e como essa ausência afeta a luta por direitos dessa parcela da população. Apesar da diversidade étnica do Brasil, as altas instâncias do judiciário são, predominantemente, ocupadas por pessoas brancas, o que perpetua desigualdades. O artigo também discute o princípio da ausência, conforme abordado por Grada Kilomba e Frantz Fanon, enfatizando como a marginalização de pessoas negras é mantida. A análise inclui dados do CNJ que evidenciam a escassez de magistrados negros e a violência sistemática enfrentada pela população preta. Ao longo do texto, busca-se esclarecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade urgente de representatividade, explorando como o pacto narcísico entre indivíduos brancos impede a inclusão social e a promoção da igualdade racial.

Description

Keywords

Racismo, Branquitude, Raça, Igualdade racial

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